Liturgia Diária da Palavra de sábado, 30 de março de 2019. Cor dos
paramentos litúrgicos: Roxa. Ofício do dia da III Semana. DIA DE SÃO JOÃO CLÍMACO. 1ª Leitura: Leitura da Profecia de Oséias (Os 6, 1-6): "'Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos.'". Salmo Responsorial (Sl 51, 3-4.18-19.20-21ab, (R: Os 6.6)): "R: Eu quis misericórdia e não o sacrifício!" Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 18, 9-14): "'Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado'". Fonte: Sitenovaalianca.com.br
TEXTO, PESQUISA, FILMAGEM E NARRAÇÃO: Repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, para seus endereços na web: paulo roberto
maciel (canal no youtube), reporterpaulomaciel.blogspot.com e
facebook.com/paulomacieldaradio (29/03/2019)
30 DE MARÇO: DIA DE SÃO JOÃO CLÍMACO (Fonte: Sitea12.com )
No século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros
rudimentares foram construídos no Monte Sinai. Neste local os monges que
se entregavam à vida de oração e contemplação. Esses mosteiros
tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas
bibliotecas que continham manuscritos preciosos. Foi neste ambiente que
viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco.
João nasceu na Síria, por volta do ano 579. De grande inteligência,
formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos,
optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo em
um dos mais renomados mosteiros. Isso aconteceu depois de renunciar a
fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um
cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos
profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes. São João
Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca.
Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia,
aos domingos.
Sua fama se espalhou e muitos peregrinos iam procurá-lo para aprender
com seus ensinamentos e conselhos. Inicialmente eram apenas os que
desejavam seguir a vida monástica, depois eram os fiéis que queriam uma
benção do monge, já tido em vida como santo. Aos sessenta anos João foi
eleito por unanimidade abade geral de todos os eremitas da serra do
Monte Sinai.
Nesse período ele escreveu muito, e o que dele se conserva até hoje é
um livro chamado "Escada do Paraíso". Seu sobrenome, Clímaco (“Klímax”)
em grego significa "aquele da escada", e foi-lhe dado em homenagem ao
livro que escreveu. No livro ele estabeleceu trinta degraus necessários
para alcançar a perfeição da vida.
João Clímaco morreu no dia 30 de março de 649, amado e venerado por
todos os cristãos do mundo oriental e ocidental, sendo celebrado por
todos eles no mesmo dia do seu falecimento.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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