O secretário estadual de Segurança, André Garcia, deu entrevista na manhã desta terça-feira (7-2-2017), onde criticou duramente o movimento de "parte" dos policiais militares, que estão com atividades paralisadas desde o último sábado (4-2-2017). De acordo com suas palavras, trata-se de um "movimento irresponsável, colocando a sociedade de joelhos para tentar pressionar o Governo", o que pode manchar a história de quase 200 anos da Polícia Militar. Ele informou que o Exército já está nas ruas e serão chamados também Fuzileiros Navais. A Força Nacional de Segurança também atuará na região metropolitana já nesta manhã.
"Vamos garantir a circulação dos ônibus, e vamos ter policiais militares nas ruas também", garantiu o secretário. Ele chamou o movimento de "aquartelamento branco" e que há pessoas "incitando" a paralisação nas entradas das unidades e na internet. Adiantou que serão abertos Inquéritos Policiais Militares para investigar essas lideranças "radicalizadas e insufladas", que estariam usando a categoria "politicamente". "A decisão judicial é clara", acentuou Garcia, para mostrar que a Justiça decretou a ilegalidade do movimento. "Não se questiona a legitimidade dos pedidos, o que está errado é a forma... A Polícia Militar do Espírito Santo não merece isso... pessoas exploradas politicamente", são palavras ditas pelo secretário na entrevista ao Bom Dia ES, lembrando que há estados (como RS e RJ) em que os salários estão atrasados ou sendo pagos parceladamente, enquanto o Governo capixaba tem tido uma atitude responsável, pagando em dia. A reivindicação dos policiais é por melhores condições de trabalho e aumento salarial. O salário inicial dos PMs é de R$ 2.640.
Texto e fotos (2 - Ministro da Defesa Raul Jungman; 1 - Secretário de Segurança André Garcia): Repórter, radialista e blogueiro Paulo Maciel para os sites facebook.com/paulomacieldaradio e reporterpaulomaciel.blogspot.com - Fonte: Telejornais capixabas (TV Vitória e TV Gazeta). (7-2-2017)
NA FOTO, O MINISTRO DA DEFESA CUMPRIMENTA O GOVERNADOR EM EXERCÍCIO, CÉSAR COLNAGO. ATRÁS DELE, O PREFEITO DE VITÓRIA, LUCIANO REZENDE.
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