terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Feira de Vinil é realizada na rua Senador Atílio Vivacqua, em Colatina/ES

No último sábado, às 18 horas, o colatinense  que gosta de curtir alguma diversão diferente  foi prestigiar  a  I Feira de Vinil de Colatina, realizada  na calçada do Bar Marisquim, na Rua Senador Atílio Vivacqua, no centro da cidade. Segundo o organizador do evento, que tem o apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Cultura,  Cláudio Gouvea, aproximadamente 10 expositores  de Vitória  mostraram parte de suas relíquias
Tudo aconteceu em meio a muito som  em ambiente animado pelos Dj´s, Valdir e Tecy, que rolou até o início da madrugada. Parte da rua foi ocupada por aproxidamente 300 pessoas que foram ao evento que mostrou cerca de  6  mil “bolachões”  dos mais variados estilos musicais, para todos os gostos e bolsos,  colocados à venda a preços entre R$ 10  e R$ 60. 
Cláudio ressaltou que a  Feira é  voltada “para quem é amante, colecionador, usuário, consumidor de vinil e  também o curioso que  quisesse participar. Quem ainda nunca viu  o vinil  de perto, nunca ouviu música dele, teve a oportunidade de conhecer.  Foi gratuita, aconteceu num sábado, num lugar agradável, como uma calçada, bem ao ar-livre, e tudo com muita descontração e bate-papo para relaxar em um momento tão delicado que estamos vivendo com o Rio Doce. As trocas também  aconteceram”.
O organizador  disse que o evento foi uma oportunidade de ouvir  muita coisa legal e que quem ainda não conhecia pôde comprovar a qualidade do vinil em relação às mídias digitais como o CD e o DVD por exemplo. 
Uma boa notícia  também é que a Feira será itinerante, o que vai dar a oportunidade para que  pessoas de outros bairros possam  conhecer.  A intenção é divulgar o vinil, mostrar um produto que por muitas décadas perdeu o seu lugar para  as mídias digitais, mas que está retornando com  força em todo o mundo.
“O gosto pelo vinil está bombando pelo mundo e muita gente está  lançando novos trabalhos com ele. No Brasil podemos citar  entre eles,  Capital Inicial, Gilberto Gil, Jorge Benjor, Gal Costa, Pitty, Planet Hemp,  Ira, tudo pela Polysom, a única gravadora de vinil do Brasil, localizada  no Rio de Janeiro”, frisou Cláudio. 
Segundo ele, está havendo um crescimento mundial  pela  procura do vinil, principalmente pela internet. No Brasil a produção cresce  60% ao ano. Os jovens são os que mais estão aprendendo a gostar e as feiras estão possibilitando  o conhecimento e o acesso.
As feiras de vinil também estão em alta Espírito Santo. Hoje são em torno de 20 por ano e são  promovidas por grupos de amigos que  se reúnem para curtir o som.  Em Colatina, há vários colecionadores  e dois lugares para curtir. Além do Bar Marisquim, tem ainda o Kaverna´s  (encontro é na quinta-feira), no bairro Maria das Graças.  
O que é 
O disco de vinil  também conhecido como Long Play (LP),  é uma  mídia desenvolvida  a partir  do final da década de 40 para a reprodução musical que usa um material plástico chamado vinil (feito de PVC), usualmente de cor preta que registra informações de áudio que podem ser reproduzidas através   de um toca-discos.
Possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário.  Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico, que é posteriormente amplificado e transformado em som audível. Fonte: www.colatina.es.gov.br .

Nenhum comentário: