segunda-feira, 24 de abril de 2023

LITURGIA. 28/4/23 - 6ª-F. - III SEMANA DA PÁSCOA. SANTOS: Luís Mª de Montfort, Pedro Chanel. Voz: Paulo Maciel. Colatina/ES

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Paulo na Catedral. POR REPÓRTER Paulo Maciel. Colatina-ES. 20-3-22.

-- LITURGIA. 28/04/2023 - SEXTA-FEIRA - III SEMANA DA PÁSCOA. Cor: Branca. Ano A. Rito: Ofício do Dia. - 1ª Leitura: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos (At 9,1-20): "...Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco, e logo começou a pregar nas sinagogas, afirmando que Jesus é o Filho de Deus...". SALMO RESPONSORIAL: Sl 117, 1. 2 (R: Mc16, 15). R: "- Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho." EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São João (Jo 6, 52-59): "...' Aquele que come este pão viverá para sempre'. Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.". - FONTE: novaalianca.com.br
- SANTO DO DIA 28 DE ABRIL: (FONTE: VATICANNEWS.VA) - O Santo do Dia é uma resenha diária dos Santos guardados na memória da Igreja. Histórias de mestres da vida cristã de todos os tempos que como faróis luminosos orientam o nosso caminho.
- SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, PRESBÍTERO FUNDADOR DA COMPANHIA DE MARIA - São Luís Maria, devoto de Nossa Senhora e da Cruz, celebrado em 28 de abril, é autor do famoso “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”. No século XVIII, o santo francês fundou Congregações e inspirou associações laicais. Suas relíquias são veneradas em Saint-Laurent-sur-Sèvre. “Eu não acho que uma pessoa possa ter uma união íntima com Nosso Senhor e uma perfeita fidelidade ao Espírito Santo, sem não tiver uma grandíssima união com a Santíssima Virgem”. Eis o fundamento da espiritualidade de Luís Maria Grignion de Montfort. “Toda a nossa perfeição - escreveu – consiste em ser conforme, unidos e consagrados a Jesus”; imitar Maria quer dizer seguir “a criatura mais conforme a Jesus”. Luís Maria Grignion, segundo de dezoito filhos, nasceu no dia 31 de janeiro de 1673, em Montfort-sur-Meu, em uma família da Bretanha, profundamente cristã. Ali, viveu apenas poucas semanas, após ter recebido o batismo um dia depois do seu nascimento. Apesar das dificuldades econômicas, aos 12 anos frequentou o colégio jesuíta de São Tomás Becket, em Rennes; a seguir, transferiu-se para Paris, onde entrou para o seminário de São Sulpício e estudou na Universidade Sorbonne. Com 27 anos, em 5 de julho de 1700, dia de Pentecostes, foi ordenado sacerdote. Algumas testemunhas narram que ele permaneceu o dia inteiro em adoração como “um anjo diante do altar”. Luís Maria Grignion era um homem de oração e ação. A sua obra evangelizadora distinguiu-se logo pela defesa da fé católica contra o racionalismo, protestantismo, galicanismo e o difuso jansenismo. Um dos seus primeiros encargos foi o de capelão do hospital de Poitiers. Era muito amado pelos doentes e pobres, devido ao seu zelo missionário e dedicação incondicionada, o que causou inimizade entre alguns sacerdotes, pelo seu comportamento excêntrico. Por isso, teve que deixar o cargo. Após dois meses de peregrinação a pé, em 1706, chegou a Roma; ali recebeu o título de “Missionário Apostólico” do Papa Clemente XI, do qual recebeu também de presente um crucifixo de marfim, - que sempre o levou consigo – com o convite de se dedicar à evangelização da França. Antes de voltar à sua pátria, Luís Maria Grignion, que gostava de se definir “servo de Maria”, visitou a Santa Casa de Loreto; ele era muito atraído pela vida de submissão de Jesus à Virgem na casa de Nazaré. Ele continuou a ser impedido na diocese de Poitiers. Por isso, dedicou-se à missão popular, entre os habitantes da zona rural da nativa Bretanha e da Vandea, e à edificação da Igreja, não apenas espiritual, mas também física, reconstruindo até algumas capelas. Seguir Maria para “encontrar Jesus Cristo”: esta convicção de Luís Maria transformou-se em uma pastoral, cuja centralidade era o culto à Virgem Maria, a propagação da oração do Terço e a organização de procissões e celebrações marianas. Luís Maria Grignion nunca fugiu da cruz; pelo contrário, não obstante a sua grande estima entre os fiéis, sofreu pela perseguição, dentro e fora da Igreja.
O Bispo de Nantes, por exemplo, negou-se abençoar o Calvário que o sacerdote havia construído, com a contribuição de muitas pessoas, ao término da sua missão em Pontchâteau. A sua obra foi destruída e reconstruída, várias vezes: primeiro, sob o reinado de Luís XIV e, depois, durante a Revolução Francesa.
Mas, o missionário nunca desanimou e comentava: “Se não pudermos edificar a cruz aqui, a edificaremos em nosso coração”. Nos últimos anos de vida, o santo fez pregações nas dioceses de Luçon e La Rochelle, a pedido dos respectivos bispos, abertamente contrários aos jansenistas. No dia 28 de abril de 1716, enquanto participava de uma missão, São Luís Maria Grignion de Montfort faleceu de pneumonia, com a idade de 44 anos. Todo o povo se reuniu diante do seu leito de morte para receber a sua bênção. Luís Maria Grignion foi beatificado, em 1888, pelo Papa Leão XIII e canonizado, em 1947, por Pio XII. O próprio Papa João Paulo II, que o inscreveu no Calendário geral da Igreja, em 1996, adotou para o seu Pontificado o moto “totus tuus”, extraído da sua espiritualidade. São Luís Maria Grignion de Montfort, fundador das Filhas da Sabedoria (1703) e da Companhia de Maria (1705), é recordado pelos seus escritos marianos, como o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, redigido em 1712. Esta obra permaneceu escondida em um cofre por 150 anos; ao ser reencontrada, em 1842, foi publicada no ano seguinte. Hoje, é traduzida em numerosas línguas, por ser o ponto de referência da espiritualidade mariana mundial. - OUTRO SANTO: SÃO PEDRO CHANEL, SACERDOTE E MÁRTIR DA OCEANIA - São Pedro Chanel, primeiro mártir da Oceania, era sacerdote diocesano e, depois, Marista. Exerceu seu ministério entre os camponeses de Auvergne-Rhône-Alpes, na França, e os indígenas da ilha de Futuna, no Pacífico. Devoto à Virgem, sempre quis ser missionário. Faleceu em 28 de abril de 1841. Pedro (Pierre em francês) nasceu em Cuet, França, em 12 de julho de 1803, e batizado pelos seus pais, ricos agricultores, em 16 de julho, memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo. Em toda a sua vida, manteve uma constante devoção a Nossa Senhora. Pedro era um menino simples e educado. O pároco de Cras-sur-Reyssouze, abade João Trompier, notou que ele tinha vocação para o sacerdócio. Por isso, o convidou a frequentar a escola preparatória do Seminário da sua Paróquia, onde foi bem recebido, em 11 de novembro de 1814. Em plena adolescência, Pedro apaixonou-se pelas cartas que chegavam dos missionários. Assim, começou a amadurecer a sua vocação para as Missões. No dia da Crisma, escolheu, como seu segundo Santo protetor, São Luís Gonzaga; assim quis ser chamado Pierre-Louis (Pedro-Luís). Ao saber que sua mãe o havia consagrado a Nossa Senhora, antes do seu nascimento, acrescentou também o nome de Maria aos seus dois nomes: Pedro-Luís-Maria. Ao entrar para o Seminário, Pedro-Luís-Maria dedicou-se com afinco aos estudos, mas ficou conturbado pela dúvida e incerteza sobre a sua escolha de vida, que conseguiu superá-las com a oração, sobretudo à Virgem. Em 15 de julho de 1827, Pedro foi ordenado sacerdote e nomeado vice-pároco em Ambérieu e, a seguir, pároco em Crozet. Porém, jamais deixou de nutrir seu sonho de ser missionário. Por duas vezes consecutivas, pediu ao seu Bispo para partir em missão, mas o pedido lhe foi negado. No entanto, fez amizade com o Padre Jean-Claude Colin, que, com outros sacerdotes diocesanos, fundou a Sociedade de Maria. Entre os principais carismas da nova Congregação religiosa estava a obra de evangelização do mundo não cristão. Pedro notou seu profundo vínculo com Maria e o ideal da missão. Então, sentindo-se em casa, decidiu tornar-se Marista. Em 1835, a Santa Sé pediu à diocese de Lyon para enviar missionários à Oceania, um convite que envolveu também os Maristas. Os religiosos, por sua vez, também aceitaram, mas pediram à Santa Sé que a sua Congregação fosse aprovada primeiro. De fato, a aprovação da Sociedade de Maria ocorreu em 29 de abril de 1836. Pedro foi um dos designados para partir em missão Pierre: emitiu seus votos religiosos, em 24 de setembro, dia de Nossa Senhora das Mercês. Um mês depois, aos 33 anos, partiu de Le Havre, com o Irmão Delorme: foi necessário mais de um ano para chegar ao arquipélago de Hoorn e, depois, desembarcar na Ilha de Futuna. Os dois sacerdotes apresentaram-se ao rei Niuliki, que lhes ofereceu hospitalidade em sua própria casa. Desde então, Pedro começou a se adaptar aos costumes da Ilha e a aprender a língua local. Após um mês da sua chegada, em 8 de dezembro de 1837, celebrou, secretamente, a primeira Missa na cabana que o rei mandou construir para ele e o Irmão Delorme. Não podendo ficar escondido, por muito tempo, decidiu convidar o rei e seus parentes para a Missa do Natal, à meia-noite do Natal, que foi uma grande festa! A notícia da Missa natalina do Padre Chanel espalhou-se, logo, por toda a Ilha, tanto que muitos foram até à cabana, transformada em Capela, pedir ao missionário para repetir a celebração. Com o passar do tempo, o Padre Pedro Chanel começou a visitar as aldeias da Ilha, aproximar as pessoas, cuidar dos enfermos e idosos, destacando-se por sua bondade e mansidão. Em dois anos, tendo ficado muito conhecido em Futuna, muitos começaram a se interessar pela religião do sacerdote; alguns, sentindo-se preparados, pediram para ser batizados. Entretanto, a fama dos religiosos começou a irritar o rei Niuliki, que, ao temer pela sua autoridade, passou a impedir o ministério dos missionários, a ponto de serem obrigados a deixar a Ilha. O soberano fez com que fossem insultados, maltratados e roubados; mandou perseguir os catecúmenos e os sacerdotes até ficaram sem ter o que comer. Não obstante, Pedro manteve sua paciência e humildade e não desanimou. Ao saber da conversão do seu filho primogênito, o príncipe Meitala, o soberano entrou em pânico e, muito irado, reuniu os membros da família e decidiu mandar matar o Padre Chanel, confiando a execução ao seu genro, Musumusu. Assim, em 28 de abril de 1841, o missionário foi massacrado, tornando-se o primeiro mártir da Oceania. Com esta execução, o rei prensava ter erradicado, definitivamente, a nova religião da Ilha. Pelo contrário, no ano seguinte, outros missionários chegaram a Futuna e construíram uma igrejinha no lugar do martírio. Em 1844, todos os habitantes da Ilha já tinham se convertido ao Catolicismo. Em 17 de novembro de 1889, o Papa Leão XII beatificou o Padre Pedro Chanel e, em 12 de junho, o Papa Pio XII o canonizou, concedendo-lhe o título de protomártir e padroeiro da Oceania. 
- SÃO LUÍS MARIA DE MONTFORT E SÃO PEDRO CHANEL, ROGAI POR NÓS! 

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