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Lema deste ano tem como referência atitudes do Bom Samaritano
A Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) iniciou, nesta Quarta-Feira de Cinzas (26/02/2020), a
Campanha da Fraternidade de 2020, tendo por tema Fraternidade e Vida:
Dom e Compromisso. De acordo com o secretário -geral da CNBB, dom Joel
Portella Amado, a campanha será voltada a chamar a atenção contra
atitudes de indiferença e violência em relação à vida.
“E, se queremos defender a vida, precisamos
defender o diálogo e a democracia. Não podemos abrir mão da vida e, como
consequência, da democracia, que depende do equilíbrio sadio dos Três
Poderes”, disse dom Joel no lançamento da campanha.
O lema da campanha neste ano tem como
referência as atitudes do Bom Samaritano, resumidas na frase “viu,
sentiu compaixão e cuidou”, explicou o bispo. A parábola conta a
história de um viajante samaritano que teve compaixão e cuidou de um
homem que havia sido assaltado momentos antes.
Ouça na Rádio Nacional:
Dom Joel lembrou que esta é a 56ª Campanha
da Fraternidade realizada pela CNBB. “Desta vez não abordamos situação
específica como nas [campanhas] anteriores, mas olhamos para um fato
abrangente, de inúmeras situações, onde a vida se encontra agredida”,
disse.
“O fato é que a campanha deste ano nos
alerta para duas atitudes: a primeira, a atitude da indiferença, marca
de quem se preocupa somente com o próprio bem-estar. A segunda é
decorrente da descrença em outras soluções [para problemas relacionados à
violência], e passar a acreditar que a morte é vencida pela própria
morte, e acaba pregando o enfrentamento da violência e da morte pela
violência e pela morte”, acrescentou.
Ao enumerar os motivos que levaram à
definição da atual campanha, o secretário-geral da CNBB destacou que,
além da violência ostensiva, estão crescendo a pobreza, a devastação
ecológica, a agressividade como solução dos conflitos, o individualismo
como critério de realização pessoal e, "como insiste o papa Francisco
desde o início de seu pontificado, a indiferença diante dos sofrimentos
alheios”.
“Olhando para esse conjunto de situações, a
campanha deste ano nos pergunta se as agressões à vida não estão se
incorporando à paisagem cotidiana, e se não estamos nos tornando
acostumados com a morte em suas diversas formas. Ou, mais do que
acostumados, se não estamos passando a acreditar que a morte seja a
solução para muitos dos problemas que enfrentamos." Dom Joel citou a
morte nas ruas, por bala perdida; a morte nas macas e nas portarias dos
hospitais; além da morte por causa da fome, do desemprego e da ausência
de moradia, da morte diante da inexistência de educação para todos e de
ressocialização para quem errou. "Morte nos campos, morte nas aldeias
indígenas; morte entre os jovens, que têm hoje índices de suicídios
altíssimos”, completou.
De acordo com o bispo, o pecado e a
desumanização independem dos motivos pelos quais passa-se direto diante
de quem sofre. "O simples fato de você passar adiante, cuidando da sua
própria vida, já é pecado; já é desumanização. Não há motivo que
justifique isso", afirmou dom Joel, pedindo que se cuide do próximo como
de si mesmo. 'Nem a fragilidade pessoal pode nos isentar do cuidado e
da solidariedade como critérios para a vida.”
O secretário-geral da CNBB destacou também o
papel da democracia como instrumento em favor da vida e disse que os
políticos precisam ter mais responsabilidade com ela.
Irmã Dulce
Dom Joel ressaltou que irmã Dulce, a primeira santa brasileira,
reconhecida por suas obras de caridade e de assistência a pobres e
necessitados na Bahia, foi utra inspiração para a Campanha da
Fraternidade deste ano.
Sobrinha da Santa Dulce dos Pobres e
superintendente das Obras Sociais Irmã Dulce na Bahia, Maria Rita Pontes
disse que o Brasil precisa de exemplos como o de sua tia. “O tema deste
ano é muito próximo da vida de Irmã Dulce, que desde os 6 anos pedia
aos pais alimentos para dar aos pobres. Este é o exemplo que ela nos
deixa. Sentiu compaixão e cuidou com amor. É o que a gente precisa fazer
hoje por tantas pessoas ao nosso redor”, afirmou Maria Rita.
Edição: Nádia Franco. Publicado em 26/02/2020 - 16:39.
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Fonte: Agência Brasil
POSTADO POR: REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE
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