segunda-feira, 31 de agosto de 2015

TURISMO: De Colatina/ES a Trindade/GO, 24 horas de viagem rumo ao “Divino Pai Eterno”

Texto e selfies: Paulo R. Maciel para o blog WWW.REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM
Pude conhecer a cidade de Trindade, no estado de Goiás, neste fim de mês de agosto de 2015, ao participar de uma excursão que saiu de Colatina na quarta-feira (26/08) e retornou nesta segunda-feira (31/08). Por pouco mais de R$ 600,00, cerca de trinta turistas católicos fizeram sua viagem de fé para visitar e orar nas igrejas trindadenses, principalmente no Santuário Basílica Divino Pai Eterno, o templo principal e mais espaçoso da cidade da região Centro-Oeste. A excursão foi comandada pelo comerciante e motorista aposentado José Lacerda, do  bairro Santa Helena (telefone 99870-1522). E valeu a pena visitar a acolhedora e famosa cidade, mantida praticamente pela devoção ao Divino Pai Eterno, onde as missas de fim de semana reúnem centenas ou milhares de peregrinos e romeiros das mais diferentes partes do país. Assisti a duas missas, uma na quinta-feira (27) e outra no sábado (29), esta última presidida pelo padre Robson, religioso da Congregação Redentorista que é muito amado pelos fiéis. Um novo santuário, bem mais espaçoso que o atual, está na fase inicial de construção. A viagem de ônibus Colatina-Trindade tem a duração de 24 horas, podendo se estender um pouco mais dependendo dos engarrafamentos no trânsito e das paradas para lanche, descanso, uso de toalete e abastecimento. Saímos do Centro de Colatina por volta das 8h. Conforme o roteiro da longa viagem, o ônibus passou no início, entre outras cidades, por  Baixo Guandu/ES, Aimorés/MG, Resplendor/MG (onde tivemos a primeira parada para lanche) e Naque/MG (com nova parada em churrascaria para almoço e uso de toalete, por volta do meio-dia). De volta ao coletivo, DVDs de filmes, missas ou músicas animaram os viajantes. Passamos, então,  ainda no território mineiro, por Ipatinga, Timóteo, Coronel Fabriciano e João Monlevade (local de mais uma parada, para higienização do carro e descanso). Ao redor da Capital de Minas Gerais (Belo Horizonte), passamos por volta das 18h e enfrentamos um grande e demorado engarrafamento de trânsito. Às 20h jantamos numa lanchonete de Maquiné, e, na madrugada, fizemos lanche às 2h de quinta-feira em Paracatu, ainda em Minas. Às 6h30min, passamos por Abadiânia, agora já no estado de Goiás, onde o ônibus fez uma parada estratégica para abastecimento de combustível. Passamos também por Anápolis e Goiânia, antes de chegar a Trindade, o que ocorreu às 9h da manhã. O município goiano tem pouco mais de 100 mil habitantes. Segundo as informações, entre Colatina e Trindade são 1.530km de extensão.Ficamos  hospedados durante três dias na Pousada São Geraldo Magela, com serviço de café da manhã, almoço e jantar. No comércio local, camisetas com estampa da imagem do Divino Pai Eterno custam a partir de R$ 10,00 e estatuetas e brindes têm preços variados. DVD com a gravação da missa televisada  em que o fiel participa custa entre R$ 10 a R$ 15,00. As missas principais são às 7h e 19h30min (sexta-feira), 7h e 17h30min (sábado), 6h, 8h, 10h, 15h e 17h30min (domingo). O site é www.paieterno.com.br e os telefones: (0xx62) 3505-1783 e 3506-4075. Na sexta-feira e no sábado, durante o dia, visitei Goiânia para conhecer um pouco mais a região, fazer compras e tirar fotos. Para chegar à capital goiana, recomenda-se pegar o ônibus articulado da linha 112 no terminal rodoviário de Trindade e fazer conexão no Terminal Padre Pelágio. Neste local, embarca-se no ônibus 001 do Eixo Anhanguera, que segue praticamente por um corredor exclusivo até a capital. A viagem custa R$ 1,65 e tem a duração de cerca de uma hora e meia. Eu saltei nas imediações da Avenida Goiás. Para retornar a Trindade, pega-se o mesmo ônibus articulado 001 do Eixo Anhanguera (que corta toda a área central de Goiânia nos sentidos de ida e volta) seguindo até ao Terminal Padre Pelágio e, então, faz-se a conexão com  o 112 até à cidade do Divino Pai Eterno (ponto final). O que me chama bastante a atenção é o número de pessoas que ingressam no ônibus em vários pontos da linha em busca de recursos para o seu sustento. Vi músico apresentando suas canções ao violão, deficiente vendendo doces para se manter, representante de casa de tratamento de dependentes químicos e vendedores em geral. A gente se sensibiliza, mas não é possível disponibilizar dinheiro para todos que aparecem. No fim, acabei comprando um objeto para ajudar um desses nossos irmãos.      


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