Texto: PAULO MACIEL p/o blog WWW.REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM
No
aniversário de 35 anos do SBT (comemorados nesta sexta-feira, 19/08/2016), me
lembrei que esta emissora de TV faz parte da minha caminhada pela vida terrena.
E me recordei da época em que Silvio Santos fez uma visita-surpresa ao seu
amigo-irmão Carlos Alberto de Nóbrega, quando da estreia do programa “A Praça é
Nossa” no SBT.
O “patrão” mostrou todo o seu carinho pelo pai de Carlos, Manuel
de Nóbrega, que praticamente também foi um pai para Silvio quando este deixou o
Rio de Janeiro/RJ para iniciar sua carreira vitoriosa em São Paulo/SP. Uma vez
Silvio Santos teve um sério problema nas cordas vocais e foi se tratar nos
Estados Unidos. Parecia muito grave, ao ponto de se cogitar que ele não seria
mais locutor de rádio e apresentador de TV.
Mas Deus lhe proporcionou a cura,
por meio de mãos humanas, a fim de que pudesse levar mais alegria para as
pessoas, fazer o bem e empregar tantas famílias, como suas empresas fazem até
hoje. Silvio é judeu e faz brincadeiras ingênuas tanto com a sua religião
quanto com as outras, tirando de tudo uma piada. Às vezes ele graceja com as
“colegas de trabalho” que professam a fé em Jesus Cristo, mas lá no Céu é o próprio
Jesus que está amparando esse artista e empreendedor responsável pela alegria e
sobrevivência de tanta gente. E outros estão também orando por ele. É
sensibilizante ver, por exemplo, o Gonçalo “Roque” trabalhando há 35 anos no
SBT e enchendo de elogios o patrão, não por puxa-saquismo mas por gratidão
mesmo. A gente sente que os empregados e demais pessoas que elogiam o Silvio,
o fazem porque ele é humanitário, ou seja, dedica – mesmo sem o saber - um “amor
cristão” para com todos e dentro de uma humildade impressionante, observando-se o poder temporal que possui. Percebe-se, então, que muitos trabalham na “firma Senor
Abravanel” até não querer mais ou não poder mais, ou até deixar a vida terrena por
falecimento. Além do “Roque”, outro exemplo que salta aos olhos é o do octogenário
Ivo Holanda, veterano das famosas “pegadinhas” do “Programa Silvio Santos”.
Eu
vi a transição do Silvio Santos da Globo para a TVS, Record, Tupi, e, finalmente, vi nascer o SBT há 35 anos. Acho que eu estava no Rio, na época. Como curti o "Show de Calouros", o "Qual é a Música?" e o "Silvio Santos Diferente"! Sempre admirei o animador-apresentador-locutor Silvio Santos (até mesmo fazendo programa no rádio), assisti e assisto a grande
parte da programação do SBT, e já comprei muitas revistas impressas do canal e um bom número de tele-senas. Acho importante que exista essa rede de televisão para
o país, assim como também são necessárias a Globo, a Record, Band, RedeTV, TV Aparecida, Canção Nova, RedeVida, Gazeta, Cultura... Não vou ser hipócrita e dizer que gosto de tudo que passa no SBT, mas aprecio muitos
programas. Mesmo no “Programa Silvio Santos” há alguns quadros aos quais procuro não assistir, como os das “pegadinhas” envolvendo personagens fantasiadas de freiras ou
padres. Não é radicalismo católico ou falta de bom humor de minha parte não,
mas é que não consigo ver graça naquilo, e sinto ali uma certa desqualificação principalmente
para com as religiosas dedicadas ao oratório e à benemerência. Mas quanto às
outras pegadinhas, rio de muitas delas.
Nesse seu aniversário, o SBT me deu um
presente: o programa “Fofocando”. Este foi sempre um projeto que tentei sugerir
ao SBT por meio de e-mails, mas nem sei se consegui fazer chegar lá a minha mensagem.
O programa está mais ou menos dentro do que eu propunha, mas ainda acho que
deveriam explorar em maior profundidade os produtos e programas da casa, os artistas atuais
e antigos, os que fizeram parte do “cast” da emissora, as coisas
relacionados ao próprio Silvio e à sua família, os essebetistas de todo o Brasil. Há ainda espaço para
aproveitar mais o humor da casa, as novelas e séries que marcaram época, etc. Enfim, há muita história e elementos a pesquisar. Por ora, parabéns
ao SBT e toda equipe pelos 35 anos de trabalho e que venha muito mais sucesso daqui pra frente. Fotos: www.pederneiras.sp.gov.br
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