Solenidade Alusiva à Alteração da Lei Geral de Telecomunicações
Foto: Alan Santos/PR
Meta é levar internet às regiões distantes e interior do país
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O
presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da solenidade
alusiva à alteração da Lei Geral de Telecomunicações no Palácio do Planalto. Na semana passada, o presidente sancionou
sem vetos a Lei 13.879 que trará modernidade para o setor e facilitará
investimentos em banda larga.
“Permitindo aqui mais um salto
nas telecomunicações e dessa forma nós podemos sonhar com um Brasil
melhor porque a comunicação é que realmente é o nosso elo entre o
presente e o futuro”, afirmou o presidente Bolsonaro.
A nova legislação permite às
concessionárias de telefonia fixa alterar a outorga de serviço de
concessão para autorização, como ocorre com as empresas de celular. A
autorização dá mais flexibilidade, dispensa a realização de concorrência
pública e permite maior investimento de empresas em infraestrutura de
banda larga.
“Isso tem uma implicação muito grande
no dia a dia das pessoas, porque isso significa que as empresas vão
começar a investir mais no Brasil. Se nada fosse feito, no final dessa
concessão, em 2025, possivelmente nós teríamos que assumir essa parte, o
que significa milhões de reais para manter todo esse sistema
funcionando”, explicou o ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações em entrevista ao Planalto.
“Com essa mudança de
legislação, nós damos às empresas maior capacidade de investimento. Isso
vai significar maior competitividade, significa para você aí menor
preço”, disse Marcos Pontes.
As empresas que optarem pela
migração deverão realizar investimentos direcionados para a expansão e a
melhoria da infraestrutura e da qualidade de acesso à Internet banda
larga com a implantação de rede de alta capacidade de comunicação de
dados em áreas remotas e a redução das desigualdades.
Durante a cerimônia, o ministério da
Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes,
destacou que a meta é fazer com que todo cidadão brasileiro tenha
conectividade, além de levar infraestrutura para as regiões onde não há
cobertura. Por isso, o novo modelo vai privilegiar o investimento em
banda larga.
“Isso significa a capacidade financeira
para que nós, no Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e
Comunicações possamos criar políticas públicas para levar comunicação
via banda larga para regiões distantes do País, onde não existe esse
interesse comercial atualmente. Isso vai significar mais educação; isso
vai significar mais capacidade mais capacidade no setor agrícola,
conectividade no campo; isso vai significar mais conectividade para a
saúde em regiões distantes. Isso vai significar um novo Brasil”,
ressaltou.
A ideia é modernizar a Lei anterior que
era de 1997, quando a internet e os aparelhos móveis ainda possuíam um
papel diferente do atual. Com a mudança, as empresas deverão investir na
chegada da internet. O ministro ressaltou, no entanto, que essa mudança
será gradual e que, a lei mantém a obrigatoriedade de continuidade de
fornecimento de telefonia fixa nas localidades atendidas.
“Esse novo marco, essa nova lei, ela
atualiza isso, traz, vamos dizer assim, a legislação para o mundo de
hoje, o mundo da banda larga. E com essa legislação, algumas coisas são
interessantes, em termos de investimento para o País”. O evento foi na terça-feira
(08/10/2019).
O próximo passo é a publicação de um
decreto para regulamentar a lei, trazendo as diretrizes para adaptação
do regime de outorgas e para os compromissos de investimento. O Marco
das Telecomunicações traz ainda a renovação do espectro e o mercado
secundário, que vão ajudar a ventilar o mercado reduzindo o peso
regulatório.
Acesse a íntegra da Lei nº 13.879Fonte: www.gov.br/planalto . Publicado: 08/10/2019 20h42; última modificação: 09/10/2019 - 20h46.
MANCHETE E TEXTO POSTADO POR: Repórter, radialista e blogueiro Paulo Maciel, de Colatina/ES, em suas páginas eletrônicas reporterpaulomaciel.blogspot.com e facebook.com/paulomacieldaradio (14-10-2019)
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