sexta-feira, 21 de março de 2014

Receita dos serviços cresce 9,3% em janeiro/produção industrial cresce em 10 dos 14 locais pesquisados



Receita de serviços
Período
Receita Nominal
Janeiro 2014 / Janeiro 2013
9,3%
Acumulado em 2014
9,3%
Acumulado em 12 meses
8,5%
Em janeiro, o setor de serviços do Brasil registrou um crescimento nominal de 9,3% em relação a janeiro de 2013, superior às taxas observadas em dezembro (8,3% revisado) e novembro (8,8%). Os Serviços prestados às famílias cresceram 12,1%, os Serviços de informação e comunicação, 8,8%, os Serviços profissionais, administrativos e complementares, 9,0%, Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, 10,0%.

Indústria

O aumento no ritmo da produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2013 para janeiro de 2014, série com ajuste sazonal, foi acompanhado por dez dos quatorze locais pesquisados, com destaque para as expansões mais acentuadas assinaladas por Minas Gerais (7,0%), Ceará (5,4%), São Paulo (3,5%) e Região Nordeste (3,4%). Pernambuco (2,8%), Rio de Janeiro (2,6%), Bahia (2,5%), Amazonas (2,5%), Espírito Santo (2,3%) e Santa Catarina (0,9%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, mas que ficaram abaixo da média nacional (2,9%). Por outro lado, Goiás (-8,9%), após avançar 8,6% no mês anterior, e Paraná (-4,6%), que apontou o terceiro resultado negativo consecutivo, assinalaram as quedas mais elevadas nesse mês, enquanto Pará (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-0,5%) registraram recuos mais moderados.
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,5% no trimestre encerrado em janeiro frente ao nível do mês anterior, mas reduziu a intensidade de queda frente ao registrado em dezembro (-1,3%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais apontaram taxas negativas nesse mês: Paraná (-6,0%), Rio Grande do Sul (-1,8%), Goiás (-1,8%), São Paulo (-1,4%), Ceará (-1,3%), Santa Catarina (-0,8%), Minas Gerais (-0,5%), Pará (-0,5%), Espírito Santo (-0,5%) e Rio de Janeiro (-0,2%). Por outro lado, Pernambuco (3,5%), Região Nordeste (3,4%), Bahia (2,3%) e Amazonas (0,2%) assinalaram os resultados positivos em janeiro de 2014.
Na comparação com igual mês do ano anterior, a redução observada na produção nacional alcançou, em janeiro de 2014, oito dos 14 locais pesquisados. Nesse mês, a queda mais elevada foi registrada pelo Paraná (-11,2%), pressionada em grande parte pelo comportamento negativo dos setores de edição, impressão e reprodução de gravações (livros e jornais), de outros produtos químicos (adubos e fertilizantes), de alimentos (farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja, café solúvel e óleo de soja refinado), de artigos do mobiliário (guarda-roupas de madeira e armários modulados de madeira para cozinha) e de refino de petróleo e produção de álcool (gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo). São Paulo (-5,1%), Rio de Janeiro (-4,2%), Ceará (-3,8%) e Minas Gerais (-3,6%) também assinalaram recuos mais intensos do que o da média nacional (-2,4%), enquanto Amazonas (-2,2%), Espírito Santo (-0,8%) e Bahia (-0,2%) completaram o conjunto de locais que apontaram taxas negativas em janeiro de 2014. Por outro lado, Pernambuco (9,2%) mostrou o avanço mais acentuado nesse mês, impulsionado em grande parte pelo desempenho positivo dos setores de alimentos e bebidas (açúcar refinado e cristal, cervejas, chope, sorvetes e picolés) e de refino de petróleo e produção de álcool (álcool etílico). Os demais resultados positivos foram registrados por Região Nordeste (2,3%), Pará (1,9%), Goiás (1,6%), Rio Grande do Sul (0,8%) e Santa Catarina (0,4%).
A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao mostrar expansão de 0,5% em janeiro de 2014, assinalou perda de ritmo frente a marca registrada em dezembro último (1,2%). Em termos regionais, nove dos 14 locais pesquisados apontaram taxas positivas em janeiro desse ano, mas nove apontaram menor dinamismo frente ao índice de dezembro último. As principais reduções entre dezembro e janeiro foram observadas no Ceará (de 3,3% para 1,9%), Rio de Janeiro (de 0,1% para -1,0%), Minas Gerais (de -1,3% para -2,3%), São Paulo (de 0,7% para -0,1%) e Bahia (de 3,8% para 3,1%), enquanto os ganhos mais importantes vieram de Pernambuco (de 0,8% para 1,5%) e Espírito Santo (de -6,7% para -6,0%).

(Fonte: www.ibge.gov.br)


Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais
Janeiro de 2014
Variação (%)

LocaisJaneiro 2014 /
Dezembro 2013*
Janeiro 2014 /
Janeiro 2013
Acumulado
Janeiro-Janeiro
Acumulado nos
Últimos 12 Meses
Amazonas
2,5
-2,2
-2,2
0,6
Pará
-1,6
1,9
1,9
-5,1
Região Nordeste
3,4
2,3
2,3
0,7
Ceará
5,4
-3,8
-3,8
1,9
Pernambuco
2,8
9,2
9,2
1,5
Bahia
2,5
-0,2
-0,2
3,1
Minas Gerais
7,0
-3,6
-3,6
-2,3
Espírito Santo
2,3
-0,8
-0,8
-6
Rio de Janeiro
2,6
-4,2
-4,2
-1
São Paulo
3,5
-5,1
-5,1
-0,1
Paraná
-4,6
-11,2
-11,2
5,2
Santa Catarina
0,9
0,4
0,4
1,3
Rio Grande do Sul
-0,5
0,8
0,8
6,8
Goiás
-8,9
1,6
1,6
5,4
Brasil
2,9
-2,4
-2,4
0,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
* Série com Ajuste Sazonal


Indicadores Conjunturais da Indústria
Resultados Regionais - Indústria Geral
Índice Acumulado nos Últimos 12 Meses
(Base: Últimos doze meses anteriores)

LocaisDezembro/2013Janeiro/2014
Amazonas
0,6
0,6
Pará
-4,9
-5,1
Região Nordeste
0,9
0,7
Ceará
3,3
1,9
Pernambuco
0,8
1,5
Bahia
3,8
3,1
Minas Gerais
-1,3
-2,3
Espírito Santo
-6,7
-6,0
Rio de Janeiro
0,1
-1,0
São Paulo
0,7
-0,1
Paraná
5,6
5,2
Santa Catarina
1,5
1,3
Rio Grande do Sul
6,8
6,8
Goiás
5,0
5,4
Brasil
1,2
0,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria



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