sábado, 5 de dezembro de 2015

Prefeitura de Colatina/ES alerta sobre dengue, zica e chikungunya

Na tarde de sexta-feira (04/12/2015), o prefeito de Colatina Leonardo Deptulski se reuniu com membros da Defesa Civil, Secretaria de Saúde, Vigilância Ambiental, Sanitária e Epidemiológica para discutir e passar para a imprensa a real situação dos casos de dengue, zica e a chikungunya no município.
O alerta partiu devido ao aumento no número de casos registrados nos últimos meses, e um agravamento de 30% de focos encontrados, devido ao armazenamento de água nas residências no mês de novembro.
“A situação é muito preocupante, estamos vivendo um problema envolvendo água e o armazenamento nas residências, tem causado outro problema, a dengue. Precisamos unir forças para acabar com os focos do mosquito na cidade e consequentemente eliminar os riscos do zyca vírus, que tem alarmado, principalmente as gestantes”, afirmou o prefeito Leonardo em coletiva.
Segundo dados da Vigilância Epidemiológica, até novembro, 446 casos de dengue foram notificados, 133 confirmados, dois casos notificados de zika e 10 suspeitos.
De acordo com a Secretária de Saúde Débora Gatti Carvalho, o município já começou a traçar um plano para uma ação emergencial para se colocado em prática nos próximos dias.
“Estamos reunindo agentes de saúde, endemia, entidades, professores, alunos, garis, igrejas e associações de moradores para fazer uma mobilização em toda sociedade. Na próxima semana passaremos a toda população um plano de ações a serem executadas no combate ao mosquito”, afirmou Débora.
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SAIBA COMO EVITAR A DENGUE, A ZIKA E A CHIKUNGUNYA

04/12/2015 - A dengue, a zika e a chikungunya são três doenças que circulam no Brasil transmitidas pelo mesmo vetor: o mosquito Aedes aegypti. Todas elas têm as mesmas características sintomáticas: febre alta, dor no fundo dos olhos, vermelhidão na pele, coceira e distúrbios gástricos. A automedicação pode ser perigosa, principalmente em casos de dengue.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, indica que, após os primeiros sintomas, o paciente deve buscar uma unidade de saúde para orientações. “Se o paciente começar a ter qualquer um desses sintomas, ele primeiro deve evitar o uso de medicação sem indicação médica, principalmente para baixar a febre, deve reforçar o consumo de líquidos e procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS). Caso seja durante o final de semana, ele deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento”, disse o secretário.
Medicamentos compostos por ácido acetilsalicílico podem agravar a doença. “Não se faz uso de ácido acetilsalicílico no caso dessas doenças. Esse medicamento, amplamente usado pelos brasileiros, pode trazer problemas de disfunção circulatória e levar a quadros hemorrágicos”, explica Nardi. “Quando diagnosticadas e tratadas ainda no início, a dengue, a zika e a chikungunya tem bom prognóstico e geralmente são curadas sem apresentar evoluções mais graves ou sequelas”, disse o secretário.
Eliminação do mosquito
A melhor forma de prevenir essas doenças é a eliminação do vetor, ou seja, eliminar o mosquito. Como não existem vacinas ou medicamentos que impeçam a contaminação, é necessário diminuir a quantidade de mosquitos que circulam nos ambientes. Para isso, é fundamental eliminar os criadouros do Aedes aegypti, que coloca seus ovos em recipientes com água parada. O cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos.
Eliminar garrafas, sacos plásticos e pneus velhos que ficam expostos à chuva, além de tampar recipientes que acumulam água como caixas d'água e piscina, são fundamentais para esse controle.
Para chamar atenção sobre a importância da limpeza para a eliminação dos focos do Aedes aegypti, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da faxina – Não dê folga para o mosquito da dengue". A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do mosquito.
Campanha Sábado da faxina – Não dê folga para o mosquito da dengue
Para chamar atenção sobre a importância da limpeza para eliminação dos focos do Aedes aegypty, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Sábado da faxina - Não dê folga para o mosquito da dengue". A ideia é que toda a população dedique um dia da semana para verificar todos os possíveis focos do mosquito, fazendo uma limpeza geral em sua residência e impedindo a reprodução do Aedes.
A reprodução do Aedes aegypti costuma ser mais intensa durante o verão. O mosquito não escolhe o bairro ou casa para se reproduzir. Ele precisa apenas de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação deve ser feito por todos. A principal ação para prevenção dessas doenças é evitar o nascimento do mosquito da dengue, já que não existem vacinas ou medicamentos que combatam a contaminação.
Em 45 dias, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. É bom lembrar que o ovo do mosquito pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Se a área receber água novamente, o ovo ficará ativo e poderá atingir a fase adulta em poucos dias. Por isso, após eliminar a água parada, é importante lavar os recipientes com água e sabão. Fonte: Site da Prefeitura de Colatina e Blog da Saúde

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