quinta-feira, 26 de março de 2009

Vigilância sanitária já fiscaliza produtos da semana santa

A Coordenação de Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), já iniciou a fiscalização da Operação Semana Santa, nos supermercados, feiras livres, peixarias e do comércio ambulante de palmito, para verificar a qualidade dos produtos típicos do período religioso, que neste ano será de 9 a 12 de abril, e conferir o prazo de validade e sua forma de apresentação.
Conforme o setor a fiscalização considerada de caráter educativo terá o seu foco no pescado e ovos de Páscoa. Sobre os ovos a orientação é que eles não poderão ser colocados à venda sem registro, amassados, avariados ou quebrados. Sobre o camarão é importante observar se a cabeça e as pernas estão bem presas, de consistência firme, cores adequadas para cada espécie e sem cheiro forte.
Quanto ao bacalhau é importante observar alguns aspectos, pois ele é um peixe salgado, seco e naturalmente preparado, e deve conservar todas as propriedades de um peixe fresco. Ao escolher uma peça inteira, o consumidor tem mais uma chance de perceber as características do tipo selecionado, além de verificar sua qualidade observando a espessura, a coloração, o peso e o cheiro. A umidade deteriora o peixe. Embora o sal seja importante na sua conservação, o excesso pode alterar o sabor e até mesmo o valor nutritivo do produto. A população deve rejeitar a peça que apresente muita umidade e excesso de sal, observando sempre se ele não apresenta sinais de contaminação por fungos e sujeiras.
A Vigilância também orienta o consumidor que adquirir o palmito em conserva, pois ele deve ficar atento aos rótulos, observar o registro do produto, a data de fabricação, data ou prazo de validade. No caso da apresentação em vidro, verificar também o lacre que garante que não foi violado. As latas não poderão ser comercializadas se estiverem amassadas ou estufadas.
O órgão adverte sobre os riscos de consumo do palmito sem registro. Com a exploração predatória, as plantas são, em sua maioria, extraídas da floresta nativa antes de sua frutificação. Não havendo a produção de sementes, que servem de alimento para diversos animais, sua disseminação e comercialização são prejudicadas. Além de contribuir para a extinção da espécie, o palmito clandestino, por ser processado sem atender às mínimas exigências sanitárias, representa sério risco saúde humana.
O palmito clandestino não recebe fiscalização em sua produção, portanto oferece risco à saúde das pessoas. Um dos exemplos é o botulismo, doença provocada pela bactéria “Clostridium botulinum” que pode ser encontrada no solo e entrar em contato com a planta durante sua extração. Essa bactéria produz uma toxina que provoca a doença que atinge o sistema nervoso e inclui sintomas como insuficiência respiratória, distúrbios visuais e de coordenação motora, fraqueza e pode deixar seqüelas ou até mesmo levar à morte.
O setor municipal também alerta os consumidores sobre a higiene e a limpeza dos trajes do vendedor, além da higiene dos pontos de venda, pois também são itens que devem ser observados. Aos estabelecimentos lembra que eles devem assegurar o direito à informação clara e adequada, com a especificação correta de quantidade, característica, composição e preço.
Quaisquer informações e dúvidas o setor atende pelo telefone 3177-7131. (Fonte: Prefeitura. Inserção: Paulo Roberto Maciel)

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