sábado, 23 de maio de 2009

Presidente da Assinpol fala sobre denúncia de escuta telefônica em Colatina


O presidente da Associação dos Investigadores da Polícia Civil do Estado do Espírito Santo (Assinpol), Antonio Garcia Fialho Júnior, participou da tribuna livre no dia 18 de maio, na Câmara Municipal de Colatina (CMC). Ele falou sobre a denúncia feita pela Assinpol à Corregedoria da Polícia Civil de que estão sendo feitas escutas telefônicas clandestinas na cidade. Além disso, Fialho respondeu a alguns questionamentos feitos pelos vereadores com relação a este assunto.
A denúncia feita pela Assinpol diz que existe uma central clandestina de interceptação telefônica nas dependências do Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), que essas escutas são feitas por um estagiário e que elas não têm autorização da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) do Espírito Santo para acontecer. E segundo uma lei que disciplina toda a questão de escuta telefônica, tem que haver esta licença.
Apesar disso, o chefe do Departamento de Polícia Judiciária de Colatina (DPJ), Olair José dos Santos, explicou na sessão de 11 de maio que as escutas são feitas dentro da lei, respaldadas pelo Poder Judiciário. Ele disse também que este setor funciona no Sanear porque não há espaço nas dependências da delegacia e que o local foi cedido pelo então prefeito Guerino Balestrassi. Mesmo tendo conhecimento das palavras do chefe do DPJ, Fialho falou que isto que continua ocorrendo está completamente fora da lei e que a Corregedoria ainda não fez nada com relação a isto. "Não foi feito nada porque querem jogar pra debaixo do tapete uma coisa que é irregular e que continua acontecendo aqui em Colatina", afirmou o presidente da Assinpol.
Após explicar esta situação, Fialho respondeu as perguntas feitas pelos vereadores Wady José Jarjura (PDT), Genivaldo Lievore (PT), Marlúcio Pedro do Nascimento (PSB) e Olmir Castiglioni (PSDB). Todos queriam mais esclarecimentos sobre o assunto e foram prontamente atendidos. Para finalizar, o investigador pediu a ajuda de todos os vereadores para que este assunto seja resolvido e que eles peçam á Sesp informações mais completas sobre as ações realizadas para resolver este caso. O presidente da Casa, vereador Sérgio Meneguelli (PSDB), agradeceu a presença de Fialho para explanar sobre os motivos da denúncia. (Inserida por Paulo Roberto Maciel. Fonte: Cristiane Salume, da Assessoria de Imprensa da CMC)

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