sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Iniciado trabalho de reflorestamento em 50 hectares do distrito de Itapina, em Colatina/ES. Participam Prefeitura, Sanear, Instituto Terra e Samarco


(Adaptado por Paulo Roberto Maciel. Fonte: PMC e CMC)

Já foi iniciado o trabalho de reflorestamento de uma área de 50 hectares, no distrito de Itapina, em Colatina/ES, que corresponde à metade da área total do local a ser preservada. O projeto faz parte de um convênio assinado entre a Prefeitura Municipal de Colatina (PMC), Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), Instituto Terra e a empresa capixaba Samarco. O reflorestamento será feito numa grande área de pastagem e, basicamente, com o plantio de espécies nativas da Mata Atlântica, comum em toda esta região do vale do rio Doce. A reserva florestal fica numa área de mais de um milhão de metros quadrados e guarda remanescentes de Mata Atlântica da floresta brasileira. Já foi feito um levantamento da fauna e flora existentes e ainda de toda a área física da reserva. São milhares de espécies de animais, plantas e microorganismos, e muitas delas estão em extinção e nem sequer são descritas pela ciência. Segundo o novo diretor administrativo do Sanear, Lucas Henrique Caser Venturim - FOTO - , a intenção é desenvolver ações de educação ambiental, compondo, junto com Itapina, um cenário turístico junto à reserva. “Ela foi criada em 1999 pela PMC, por meio de desapropriação, com o objetivo de preservar a fonte de água fornecedora da região, porque sua cabeceira estava ameaçada pelo desflorestamento para formação de cafezais”, ressalta Lucas Venturim.
Aumento da tarifa de água
Em tempo: Venturim, participou da Tribuna Livre da Câmara Municipal de Colatina (CMC), na sessão do dia 13 de outubro. Ele assumiu o cargo recentemente e por isto foi se apresentar para os vereadores. O diretor se colocou a disposição dos parlamentares para sanar as dúvidas existentes. A principal questão levantada foi sobre o reajuste nas contas de água, verificado pelos consumidores. Venturim disse que o aumento de 9% foi votado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. Ele explicou ainda que muitas pessoas constataram um acréscimo maior nas contas porque algumas ações estão sendo tomadas para que a medição do uso mensal de água seja feito corretamente. Por isto, os hidrômetros (aparelhos que medem a quantidade de água usada) de aproximadamente 1500 residências já foram trocados, e muitos ainda serão mudados. Conforme revelou, os antigos não estavam medindo corretamente o uso e a conta chegava mais barata. Um recadastramento domiciliar também está sendo feito para corrigir incoerências existentes.

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