quinta-feira, 23 de junho de 2016

Presidente em exercício Michel Temer determina liberação da importação de feijão

Para baixar o preço do feijão nos supermercados, o governo federal tomou providências de liberação da importação do produto de países vizinhos do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia. O presidente em exercício Michel Temer fez a requisição ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi. Em entrevista ao Portal do Planalto, Maggi disse que também está sendo estudada a possibilidade de trazer o produto do México, após a assinatura de um acordo sanitário, e da China. O preço do principal produto na mesa dos brasileiros subiu em função de questões climáticas, que ocasionou a perda de praticamente toda a safra no Centro-Oeste, explicou o ministro. Isso ocasionou uma queda na oferta e um aumento na demanda, fazendo com que os preços subissem. Outra medida que está sendo tomada, afirmou o ministro, é de negociar com grandes redes de supermercado para que busquem o produto onde há maior oferta. “Pessoalmente tenho me envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados, para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil, e ir diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E à medida que o produto vai chegando no Brasil, nós temos certeza que o preço cederá à medida em que o mercado for abastecido”. (Fonte: Portal Planalto). Medidas para evitar inflação das carnes - Preocupado com o impacto da alta do preço do milho na carne suína e nas aves, proteína muito consumida no Brasil, o governo deve tomar medidas para garantir o abastecimento do grão e segurar a inflação. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que o governo deve preparar medidas para garantir o abastecimento de milho. Segundo ele, os preços do grão, que serve de ração para suínos e aves, subiu de R$ 30 para quase R$ 60. “Isso tira competitividade do setor de proteína animal. Vamos tomar providências”, disse. “Vamos atuar nos preços mínimos, subir esses preços para entusiasmar os produtores a plantarem mais”, ponderou. Ele afirmou ainda que pode ser criada “uma situação de importação no fim da safra para não deixar o preço passar muito do razoável”. Maggi explicou ainda que o milho, em função de problemas climáticos, sofreu uma quebra de safra. “Teremos condições de resolver isso (alta do milho) que impacta no dia-a-dia, impacta quer seja no ovo, no presunto, na salsicha, no hambúrguer”, afirmou. “Vamos tomar medidas para regular isso”, disse.  Fonte: www.brasil.gov.br

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