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Homem
de 61 anos deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São
Paulo, com histórico de viagem para Itália. Ministério da Saúde incluiu
15 países em alerta para vigilância epidemiológica
“Nosso sistema já passou por epidemias respiratórias graves. Iremos
atravessar mais esta", defendeu o ministro da Saúde durante coletiva de
imprensa. - Foto: Ascom/MS
O
Brasil confirmou, na quarta-feira (26/02/2020), o primeiro caso do novo
coronavírus (Covid-19) no País. Um homem de 61 anos deu entrada no
Hospital Israelita Albert Einstein, ontem, em São Paulo, com histórico
de viagem para Itália, região da Lombardia. O Ministério da Saúde, em
conjunto com as secretarias de saúde estadual e municipal de São Paulo,
investigava o caso desde então. Os órgãos estão realizando a
identificação dos contatos no domicílio, hospital e voo, com apoio da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), junto à companhia
aérea.
Ao confirmar o primeiro caso no País, o
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou que já era esperada
a circulação do vírus. Contudo, diferente dos demais países com
transmissão, o Brasil ainda não está no inverno, período em que há maior
risco de contágio. “É mais um tipo de gripe que a humanidade vai ter
que atravessar. Das gripes históricas com letalidade maior, o
coronavírus se comporta à menor e tem transmissibilidade similar a
determinada gripes que a humanidade já superou”, afirmou.
“Nosso sistema já passou por epidemias
respiratórias graves. Iremos atravessar mais esta, analisando com os
pesquisadores e epidemiologistas brasileiros, qual é o comportamento
desse vírus em um país tropical”, destacou o ministro.
Mandetta garantiu que a população
brasileira terá todas as informações necessárias para que sejam tomadas
todas as precauções e cuidados. “São cuidados com a higiene e etiqueta
respiratória, como lavar as mãos e o rosto com água e sabão. Este é um
hábito importante e higiênico para evitar não só doenças respiratórias
como outras doenças de circuito oral”, detalhou.
Ainda segundo o ministro, agora as
autoridades de saúde acompanham o comportamento do vírus no hemisfério
sul, qual o grau de transmissibilidade e letalidade. “Gostaria de
parabenizar o sistema de vigilância, os laboratórios, o Instituto Adolfo
Lutz, pela agilidade para realizar os exames e a contra-prova. Vamos
sair mais forte do que entramos e com mais capacidade de reagir a essas
situações”, garantiu Mandetta.
Todas as ações e medidas seguidas estão
de acordo com os protocolos do Ministério da Saúde e da Organização
Mundial da Saúde (OMS) e, diariamente, atualizações são informadas em
coletivas e boletins epidemiológicos.
Ampliação de critérios
Na última segunda-feira (24/02/2020), o
Ministério da Saúde ampliou os critérios para definição de caso suspeito
para o novo coronavírus. A partir de agora, serão enquadradas dentro
desta definição as pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma
gripal, como tosse ou falta de ar, e vierem da Alemanha, Austrália,
Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália e Malásia. Já faziam
parte da lista o Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte,
Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.
A decisão da pasta de aumentar o nível
de segurança e sensibilidade da vigilância surgiu da preocupação que
esses países têm gerado em decorrência da grande quantidade de casos do
novo coronavírus nos últimos dias. De acordo com a Organização Mundial
da Saúde (OMS), esses países têm pelo menos cinco casos com transmissão
interna da doença.
Anvisa
Após a confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no País, a Anvisa tomou as seguintes medidas:- Solicitou à companhia aérea a lista de passageiros que estavam no mesmo voo do passageiro com resultado positivo para o novo coronavírus. O documento será encaminhado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) para investigação de outros passageiros do voo que tiveram contato com o caso.
- Aumentou a criticidade no monitoramento dos voos internacionais provenientes de países onde há casos confirmados da doença. A lista foi atualizada na segunda-feira (24) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Com informações do Ministério da Saúde e da Anvisa
Fonte: www.gov.br . Publicado em
26/02/2020 - 15h49.
Atualizado em
26/02/2020 - 19h13
POSTADO POR: REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE
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reporterpaulomaciel.blogspot.com e facebook.com/paulomacieldaradio (27/02/2020)
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