quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Consertos e reparos de máquinas domésticas ou profissionais, como furadeiras, parafusadeiras e maquitas, em Colatina/ES. O comerciário Osvaldo Betim é um dos que atuam na área

Reportagem e fotos: Paulo R. Maciel para REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM

Muitas vezes não vale a pena para o consumidor brasileiro enviar para uma oficina de  conserto ou reparo qualquer objeto com problema em sua casa. Sejá ele um objeto de uso pessoal (calçado, como sapato ou sandália; indumentária , como camisa, blusa, saia ou calça), instrumento de serviço (secador, alisador de cabelo, bússola, binóculo), máquina profissional (furadeira, parafusadeira, serra circular) eletrodoméstico (geladeira, liquidificador), eletroeletrônico (videocassete, videgueime, toca-cd-dvd, toca-discos, toca-fitas, computador) e outros. O que ocorre é que os prestadores de serviços - não sei por que razão plausível - cobram, muitas vezes, preços exorbitantes, que para o consumidor é mais vantajoso adquirir um produto novo nas lojas do comércio. Marcelo Silva queria consertar um par de sandálias que considerava de estimação e que estava adaptada ao seus pés. Resultado: preferiu comprar outra, pois só para adaptar uma nova sola sobre a antiga  o valor do material e da mão de obra seria em torno de R$ 50,00, mesmo com a utilização de restos de pneu velho. Na loja era possível comprar uma sandália semelhante novinha em folha por cerca de R$ 60,00. Por isso, é difícill entender por que os prestadores de serviço não cobram preços mais acessíveis a fim de manter a clientela e ter sempre um capital de giro.
Ana Cláudia Melo tem em casa dois videocassetes e um grande número de fitas de vídeo gravadas com histórias de parte de sua vida. Para passar tudo para DVD gastaria muito dinheiro. Por isso foi procurar uma oficina para consertar o videocassete, mas pelo valor a ser pago compraria dois ou três dvd-player. Sendo assim está com dois aparelhos de videocassete num canto da casa e um monte de fitas embolorando no quarto. Tudo isso porque nas oficinas, os preços são muito altos.


Furadeira/maquita: Há poucos dias, José Maia furava uma parede em sua casa para colocar uma broca e parafuso a fim de pendurar um quadro. Quase na hora de terminar o serviço a furadeira elétrica parou de funcionar. Como não sabia da existência de nenhuma oficina de reparos ou profissional da área, foi às lojas apreçar as máquinas. Em Colatina encontrou valores de R$ 79,00,  R$ 190,00. R$ 249,00 e daí pra cima. Mas, como não tinha disponível nem o valor referente à furadeira doméstica - mais barata - resolveu perguntar para as pessoas se sabiam de alguma oficina de consertos. Descobriu  que o comerciário Osvaldo Betim Neto (FOTO), cujo telefone celular é  99607-7109, atuava na área. Resolveu fazer um orçamento para ver se valia a pena contratar o reparo e, após a resposta do profissional,  deu o seu consentimento pois foi necessário apenas uma limpeza da máquina, que custou R$ 20,00. Logo que entregava o produto ao seu cliente, Osvaldo Betim conseguiu outro freguês que ouvia a conversa e disse que também tinha uma máquina para conserto. Osvaldo informou que faz reparos não só em furadeiras, mas também em parafusadeiras, serra circular, serra mármore, serra tico-tico, martelete etc.



Parafusos, fendas, chaves de fenda e pregos: É incrível como ocorrem problemas também com chaves de fenda e parafusos mesmo em serviços domiciliares. Não é raro ocorrerem entortamento de chaves de fenda, e pregos variados, danos nas cabeças dos parafusos (cujas fendas parecem ser rasas ou não muito resistentes), desprendimento de cabos de chaves de fenda e martelos, entre outras situações irregulares. É preciso de mais qualidade e resistência nos produtos do setor da construção civil e também que os prestadores de serviços em oficinas caiam em si e cobrem preços mais acessíveis. Se for assim, terão sempre seus fregueses e dinheiro em mão, ainda que pouco, corroborando com o ditado que fiz: "Melhor pouco do que nada!"

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