sábado, 16 de janeiro de 2016

Dona Djanira Martins de Oliveira, uma católica de muita fé em Deus

Dona Djanira, ao lado dos amigos dona Chiquinha e Paulo Maciel
Luzia e sua mãe Djanira
Luzia busca água para a mãe
Texto e fotos: Paulo R. Maciel e Divulgação, p/o blog WWW.REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM

Já fiz algumas visitas a dona Djanira Martins de Oliveira, em sua residência, num recanto aprazível e calmo do bairro Operário. Pela conversa a gente percebe imediatamente que trata-se de uma senhora católica, em que a fé em Deus pulsa nas suas veias a todo instante. Mesmo nonagenária, ela ainda frequenta a igreja, onde é levada pelos filhos. A Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Perpétuo Socorro, é uma de suas preferidas para participar das celebrações. Em casa, ela gosta de receber os amigos e amigas para um bom bate-papo e um gostoso cafezinho, no meio da manhã ou no meio da tarde. Dona Djanira é filha de Aníbal Martins de Oliveira e Maria Martins de Oliveira. Ela conta que nasceu em Santa Clara de Carangola, na região da divisa entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Casou-se nova em Minas Gerais, aos 17 anos, com o bom moço João Gomes Balbio, que na época tinha 32 anos e faleceu aos 86 anos de idade. Na década de 1960, o casal chegou a Colatina e o esposo sustentou a família com muito trabalho, principalmente na profissão de mascate e vendedor de loterias. Lúcida e com saúde, dona Djanira recebe os filhos com alegria diariamente em sua casa. A cada dia, um deles é o responsável por cuidar dela. São eles: Hermógenes, Cenir, Luzia, João (falecido), Elma, Lucas e Maria Augusta. Conversadeira, ela se orgulha dos filhos e netos, que nunca a deixam só e gostam de ouvir suas histórias e testemunhar seu exemplo de vida. Na TV, um dos programas de que mais gosta é a Novena do Divino Pai Eterno, com o padre Robson, de Trindade/GO, que acompanha diariamente. Em 17 de fevereiro de 2016, dona Djanira completará 92 anos. Num dos dias em que a visitei, estava com ela a filha Luzia Gomes da Cunha, que se ocupava de abastecer a casa com água proveniente de nascentes próximas. Num outro, me contou sobre uma bela visão que teve, durante uma programação religiosa televisiva. Dona Djanira apresenta um aspecto físico frágil de uma mulher que ultrapassou noventa décadas, além de ter pouca estatura e pouco peso, mas isso não a impede de fazer algumas coisas em casa, como o tradicional cafezinho. Das amigas que sempre frequentam sua casa, uma é Francisca Rosa Gomes Schmidt (viúva de Florindo Cirilo), mais conhecida como Dona Chiquinha. Pelo que pude perceber, conversar e tomar um cafezinho com biscoito e queijo é um dos prazeres dessa amável e cativante vizinha, uma senhora que teve cinco filhos (Juarez (falecido), Célio, Carlos Alberto, Célia Regina e José Justino) e hoje está aposentada, dedicando-se a viver a própria vida ao lado dos parentes e amigos.  

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