segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Paço Municipal vira ponto de encontro para caça de Pokémons em Sorocaba/SP

Local tem dois “ginásios” virtuais, além de paradas para aquisição de itens de treino aos aficionados pelo jogo recém-lançado no Brasil
Os patos, gansos, cisnes negros e carpas que habitam nos jardins do Paço Municipal de Sorocaba ganharam novos concorrentes em busca da atenção das pessoas que passam por ali. Isso a partir do lançamento do aplicativo “Pokémon Go” no Brasil, na noite de quarta-feira (03/08/2016). Desde então, o local se tornou ponto de encontro para caçar os monstrinhos virtuais. Em Sorocaba, o prédio principal do Poder Executivo já apresenta dois ginásios virtuais, além de dezenas de paradas para aquisição de itens de treino. O jogo, desenvolvido para smartphones dos sistemas iOS (Iphone, Ipad) e Android, se tornou febre no mundo. O jogo utiliza dados de localização para introduzir os Pokémons no mundo real. Eles aparecem aleatoriamente pelo mapa, respeitando um nível de raridade e algumas condições geográficas. Criaturas de água, por exemplo, tendem a surgir perto de rios, lagos e mares. O contexto, baseado em um desenho animado, apresenta seres fictícios que são capturados por humanos e treinados para lutar como um esporte. Dessa forma, na tela do celular, o jogador pode capturá-los para aumentar a sua coleção ou para dominar ginásios. Outra mecânica importante é o sistema de itens, que podem ser obtidos nos “PokéStops”. O game mostra gráficos bonitos e a premissa de explorar a cidade torna “Pokémon Go” inovador. Após a liberação para uso nacional, pontos turísticos das cidades tornaram-se “alvo” da empresa desenvolvedora do programa para depositar os personagens. Em Sorocaba, a Prefeitura apresenta dois ginásios virtuais, além de dezenas de paradas para aquisição de itens de treino. “Bom para a caçada” - Esse fato trouxe inúmeras pessoas ao Paço, na manhã desta quinta-feira (4), para tentar encontrar Pikachu, Squirtle, Dragonite e companhia. Victor Yoshizumi, 23 anos, circulava pelo próprio enquanto formava seu exército virtual. O estudante universitário, do curso de Engenharia, revela que o local é “bom para a caçada. O fato da Prefeitura ter esses pontos junta muita gente, permite a diversão e até fazemos uma caminhada”.Enquanto isso, exibia sua coleção de mais de 90 Pokémons, adquirida na noite anterior quando andou pelo Paço com amigos por cerca de três horas. Já a estudante de Psicologia Mariana Durigan, 20 anos, utilizava o aplicativo junto dos colegas de faculdade no Paço Municipal. Para a universitária, o lado bom da prática é poder conhecer lugares. “Acho legal porque acabamos aproveitando o espaço de locais que não costumamos vir. Fora que a gente nunca vem sozinho; então há integração”, conta. Ítalo Miranda Moreira, colega de classe de Mariana, também é adepto da brincadeira. O estudante de 19 anos, contudo, alerta para os cuidados com a segurança. “Eu quase fui atropelado, então percebi que é preciso tomar cuidado durante o uso, além de também ter que ficar atento com roubo de celular”, destaca. Corroborando com a informação, a Prefeitura orienta que todos os “treinadores” de Pokémon atentem-se na questão do respeito com monumentos e com os outros jogadores, além de não fazerem uso de telefone ao dirigir e atravessar vias. Em tempos de redes sociais e da forte imersão da população ao mundo virtual, resta saber se a sensação do momento, o Pikachu, foi quem mais curtiu isto. Por ser o item mais raro, ainda não foi capturado no Paço de Sorocaba para se pronunciar sobre o caso.  Por: Roberto Menna – trmenna@sorocaba.sp.gov.br . Fonte: www.agencia.sorocaba.sp.gov.br

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