quarta-feira, 16 de março de 2016

Desemprego: Taxa de desocupação foi de 9,0% no quarto trimestre de 2015 e média do ano fecha em 8,5%

Fonte: www.ibge.gov.br
Indicador / Período
Outubro
Nov-Dez 2015
Julho
Ago-Set 2015
Outubro
Nov-Dez 2014
Médias anuais 2015
Taxa de desocupação
9,0%
8,9%
6,5%
8,5%
Rendimento real
R$ 1.913
R$ 1.935
R$ 1.953
R$ 1.944
Variação do rendimento real em relação a:
-1,1%
-2,0%
-0,2
(2014 = R$1.947)
No 4º trimestre de 2015, a taxa de desocupação para o Brasil (9,0%) mostrou estabilidade em relação ao 3º tri de 2015 (8,9%) e cresceu 2,5 pontos percentuais (p.p.) frente ao 4º trimestre de 2014 (6,5%). Foi a maior taxa da série, iniciada em 2012. Em relação ao mesmo trimestre de 2014, a taxa subiu em todas as Regiões: Norte (de 6,8% para 8,7%), Nordeste (de 8,3% para 10,5%), Sudeste (de 6,6% para 9,6%), Sul (de 3,8% para 5,7%) e Centro-Oeste (de 5,3% para 7,4%). O Amapá mostrou a maior taxa de desocupação (12,5%) e Santa Catarina (4,2%), a menor. Entre os 27 municípios das capitais, Macapá tinha a maior taxa (14,6%) e, empatados, Rio de Janeiro e Campo Grande, a menor (5,2%). Entre as 21 regiões metropolitanas investigadas, Salvador (14,8%) tinha a maior taxa e Curitiba (5,2%) a menor.
população desocupada no Brasil (9,1 milhões de pessoas) ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior e aumentou 40,8% (ou mais 2,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2014. Foi o maior crescimento dessa população, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, na série da PNAD Contínua.
população ocupada (92,3 milhões) do país ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior e recuou (-0,6%, ou menos 600 mil pessoas) em relação ao quarto trimestre de 2014. Cerca de 35,4 milhões de pessoas ocupadas no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Esse contingente ficou estável no trimestre (-0,0%) e recuou no ano (-3,0% ou menos 1,1 milhão de pessoas).
rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.913) caiu (-1,1%) em relação ao trimestre anterior (R$ 1.935) e também recuou (-2,0%) em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.953). Entre as grandes regiões, o Sudeste (R$ 2.236) mostrou o maior rendimento médio e o Nordeste (R$ 1.276), o menor. Entre as UFs, o Distrito Federal (R$ 3.629) tinha o maior rendimento médio e o Maranhão (R$ 1.016), o menor. Nascapitais, Vitória (R$ 3.951) tem o maior rendimento e Belém (R$ 1.581), o menor. Entre as regiões metropolitanas, São Paulo (R$ 3.008) lidera e a Belém (R$ 1.481) mostrou o menor rendimento médio.
massa de rendimento real habitual (R$ 171,5 bilhões) ficou estatisticamente (-0,6%) estável em relação ao trimestre anterior (R$ 172,7 bilhões) e caiu (-2,4%) em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 175,7 bilhões).
Quanto às médias anuais, a taxa de desocupação média para 2015 foi de 8,5%, acima dos 6,8% de 2014. A população desocupada passou de 6,7 milhões na média de 2014 para 8,6 milhões em 2015 (alta de 27,4%). Já a população ocupada ficou estável em 92,1 milhões. O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou (-2,5%), passando de 36,6 milhões em 2014 para 35,7 milhões em 2015. O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos se manteve estável entre 2014 (R$ 1.947) e 2015 (R$ 1.944). A massa de rendimento real habitual também mostrou estabilidade (de R$ 173.577 milhões para R$ 173.570 milhões).

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