segunda-feira, 10 de julho de 2023

LITURGIA. 13/7/23 - 5ª-F. - XIV SEMANA DO TEMPO COMUM. SANTOS: Henrique, Silas, Esdras. Voz: Paulo Maciel. Colatina/ES

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- LITURGIA. 13/07/2023 - QUINTA-FEIRA. XIV SEMANA DO TEMPO COMUM. Cor: Verde. Ano A. Rito: Missa à escolha - Ofício do Dia. Ou Santo Henrique II - Rei (Memória, Facultativa, Cor Branca). 1ª Leitura: Leitura do Livro do Gênesis (Gn 44, 18-21.23b-29; 45, 1-5): "...' foi para a vossa salvação que Deus me mandou adiante de vós’..". - SALMO RESPONSORIAL: Salmo responsorial: 104 (105), 16-17.18-19.20-21 (R: 5a). R.: "- Lembrai as maravilhas do Senhor!". EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São Mateus (Mt 10, 7-15): "... 'as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade'...". - (Fonte: novaalianca.com.br)
-- (FONTE: revista.arautos.org - e Martirológio Romano) - [...].
Santo Henrique, Imperador - Igreja de Santiago, Tournai (Bélgica)
- SANTOS DO DIA 13 DE JULHO: - Santo Henrique, Imperador (†1024 Grone – Alemanha). Duque da Baviera e, mais tarde, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Grande guerreiro, lutou em várias batalhas em defesa da Igreja. Empenhou-se na reforma da vida eclesial, e propagou a fé católica por toda a Europa. Ademais, dedicou-se inteiramente à Igreja e ao Papado: construiu catedrais, restaurou igrejas, fundou sedes episcopais, promoveu as reformas monásticas e converteu Santo Estevão, rei da Hungria. ... Um admirável exemplo de santidade brilhou em um monarca de fins do século X e primeiras décadas do século XI: o imperador Henrique II. Se, por um lado, praticou a virtude da fortaleza, tão necessária para um governante da sua época, por outro lado, não deixou de manifestar bondade para com seus súditos, piedade na oração e inúmeras outras virtudes. Lutou contra sua própria concupiscência, guardando a castidade até a morte, e as guerras por ele travadas não visavam senão a paz, na ordem espiritual e temporal. Obteve, assim, admiráveis vitórias, tanto nas lutas da vida interior quanto nos combates contra os inimigos do Estado e da Fé. ... Em 973 nascia Henrique, primeiro filho do duque da Baviera e da princesa Gisela de Borgonha, tendo sido batizado por São Wolfgang, Bispo de Regensburg e religioso beneditino, já então com fama de santidade. O prelado fez questão de ser ele mesmo o padrinho da criança e tomou-o sob seus cuidados, quiçá discernindo o papel que desempenharia no futuro. Com apenas 22 anos, tendo morrido seu pai, sucedeu-o à frente do Ducado da Baviera. Por esta ocasião faleceu também Dom Wolfgang, a quem Henrique devia sua sólida educação cristã e considerava como modelo e guia.
Desejoso de governar o povo com firmeza, benevolência e sabedoria, o jovem duque ia rezar com frequência junto à campa do antigo preceptor, pedindo-lhe ajuda para exercer seu cargo com perfeição. Certa noite, enquanto ali orava, o santo Bispo apareceu e lhe disse: “Olha atentamente as letras escritas no muro junto a meu túmulo”. Henrique, porém, conseguiu ler apenas estas palavras: “Depois de seis”. Antes que lhe pudesse perguntar o significado daquilo, o bem-aventurado desapareceu. Henrique deduziu que haveria de morrer dentro de seis dias e começou a se preparar para deixar esta vida, dedicando-se quase exclusivamente à oração e à penitência. Concluído este prazo e gozando de perfeita saúde, julgou haver-se equivocado: não seriam seis dias, mas seis meses… Buscou com mais assiduidade os Sacramentos e redobrou suas obras de caridade, assumindo um estilo de vida quase monacal. Contudo, os seis meses chegaram ao fim e nada aconteceu. Seriam seis anos? Completou-se o tempo e a morte não veio levar o duque da Baviera, mas sim o jovem imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Oto III, falecido na Itália sem deixar descendentes. Ao saber da notícia, Henrique lembrou-se das enigmáticas palavras de São Wolfgang — “Depois de seis” —, reveladas havia seis anos, e compreendeu seu significado: era ele o parente mais próximo do soberano falecido e, portanto, principal candidato a sucedê-lo no trono imperial. Em inícios de 1002, Henrique recebia de Santo Heriberto, Arcebispo de Colônia, os símbolos do império; em junho deste mesmo ano, São Vilegiso, Arcebispo de Mogúncia, o coroava rei dos alemães, em presença de grande número de Bispos e nobres. Naquela época não se recebia o título de imperador do Sacro Império — que competia ao rei dos alemães — enquanto não fosse sagrado como tal pelo Papa, o que ocorreu apenas alguns anos mais tarde. Ao assumir o trono, Henrique se ocupava em conhecer a situação do reino e as necessidades de seus súditos, extremosa e constantemente. A sabedoria de seu governo facultava-lhe uma boa fama, pois ele reunia em si “as virtudes cristãs, reais e militares, dando uma prova de que ser bom rei é um verdadeiro dom do Céu”. As circunstâncias daquela quadra histórica e a forma como sua eleição acontecera obrigaram-no, entretanto, a empreender contínuas lutas para manter a estabilidade do trono que legitimamente obtivera. Pretendendo ter mais direito a este do que Henrique, Hermano II, duque da Suábia, saqueou a cidade e a igreja de Estrasburgo. Os conselheiros reais incitaram o santo monarca a fazer o mesmo com a igreja de Constança, nos domínios do rival, ao que ele retrucou: “Não permita Deus que, para castigar o arrebatamento de Hermano, eu me oponha Àquele que me deu a coroa real. Saqueando Constança em represália ao saque de Estrasburgo, eu não diminuiria minha perda, pelo contrário, a duplicaria. Além disso, é um mal arriscar a alma para conquistar um reino. Deus me coroou não para violar as igrejas, mas para punir aqueles que as violam”. Antes do término daquele ano, Hermano se apresentou descalço ao rei e, genuflexo, pediu-lhe perdão, comprometendo-se a ceder uma abadia à igreja prejudicada, a fim de reparar seu delito. ... Antes de sua eleição como rei dos alemães, ele havia se casado com Cunegunda, filha do conde de Luxemburgo, nobre dama também canonizada pela Igreja... Esta rainha consorte reinou realmente com o esposo, pois o ajudava a resolver os assuntos complicados da corte com uma delicadeza única. Mais do que a unidade do próprio reino, Henrique desejava a paz na Santa Igreja, e empregava seu poder e autoridade para afastar dela qualquer fator de divisão.... Um antipapa autoproclamado Gregório VI disputava a Cátedra de Pedro com o legítimo Papa, Bento VIII. Gregório apresentou-se ao rei, procurando apoio. Henrique prometeu julgar o caso segundo a justiça e o Direito Canônico. Por isso, em vez de apoiar suas pretensões, o declarou antipapa e o proibiu de exercer em seus territórios qualquer função episcopal. Em fins de 1013, o rei e esposa encontraram-se com Bento VIII em Ravena. Este os levou a Roma, onde entraram com toda pompa, aplaudidos como zelosos protetores da Sé Apostólica. No dia 14 de fevereiro de 1014, o Papa ungiu e coroou Santo Henrique imperador do Sacro Império Romano-Germânico, e Santa Cunegunda, imperatriz. ...  Em 1024, estando bastante enfermo e sentindo aproximar-se a morte, reuniu em torno de si todos os cortesãos, tomou a mão da santa imperatriz e disse a seus familiares: “Eis aqui aquela que me destes por esposa diante de Cristo; virgem ela me foi dada, virgem eu a entrego nas mãos de Deus e nas vossas”.13 Pouco tempo depois ditou seu testamento. Como já vivia no inteiro desapego dos poderes, da glória e das riquezas deste mundo, pronta estava sua alma para receber “a coroa imperecível de glória” (I Pd 5, 4). E no dia 14 de julho daquele ano cruzou os umbrais da eternidade. - Santo Esdras, sacerdote e escriba que, na volta do exílio de Babilônia, reuniu o povo hebreu disperso e dedicou-se a ensinar e pôr em prática a Lei do Senhor em Israel. - São Silas (†séc. I). Enviado pelos Apóstolos para pregar aos gentios, juntamente com São Paulo e São Barnabé. - São Manuel Lê Van Phung, mártir (†1859). Pai de família que, embora preso, continuou exortando seus filhos e familiares à caridade para com seus perseguidores. Morreu decapitado em Chau Doc, Vietnã. - Santa Clélia Barbieri, virgem (†1870). Ardorosa devota da Eucaristia, fundou as Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores, dedicadas à catequese das moças pobres. O Papa João Paulo II a proclamou “padroeira dos catequistas”. - Beato Tomás Tunstal, presbítero e mártir (†1616). Sacerdote beneditino condenado à morte pelo Rei Jaime I da Inglaterra. - Beato Fernando Maria Baccilieri, presbítero (†1893). Fundou em Galeazza, Itália, a Congregação das Servas de Maria, para ajudar às famílias necessitadas e formação das jovens.

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