Um momento especial: Quatro médicos, que completam cinquenta anos de formatura na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), se encontram. São eles, os doutores Vítor Buaiz, Rita, Perácio e Severino. Até um jornalzinho impresso de cinquenta anos atrás (1967) foi guardado por um deles.
Um registro interessante: a doutora Rita é a única médica negra dessa turma. E enquanto hoje muitas pessoas ficam reclamando de preconceito, de falta de oportunidade e outros queixumes, a médica disse que não enfrentou qualquer tipo de discriminação ou racismo em seu curso e vive feliz até hoje com sua profissão. "Foi tudo normal", disse ela sobre a sua afrodescendência num curso tratado como de elites sociais. Os profissionais de saúde falaram um pouco sobre a medicina atual, reclamando que hoje "os médicos conversam menos com os pacientes e mais com as máquinas", referindo-se à informatização do atendimento e aos pedidos de exames tecnológicos praticamente para todas as especialidades. Na época em que se formaram, os exames básicos eram o hemograma, o parasitológico, o de fezes e o de urina. O Dr. Severino aconselhou aos novatos que eles "têm que ser especialista em gente; não pode deixar o paciente para trás e dar prioridade à máquina". Dr. Vítor lembrou uma máxima de Hipócrates, o "Pai da Medicina", em que ele prega que deve-se "tratar o doente e não a doença". (20-12-2017). Fonte: BomDiaESTVGazeta
TEXTO E FOTOS (reproduzidas de imagens televisivas): Repórter, radialista e blogueiro Paulo Maciel, de Colatina/ES, para os sites facebook.com/paulomacieldaradio e reporterpaulomaciel.blogspot.com (20-12-2017)
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