terça-feira, 27 de setembro de 2016

SAÚDE: Anvisa libera novos medicamentos para gota e convulsões em crianças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento para o tratamento de gota, o Zurampic® (lesinurade). O remédio é indicado para o tratamento da hiperuricemia associada à gota em combinação com um inibidor da xantina oxidase em pacientes acima de 18 anos. A gota é uma condição metabólica que, na maioria dos pacientes, é resultado da excreção inadequada do ácido úrico, levando à hiperuricemia e deposição de cristais de urato nos tecidos do corpo.  O medicamento será fabricado pela empresa Hovione Limited, localizada na Irlanda, e a titular do registro do medicamento no Brasil será a empresa Astrazeneca do Brasil Ltda. Ação - A terapia combinada com lesinurade e um inibidor da xantina oxidase e age tanto na excreção quanto na produção do ácido úrico, proporcionando uma abordagem de duplo mecanismo que efetivamente reduz o ácido úrico sérico e permite que um número significativamente maior de pacientes atinjam e mantenham as metas do tratamento para o controle da doença. Prioridade para inéditosA Anvisa tem dado prioridade para análise de medicamentos novos no País para  aumentar as opções de tratamento disponíveis. Com isso, medicamentos inéditos ou genéricos inéditos podem entrar no mercado em menor tempo. Recentemente, por exemplo, a agência aprovou um novo produto biológico para o tratamento da hemofilia.   Anvisa autoriza novo remédio para convulsões em crianças - A Anvisa também aprovou um novo medicamento para o tratamento auxiliar das convulsões associadas com a síndrome de Lennox-Gastaut. O remédio é indicado para crianças acima de 4 anos de idade e com mais de 18kg e em adultos. Trata-se do Inovelon® (rufinamida), que será fabricado pela empresa Bushu Pharmaceuticals Limited, localizada no Japão. A titular do registro do medicamento no Brasil será a empresa Esai Laboratórios Ltda., localizada em São Paulo (SP). A síndrome de Lennox-Gastaut (LGS) é uma das formas mais raras e graves de epilepsia na infância. A doença afeta crianças com idade entre 1 e 8 anos e continua a se manifestar na idade adulta. Prioridade - A Anvisa tem dado prioridade para análise de medicamentos novos no País para aumentar as opções de tratamento disponíveis. Com isso, medicamentos ou genéricos inéditos podem entrar no mercado em menor tempo. Recentemente, por exemplo, a agência aprovou um novo produto biológico para o tratamento da hemofiliaFonte: Anvisa

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