Texto e fotos: Paulo R. Maciel p/ o blog WWW.REPORTERPAULOMACIEL.BLOGSPOT.COM
Muito interessante o trabalho científico dos alunos de uma
escola pública da cidade de Vila Velha/ES, que está sendo destaque nas diversas
mídias ultimamente. Trata-se da máquina “DESIMPRESSORA”, um equipamento que
reaproveita (limpa) completamente o papel impresso descartado. Os alunos da área de Robótica
estão de parabéns. Segundo informações superficiais, o papel, após passar pelo
processo de “desimpressão”, pode ser reutilizado normalmente para novas
impressões, e a tinta pode ser também reciclada por empresas especializadas para
reaproveitamento. O professor de Tecnologia Wister Alves Carvalho explicou que
o equipamento à mostra atualmente é o modelo do que será o protótipo da
invenção. Agora é buscar parceiros para bancar o protótipo, o que custaria hoje
algo em torno de R$ 20 mil a R$ 30 mil. O Sebrae já se mostrou aberto a auxiliar no
registro de patente. Se industrializado, o produto chegaria ao consumidor por
algo em torno de R$ 2 mil a R$ 3 mil. Acredito que ainda há muito o que fazer no
Brasil para reciclar produtos que são
descartados normalmente no lixo comum. Há um campo enorme para reaproveitamento
desse material e, a meu ver, poucas pessoas trabalham concreta e efetivamente
nessa área. Vejo muitos exemplos de coisas que poderiam ser reaproveitadas
sendo jogadas fora no dia a dia, às vezes até poluindo cursos d’água, terrenos,
ou mesmo as calçadas e ruas urbanas: garrafas pet, recipientes de leite (caixinhas
com proteção interna de alumínio), vidros, latas, sacolas e sacos plásticos, sacos de papel, papelão, revistas e jornais velhos, materiais de isopor, potinhos de plástico, madeira,
metais, equipamentos eletroeletrônicos, pneus, tubos e conexões, peças de
automóveis, resíduos resultantes de poda de vegetação, restos de alimentos,
óleo queimado de cozinha ou de veículos, areia dos rios, águas em geral (chuva, nascentes, rios, córregos, esgotos...), material de construção, etc etc etc É
um campo infindável de recursos que poderiam ser retransformados e ainda gerar receita
e renda para muitos.
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