segunda-feira, 24 de agosto de 2009

História da “Princesa do Norte Capixaba” - DONA COLATINA


Dona Colatina era paulista, nascida a 24 de novembro de 1864. Era filha de Sebastião José Rodrigues de Azevedo e de dona Colatina Soares de Azevedo, filha do capitão Joaquim Celestino de Abreu Soares, Barão de Paranapanema, e de sua primeira esposa dona Joaquina Angélica de Oliveira, descendente do cavaleiro fidalgo da casa de el-rei de Portugal, D. João III, que foi Antonio de Oliveira, 1º Feitor da Fazenda Real da Capitania de São Vicente, por mercê real de 1537, loco-tenente do donatário Martim Afonso de Souza.
Era uma bela jovem e já solteira dominava os idiomas alemão, francês e italiano. Também aprendeu música com um dos maestros mais famosos da época, Girondon, e participou cantando de muitos saraus nos palácios em São Paulo, na administração do então governador (presidente do Estado) Florêncio de Abreu.
O casamento aconteceu em 28 de janeiro de 1882, com José de Melo Carvalho Muniz Freire, que participou da política capixaba tão intensamente que acabou tornando-se presidente do Estado por duas vezes, de 1892 a 1896 e de 1900 a 1904. Tiveram 10 filhos: Izilda, José de Mello Carvalho Muniz Freire Filho, Alarico, Átila, Genserico, Olga, Dora, Ragadázio, Manoel e Ilma.
Foi homenageada com o nome à Vila de Colatina, a 9 de dezembro de 1899, pelo desembargador Afonso Cláudio. Em discurso, ele disse: "Esta homenagem à paulista, certamente, tornará próspera a futura cidade".
(Inserida por Paulo Roberto Maciel. Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Colatina)

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