quarta-feira, 9 de setembro de 2015

MISERICÓRDIA: Papa Francisco pede apoio das paróquias e mosteiros na acolhida aos refugiados

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Nas palavras, antes da oração do Angelus do último domingo (6/09/2015), o Papa Francisco realizou um apelo a toda a Igreja na Europa: que “cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa hospede uma família, começando da minha diocese de Roma”.
Queridos irmãos e irmãs,
A Misericórdia de Deus é reconhecida por meio de nossas obras, como nos testemunhou a vida da beata Madre Teresa de Calcutá, que ontem comemoramos o aniversário da morte.
Diante da tragédia de dezenas de milhares de refugiados que fogem da morte por causa da guerra e da fome, e estão a caminho rumo a uma esperança de vida, o Evangelho nos chama, nos pede para sermos “próximos”, dos mais pequenos e abandonados. A dar-lhes uma esperança real. Não só dizer: “Coragem, paciência …!”. A esperança cristã é combativa, com a tenacidade de quem vai a um destino seguro.
Portanto, nas imediações do Jubileu da Misericórdia, faço um apelo às paróquias, comunidades religiosas, aos mosteiros e santuários de toda a Europa para expressar a realidade do Evangelho e acolher uma família de refugiados. Um gesto concreto em preparação para o Ano Santo da Misericórdia.
Cada paróquia, cada comunidade religiosa, cada mosteiro, cada santuário da Europa hospede uma família, começando da minha diocese de Roma.
Dirijo-me a meus irmãos bispos da Europa, verdadeiros pastores, para que nas suas dioceses apoiem este meu apelo, recordando que a Misericórdia é o segundo nome do Amor: “Tudo o que fizestes a um só destes meus irmãos pequenos, o fizestes a mim” (Mt 25, 40).
Também as duas paróquias do Vaticano acolherão nestes dias duas famílias de refugiados. (Fonte: www.diocesedecolatina.org.br )

NOTA DO BLOG WWW.REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM:
O Papa Francisco, sem dúvida alguma, tem um carisma enorme junto aos católicos e também aos não católicos. Não me sai da cabeça a sua simplicidade na visita ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Ao optar por ser transportado num popular automóvel de mil cilindradas, causou a alegria do povão que se aproximou para o contato pessoal. Estive no Rio na época e pude sentir "in loco" o carinho de todos pela simplicidade e desapego de Francisco. Agora mais recentemente ele acena com a possibilidade de fiéis católicos terem simplificados os processos de nulidade do casamento, nos casos contemplados pela lei eclesiástica. Há poucos dias também falou sobre a abertura da Igreja para ouvir as mulheres que tiveram algum envolvimento com aborto. Realmente, o Papa Francisco, com suas atitudes simples, generoasas e fraternas tem sido um presente para o mundo atual. Merece o Prêmio Nobel da PAZ. (Texto: Paulo R. Maciel)




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