segunda-feira, 29 de maio de 2023

LITURGIA. 01/06/2023 - 5ª-F. - 8ª SEMANA DO TEMPO COMUM. SANTOS: Justino. Voz: Paulo Maciel. Colatina/ES

- Edição, PESQUISA e postado por repórter e radialista Paulo Maciel, de Colatina/ES, NO BLOG reporterpaulomaciel.blogspot.com, CANAL DO YOUTUBE Paulo Roberto Maciel Maciel, PERFIL facebook.com/paulomacieldaradio E instagram.com/paulorobertomaciel6/ - LITURGIA. 01/06/2023 - QUINTA-FEIRA - SÃO JUSTINO, MÁRTIR (VIII SEMANA DO TEMPO COMUM). Cor: Vermelha. Ano A. Rito: Prefácio Comum ou dos Mártires - Ofício da Memória. 1ª Leitura: Leitura do Livro do Eclesiástico (Eclo 42, 15-26) : "...Pelas palavras do Senhor foram feitas as suas obras....". - SALMO RESPONSORIAL: Sl 33, 2-3.4-5.6-7.8-9 (R: 6a). R: "A palavra do Senhor criou os céus." . EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São Marcos (Mc 10, 46-52): "...' Jesus, filho de Davi. tem piedade de mim!'..." - FONTE: novaalianca.com.br
- SANTO DO DIA 01 DE JUNHO: (FONTE: VATICANNEWS.VA) - [...]  

SÃO JUSTINO, FILÓSOFO E MÁRTIR: - Na história da Igreja, muitos Santos empregaram o uso da razão humana para compreender o divino, para penetrar na existência de Deus. Entre eles encontra-se São Justino, que viveu no século II d.C. e morreu mártir no ano 165. Sua festa é celebrada no dia 1° de junho. Conseguir conhecer a Deus face a face é possível, mas esta pessoa, como São Justino, de mente aguda e alma sensível, teve que partir de longe, como pagão. Ele viveu na Samaria, no século I d.C., e cresceu nutrindo-se de filosofia. Os mestres do pensamento grego foram aquela luz que acompanhou o Santo na sua busca do Ser infinito, que seduz pelo conhecimento e que, se pudesse, chegaria perto e até o explicaria com a força da racionalidade. A “visão de Deus”, para Justino, é a finalidade da filosofia. Mas, qual corrente de pensamento é capaz de chegar pelo menos perto? O samaritano de Flávia Neópolis, sua cidade natal, bateu à porta de estoicos e pitagóricos. Porém, ninguém soube oferecer-lhe um meio para atingir aquela sua meta tão ambiciosa. O coração de Justino aqueceu-se um pouco mais ao encontrar um pensador platônico. E, decidido a prosseguir nesta busca, distante do barulho das cidades, escreveu: “O conhecimento das realidades integradas e a contemplação das ideias excitavam a minha mente...”. No lugar retirado que escolheu, - descreve em seu “Diálogo com Trifão”, - encontrou uma pessoa idosa com quem discutiu sobre a pessoa de Deus. Porém, o esforço de se chegar a uma definição perfeita viola o obstáculo de uma consideração: se um filósofo, - observa o idoso, - nunca viu nem ouviu a voz de Deus, como pode ter, sozinho, uma ideia sobre Ele? Então, o diálogo prossegue em direção aos Profetas: falaram de Deus, durante séculos, e profetizaram, em seu nome, sobre a vinda do Filho de Deus ao mundo. Eis a reviravolta da sua vida: Justino converteu-se ao cristianismo e, por volta do ano 130, em Éfeso, recebeu o Batismo. Com o passar do tempo, Justino se desloca para Roma, onde funda uma escola filosófica, e se torna um anunciador incansável de Cristo entre os estudiosos pagãos. Escreve e fala de Deus que, finalmente, conseguiu conhecer, mediante a categoria e a linguagem dos filósofos. Utilizou, sobretudo, sua inteligência e habilidade dialética em defesa dos cristãos perseguidos, como demonstram as suas duas “Apologias”. Justino ataca, de modo particular, os caluniadores da sua profissão, mas o confronto em público com o filósofo Crescente, - anticristão férreo, apoiado pelo poder, - foi fatal. Justino foi preso, por ironia do destino, como “ateu”, isto é, como subversor e inimigo do Estado. Assim, foi decapitado, com outros seis companheiros, por volta de 165, sob o império de Marco Aurélio. A fama do missionário-filósofo, do qual se deve a mais antiga descrição da liturgia eucarística, torna-se eterna. Inclusive o Concílio Vaticano II citou seu ensino em dois grandes documentos: a “Lumen gentium” e a “Gaudium et spes”. Para Justino, o cristianismo é a manifestação histórica e pessoal do Logos na sua totalidade. Por isso, afirmou: “Tudo o que de bom foi dito, por qualquer um, pertence a nós, cristãos”.   

- SÃO JUSTINO, ROGAI POR NÓS!

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