LITURGIA DA PALAVRA (DEUS NOS FALA). 1ª SEMANA DO TEMPO COMUM. Cor litúrgica: Branca. Dia de Santo Antão, Pai da Vida Monacal. 5a-f., 17-01-2019. 1ª Leitura: Leitura da Carta aos Hebreus (Hb 3,7-14): "Tornamo-nos companheiros de Cristo, contanto que mantenhamos firme até o fim a nossa confiança inicial." Salmo Responsorial (Sl 95,6-7.8-9.10-11 (R: 8)): "R: Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: não fecheis os vossos corações." Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 1,40-45): "'Se queres, podes limpar-me!'” FONTE: Sitenovaalianca.com.br. EDIÇÃO DE TEXTO, FILMAGEM E LEITURA: REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE COLATINA/ES, PARA SUAS PÁGINAS NA WEB: paulo roberto maciel (canal no youtube), reporterpaulomaciel.blogspot.com e facebook.com/paulomacieldaradio (16-01-2019)
SANTO DO DIA 16/01: SANTO ANTÃO (Fonte: cleofas.com.br )
Este santo viveu durante os séculos III e IV. Foi um dos primeiros monges a retirar-se ao deserto para viver entregue ao jejum e à oração. A Igreja conhece sua história graças ao seu biógrafo São Atanásio.
“Quando visitávamos Santo Antão nas ruínas onde vivia escutava tumulto, muitas vozes e o choque de armas. Também viam que durante a noite apareciam bestas selvagens e o santo combatia contra elas através da oração”, conta Atanásio.
Numa certa ocasião, aos seus 35 anos,
Santo Antão decidiu passar a noite sozinho numa tumba abandonada. Então
apareceu ali um grupo de demônios e o feriram. Os arranhões do demônio
lhe impediram levantar-se do chão. O ermitão comentava que a dor causada
por essa tortura demoníaca não podia ser comparada com nenhuma ferida
causada pelo homem.
No dia seguinte, um amigo seu o
encontrou e o levou ao povoado mais próximo para curá-lo. Entretanto,
quando o santo recuperou os sentidos pediu ao seu amigo que o levasse de
volta à tumba. Ao deixá-lo, Santo Antão gritou:
“Sou Antão e aqui estou. Não fugirei de
suas chicotadas e de nenhuma dor ou tortura me separará do amor de
Cristo”. São Atanásio relata que os demônios retornaram e ocorreu o
seguinte:
Escutou-se uma trovoada, parecia o
barulho de um terremoto, que sacudiu o lugar inteiro e os demônios
saíram das quatro paredes em formas monstruosas de animais e répteis. O
lugar desta maneira ficou cheio de leões, ursos, leopardos, touros,
serpentes, víboras, escorpiões e lobos. O leão rugia, querendo atacar; o
touro se preparava para atacar com seus chifres; a serpente se
arrastava procurando um lugar de ataque e o lobo rosnava ao redor dele.
Todos estes sons eram assustadores.
Embora Santo Antão arquejasse de dor,
enfrentou os demônios dizendo: “se vocês tivessem algum poder, bastava
que somente um de vocês viesse, mas como Deus os criou fracos, vocês
querem me assustar com a quantidade de demônios: e o que comprova a sua
debilidade é que adotaram a forma de animais irracionais”.
“Se forem capazes, e se tiverem recebido
um poder de ir contra mim, ataquem-me de uma vez. Mas se não são
capazes, porque me perturbam em vão? Porque minha fé em Deus é meu
refúgio e a muralha que me salva de vocês”.
De repente, o teto do lugar foi aberto e
uma luz brilhante iluminou a tumba. Os demônios desapareceram e as
dores pararam. Quando percebeu que Deus o salvou, ele rezou: “Onde
estavas? Por que não apareceste desde o começo e me liberaste das dores?
”.
Deus respondeu-lhe: “Antão, eu estava
ali, mas esperei para ver-te brigar. Vi como perseveraste na luta, e não
caíste, sempre estarei disposto socorrer-te e o teu nome será conhecido
em todas partes”.
Depois de escutar as palavras do Senhor,
o monge se levantou e orou. Então recebeu tanta força que sentiu que no
seu corpo tinha mais poder do que antes.
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