sábado, 10 de dezembro de 2016

RECORDAÇÕES DE REVISTINHAS DE WALT DISNEY E DE VILA VELHA/ES

Texto: Repórter, radialista e blogueiro Paulo Maciel 09-12-2016./// Fotos: 1) Reprodução de imagens da TV por Paulo Maciel e 2) Arquivo de família (Paulo, Gilson e Jandilson)
Neste mês (15 de dezembro) comemora-se o cinquentenário da morte de Walt Disney, desenhista, caricaturista, artista plástico, empresário, produtor cinematográfico, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor, filantropo, entre outras qualificações. Nunca vou me esquecer do "momento mágico" da aquisição das primeiras revistas (gibis), quando criança, na banca da Praça Duque de Caxias, em Vila Velha/ES. Era a dedicação ao estudo na Escola Vasco Fernandes Coutinho e, nas horas de lazer, ler as historinhas de Disney. As peripécias do Pato Donald, seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho, Margarida, Tio Patinhas, Mickey, Minie, Peninha, Professor Gavião, Zé Carioca, entre outros, estão gravadas em meu imaginário. Até o odor caracterísco das revistinhas me marcavam bastante.
Foi uma época deveras muito significante para minha vida. Além do estudo e dos gibis, tinha a família, os amigos, a "professorinha marcante" do amor platônico, as missas no Santuário Divino Espírito Santo (inclusive com uma música característica vinda dos alto falantes que convidava suavemente para a igreja), os balões de papel, as raias (ou pipas), a Prainha e a Praia da Costa, o medo das cobras, os pés de jamelão, as mortes por contato com fios elétricos da rede, os afogamentos no "trampolim" da Sereia, os alagamentos nos tempos chuvosos, os mosquitos e os cortinados, o Convento da Penha, o fogão a querosene, as compras na mercearia da Toca, as bisnagas da Confeitaria Atlântica, os lampiões e lamparinas, os chocolates da "Garoto", os militares do Exército e da Marinha, o impacto da notícia da morte paterna, os raros presentes, as viagens para Vitória... Era, realmente, um tempo muito fértil... e inocente.

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