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--Liturgia
Diária da Palavra, 24/12/2019. Terça-feira (NOITE DE NATAL). Voz: repórter Paulo Maciel -
Colatina/ES. MISSA DA NOITE DE 24 DE DEZEMBRO. Cor dos paramentos litúrgicos: branca. Rito: Glória, Creio, Prefácio do Natal – Ofício da Solenidade . 1ª Leitura: Leitura do Livro do Profeta Isaías (Is 9,1-6): "O nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz." Salmo Responsorial: (Sl 96,1-2a.2b-3.11-12.13 (R: Lc 2,11)): "R: Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor." 2ª Leitura: Leitura da Carta de São Paulo a Tito (Tt 2,11-14): "Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda maldade e purificar
para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem.". Evangelho de Jesus Cristo
segundo São Lucas (Lc 2,1-14): "De repente, juntou-se ao anjo uma multidão da corte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: 'Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados'". Fonte:
www.novaalianca.com.br .
Edição, filmagem e narração: repórter,
radialista e blogueiro Paulo Maciel, de Colatina/ES, para seus endereços
na web: paulo roberto maciel (canal no youtube),
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(21/12/2019)
REFLEXÃO: Liturgia comentada: "Paz na Terra!" (Lc 2, 1-14): "Em 1994, o povo de Ruanda se viu
mergulhado em sangrenta guerra civil, com a nação dividida entre as duas
etnias dos hutus e dos tutsis. O genocídio deixou um milhão de mortos e
milhões de refugiados em territórios vizinhos. Nesse clima de horror, a
comunidade local do Foyer de Charité precisou de se refugiar fora do
país, até que a violência amainasse. Naquela pequena comunidade, viviam
fraternalmente membros das duas etnias. Sua fraternidade acendeu ódios
dos dois lados em conflito: era inconcebível, para uns e para outros,
que hutus e tutsis convivessem em paz.
Esta é a lição fundamental do nascimento
de Jesus Cristo no Natal: a paz é possível entre aqueles que se sentem
amados por Deus. Ou ainda: todos aqueles que reconhecem a Jesus como o
seu Salvador, tornam-se irmãos de quem tem a mesma experiência. Cristo
se torna a ponte que une e reconcilia, acima e além de qualquer tipo de
barreira humana, sejam elas sociais, econômicas, étnicas ou culturais.
O hino entoado pelos anjos nas Campinas
de Belém falava de duas realidades do Natal: a gloria (para Deus) e a
paz (para os homens). Pena que a palavra “paz” tenha sido tão deturpada!
Para os romanos, a “paz” consistia em sufocar toda rebelião nas
províncias do Império. Para os governos atuais, a paz pode ser
confundida com o silêncio dos deserdados do sistema.
Mas o cristão sabe que a verdadeira é
paz é dom de Deus e não será conquistada pelas armas nem por acordos
comerciais. Por isso mesmo, pedimos em cada missa: “Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!” Esta prece é dirigida ao
mesmo Jesus que, ressuscitado, entrou no salão onde os discípulos
estavam trancados e lhes disse: “A paz esteja convosco!” Aquele mesmo
sobre quem Paulo escrevia aos cristãos de Éfeso: “Por que Ele é a nossa
paz, Ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que
os separava.” (Ef 2, 14.)
Nós aprendemos com a tradição judaica
que o verdadeiro “shalom” não significa a ausência de crises e
conflitos, a falta de tiros nas ruas ou de agressões dentro do lar. A
paz não é uma ausência, mas “presença”: a presença do Senhor no meio de
seu povo.
A noite de Natal vem lembrar a todos que
a paz está ao nosso alcance. E poderemos experimentá-la em plenitude ao
acolher amorosamente o Menino que veio a nós. Mesmo que ele esteja
vestido com o disfarce dos mais pobres deste mundo... Orai sem cessar: “O Senhor abençoará seu povo, dando-lhe a paz! ” (Sl 29, 11). Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br ".
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