sexta-feira, 22 de maio de 2009

Suppin lança edital para licitação de infraestrutura do Polo Empresarial de Baixo Guandu




Willian Galvão se reuniu com o prefeito de Baixo Guandu, Lastênio Cardoso (à esquerda)

A Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial (Suppin), autarquia vinculada à Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), lançou o edital para licitação da primeira fase de execução das obras de infraestrutura do Polo Empresarial de Baixo Guandu. O valor total do empreendimento é de R$ 12,6 milhões.
O edital foi lançado durante uma cerimônia realizada, na quarta-feira (20), às 16 horas, na sala de reuniões da Suppin, situada na Praia do Canto, em Vitória, e contou com a presença do diretor-geral da Suppin, William Galvão Lopes, do prefeito de Baixo Guandu, Lastênio Cardoso, e da secretária de Desenvolvimento, Luciane Cardoso.
Projeto Urbanístico
A área, que foi doada pelo município à Suppin para instalação do empreendimento, tem 215.486,45 metros quadrados e está dividida em 82 lotes, com média de 1,5 a 2 mil metros quadrados cada. Está localizada no entroncamento da BR 259 (km 104) com a ES 446, em Baixo Guandu, no bairro Val Paraíso. Quarenta e uma empresas já se cadastraram interessadas em se instalar no polo e se informar sobre os procedimentos e providências que devem ser adotados.
A infraestrutura do empreendimento compreende a terraplenagem, a pavimentação das vias, drenagem pluvial e a construção das redes de abastecimento de água, de fornecimento de energia, e de esgotamento sanitário, além da iluminação pública e sinalização.
O licenciamento ambiental (licença prévia e licença de implantação) para o polo foi concedido pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) no final do mês passado.
Além do Iema, tem destaque no processo de implantação do polo de Baixo Guandu a participação da Agência de Desenvolvimento em Rede do Estado do Espírito Santo (Aderes), que contribuiu no desenvolvimento de estudos e projetos, nas visitas técnicas à área e no acompanhamento da elaboração do Plano de Controle Ambiental(PCA), que culminaram com a celeridade na obtenção do licenciamento para instalação do empreendimento.
Os principais objetivos do polo são o desenvolvimento empresarial do município, a geração de emprego e renda, o aumento da geração de receita e atração de empresas para o município e região, maior integração do meio empresarial, redução de impactos na zona residencial do município, interiorização do desenvolvimento no Estado, e consequentemente a descentralização do desenvolvimento.
Fases
A Suppin planeja executar as obras em três etapas. Na primeira fase, que tem o custo previsto de R$ 2,6 milhões, os trabalhos preparam uma área de aproximadamente 75.000 metros quadrados do polo, permitindo o uso de 36 lotes para instalação de empresas.
As obras devem criar 200 empregos, entre diretos e indiretos, e o cronograma prevê um prazo de seis meses para execução. O preço do metro quadrado dos lotes infraestruturados deverá ser comercializado a R$ 50,21. Após a conclusão da primeira fase, o polo proporcionará 300 novos postos de trabalho.
Nas próximas fases serão implantados os 46 lotes restantes nos outros 140.000 metros quadrados da área. As atividades a serem implantadas no polo contemplam os setores metalmecânico, da indústria de granito, cerâmica, moveleira, construção civil, comércio, serviços automotivos, locação de veículos e prestação de serviços.
O trabalho que a Suppin desenvolve para implantação de polos empresariais em alguns municípios segue as metas e propostas estabelecidas no planejamento denominado ‘Plano de Desenvolvimento do Espírito Santo 2025’, que o Governo adotou a partir de 2004 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social em todo o Estado, criando condições para que o processo de descentralização aconteça de forma sistemática.
Baixo Guadu
A economia de Baixo Guandu está baseada no plantio de café, arroz, milho e feijão, além da criação de gado leiteiro. A fruticultura, com o plantio de manga, também é muito importante. Destaque ainda para a produção de energia elétrica, com a Usina de Mascarenhas, uma das maiores do Estado.
Embora essa região tenha forte base agrícola, com estrutura produtiva focada no café Conilon, algumas oportunidades de investimentos podem ser identificadas, orientando a economia municipal para a vertente industrial. Estas oportunidades são: beneficiamento e industrialização do café, agroindústrias processadoras de polpas de frutas, indústrias de alimentos em geral, confecções, e, finalmente, extração e beneficiamento de rochas ornamentais, atividade esta já plenamente explorada e em processo de consolidação como mais um importante polo de rochas ornamentais no Estado do Espírito Santo. (Inserida por Paulo Roberto Maciel. Fonte: Assessoria de Comunicação da Suppin)

Nenhum comentário: