sexta-feira, 24 de março de 2023

LITURGIA. 30/3/2023 (5ª-f.). SANTO: JOÃO CLÍMACO, BEATO AMADEU IX. Voz: repórter Paulo Maciel. Colatina/ES

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-- LITURGIA. 30/03/2023 - QUINTA-FEIRA, V SEMANA DA QUARESMA. Cor: Roxa. Ano A. Rito: Prefácio da Paixão I. Ofício do Dia. 1ª Leitura: Leitura do Livro do Gênesis (Gn 17, 3-9 ): "...'Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência para sempre'.". SALMO RESPONSORIAL: Sl 105, 4-5.6-7.8-9 (R: 8a). R: "O Senhor se lembra sempre da Aliança!". EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO São João (Jo 8, 51-59): "... 'se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte'. ...". - FONTE: novaalianca.com.br - SANTO DO DIA 30 DE MARÇO: (FONTE: VATICANNEWS.VA) - O Santo do Dia é uma resenha diária dos Santos guardados na memória da Igreja. Histórias de mestres da vida cristã de todos os tempos que como faróis luminosos orientam o nosso caminho.
- BEATO AMADEU IX DE SAVOIA. - Por razões de Estado, Amadeus já sabia, desde criança, com quem se casaria. No entanto, o casamento de Amadeus IX de Savóia com Iolanda de Valois foi muito especial. Eram animados por uma grande fé, seja nas suas funções de governo, assumidas com sabedoria, seja com os pobres. Faleceu em 1472. - OUTRO SANTO:. SÃO JOÃO CLÍMACO, ABADE NO MONTE SINAI -
João Clímaco, asceta e monge, formou-se no mosteiro do Monte Sinai e viveu mais como eremita, sem jamais se descuidar do próximo. Como abade da sua comunidade, escreveu grandes obras doutrinais, das quais a mais famosa é “A escada do Paraíso”. Sua memória liturgia ocorre no dia 30 de março. João Clímaco viveu no século VII. Sua data de nascimento é documentada por volta do ano 575 na Síria. Temos poucas notícias sobre a sua vida, mas seu exemplo e escritos são muito conhecidos na Tradição cristã. Com apenas dezesseis anos, João entrou para o mosteiro no Monte Sinai, tornando-se discípulo do abade Martírio. Ao completar vinte anos, escolheu viver como eremita em uma gruta, onde, por quarenta anos, estudou, meditou as Escrituras e se dedicou à oração.Os monges do Monte Sinai pediram-lhe para assumir o cargo de hegúmeno(guia) do seu mosteiro. Assim, João voltou a viver como cenobita. Neste cargo, demonstrou uma grande sabedoria, em matéria de fé, a ponto de a sua fama se espalhar para fora dos muros do mosteiro, até chegar a Roma. Em uma Carta, o Papa Gregório Magno recomendou suas orações para si e aumentou os auxílios para os religiosos. Ao receber o cargo de Vigário do Papa em Constantinopla, durante os anos 579-585/6, manteve contatos amigáveis com muitos padres do Sinai, com os quais se correspondia. Poucos anos depois, João deixou o mosteiro e, saudoso da vida eremítica, decidiu retirar-se em solidão, vindo a falecer no ano 650. A sua obra - em grego - que o levou a ser famoso entre a cristandade, intituladaΚλίμαξ του Παραδείσου (Escada do Paraíso ou Escada da Ascensão Divina), o tornou conhecido, entre as gerações futuras, como João Clímaco. Sua obra pode ser definida um verdadeiro Tratado de vida espiritual, porque indica como atingir o amor perfeito. Com efeito, João desenvolve um caminho de trinta degraus - correspondente aos anos da vida particular de Cristo – que se articula em três etapas. A primeira é a ruptura com o mundo e o retorno à infância evangélica, ou seja, tornar-se crianças, em sentido espiritual, mediante a inocência, o jejum e a castidade. A segunda é a luta espiritual contra as paixões: cada degrau corresponde a uma paixão, indica a terapia e propõe uma sua virtude. Porém, o autor afirma que as paixões não são negativas em si, mas se tornam assim por causa do mau uso que a liberdade humana faz delas. De fato, indica: “As paixões, se forem purificadas, revelam ao homem o caminho para Deus, com energias unificadas por meio da ascese e da graça”. A terceira etapa do caminho para o “paraíso” é a perfeição cristã, que se desenvolve nos últimos sete degraus da Escada, os estados mais altos da vida espiritual, que podem ser experimentados por quem atinge a quietude e a paz interior. Dos últimos sete degraus, os primeiros três são representados pela simplicidade, a humildade e o discernimento. Sobre este último, João Clímaco esclarece: “Como guia e norma de todas as coisas, depois de Deus, devemos seguir a nossa consciência”. O último degrau da Escada consiste na sobriedade do espírito, alimentada pelas virtudes da fé, da esperança e da caridade. Esta última é representada também como Eros - amor humano – e, portanto, como união matrimonial da alma com Deus: a força do amor humano pode ser reconduzida a Deus e uma sua intensa experiência pode levar a alma ao amor perfeito, mais do que a dura luta contra as paixões. Nas últimas páginas da Escada do Paraíso, João Clímaco escreve: “A primeira virtude é parecida com um raio; a segunda, com a luz; e a terceira com um círculo”. Ele conclui sua obra exaltando a caridade como “mãe da paz, fonte de sabedoria e raiz da imortalidade e da glória... estado dos anjos e vantagem do século”.  . - SÃO JOÃO CLÍMACO, ROGAI POR NÓS!

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