quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

VENDA DO FRIGORÍFICO RIO DOCE (FRISA) NÃO VAI À FRENTE

Texto e fotos: Repórter, radialista e blogueiro Paulo Maciel (de Colatina/ES), para a rede social facebook.com/paulomacieldaradio e blog reporterpaulomaciel.blogspot.com 
No ano passado, senti um grande impacto pessoal quando soube por meio de noticiário de TV que o Frigorífico Rio Doce (Frisa), com sede em Colatina/ES, seria vendido. Nunca me esqueço do desfile de caminhões do Frisa pelas ruas centrais da cidade anunciando suas primeiras exportações de carnes. O Frisa surgiu no fim da década de 1960 e emprega cerca de duas mil pessoas. Com o negócio da venda, imaginei que a empresa estivesse passando por sérias dificuldades, mesmo sendo um dos grandes frigoríricos do país. Mas depois fui informado que o grupo industrial que iria adquirir era um dos primeiros do ranking nacional.
Agora em 2017, na verdade no dia passado, fui a uma loja do Frisa fazer compras e ouvi de funcionários que a venda não ocorreria mais. E eles me pareceram bastante alegres e contentes com o negócio desfeito, mostrando-me até um jornal impresso noticiando a desistência do pretenso comprador. Eu perguntei, então, se não seria melhor para eles, funcionários, que um grande grupo adquirisse a indústria colatinense. Mas pelo que assuntei, eles achavam que não, que estavam com medo até de perderem o emprego caso o negócio fosse feito. Pois é, o gupo "Minerva Foods" anunciou mesmo que desistiu, no momento, do negócio que envolvia mais de R$ 200 milhões. Houve a extinção do contrato de compra e venda e, pelo menos por enquanto, tudo permanece "como dantes no quartel de Abrantes." Ou seja: Nada mudou, nem mudará neste momento. O Frisa é de Colatina. (18-01-2017)

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