quarta-feira, 25 de abril de 2012

Viagens de turismo pelo Brasil. Aparecida, São Paulo, Campos do Jordao, Rio ... (conclusão)

Viagem com roteiro turístico e religioso a Aparecida-SP (II, final) Chegamos a Aparecida do Norte por volta das 17h30min, saindo de São Paulo-SP passando por Pindamonhangaba. Na capital paulista fomos à Feira da Madrugada, no Brás, onde chegamos às 8h. Muitos fizeram compras, outros não. Só passearam. Eu já havia ido anteriormente ao Brás, também a passeio. Fui ainda ao outro ponto de comércio popular – a 25 de Março – numa sexta-feira em que o movimento era regular. Eu e o guia Antônio fomos às lojas Oriente e Galeria Pajé, entre outros locais. Na 25 de Março os destaques são os artigos eletrônicos enquanto no Brás são as bijuterias e confecções em geral. Almocei perto de um templo árabe. Sampa estava com boa temperatura, ao contrário dos anos anteriores em que encontrei uma cidade fria, quase gelada. O rio Tietê também estava com sua calha canalizada em nível normal. Pelas notícias jornalísticas das TVs pensei que iria encontrá-lo quase transbordando. Quando um desavisado do Espírito Santo assiste em casa a um noticiário sobre intempéries em São Paulo e no Rio de Janeiro, pela TV, fica com a impressão instantânea de que está tudo alagado e não é bem assim. Depende muito do local atingido. Por isso é mais prudente telefonar ou pesquisar bem antes da viagem para se inteirar do roteiro turístico. Quase cancelei a viagem por causa da repercussão do noticiário sobre chuvas no estado de São Paulo, mas a viagem transcorreu normalmente. De volta a Aparecida, todos foram descansar no América Palace Hotel e no sábado (14-01), depois do café da manhã e do almoço, quem não quis ficar em Aparecida seguiu para o roteiro traçado para Campos do Jordão, na região serrana paulista. Passamos por Roseira, Pindamonhangaba,Taubaté (Capital Nacional da Literatura Infantil), Tremembé, chegando a Campos do Jordão por volta das 14h. A temperatura oscilava entre 18 e 20 graus. O pessoal desembarcou próximo à Vila Artesanato. Dei um passeio no teleférico (com ingresso a R$ 10), onde pude avistar grande parte das montanhas locais e tive uma visão panorâmica da cidade. Havia outras atrações, como passeio pela estrada de ferro Campos do Jordão Trem da Serra (R$ 40), bonde turístico (R$ 10), Maria Fumaça R$ 15). A maioria das edificações locais apresentam uma arquitetura tipo colonial européia, características de lugares que apresentam baixas temperaturas. Por volta das 19h os ônibus retornaram a Aparecida, onde nas imediações do hotel houve até forró, animado por músicos que seguiam no grupo. No domingo, fui à missa no Santuário Nacional de Aparecida, onde rezei e comunguei, além de conhecer toda a estrutura montada no local para transmitir os atos religiosos e para atender os romeiros. O local é muito bonito e agradável e transmite uma grande sensação de encontro com Jesus Cristo e sua mãe Maria. Além do santuário, onde destaca-se a imagem de Nossa Senhora Aparecida, há um amplo estacionamento para romeiros, diversas livrarias, lanchonetes, restaurante... Visitei a cidade, a Basílica velha, passei pela Rádio Aparecida, e depois do almoço participei do grupo que cumpriria um novo roteiro: Igreja do Frei Galvão (primeiro santo brasileiro), em Guaratinguetá, e Canção Nova (complexo de edificações de jovens missionários católicos), em Cachoeira Paulista. Santo Frei Galvão é considerado o Patrono da Construção Civil e foi ele o responsável pela construção do Mosteiro da Luz, em São Paulo-SP. Entre os seus dons, foram citados pelo expositor da Igreja a bilocação, levitação e premonição. São famosas as Pílulas do Frei Galvão, que, segundo relatos milagrosos, já curaram muitos males apresentados por devotos que fizeram com fé a novena, como cálculos renais e problemas coronarianos. Na Igreja nos foi oferecido um envelope contendo as pílulas e a novena.Duas relíquias se destacam no templo religioso: o Crucifixo de Frei Galvão e o Ostensório com pequeno fragmento do fêmur do santo. A igreja é muito simples e há necessidade de pavimentação do seu entorno e de recursos para a construção do santuário. Alem da palestra e orações alguns romeiros deram seu testemunho. Ainda na mesma cidade os ônibus fizeram uma parada na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, onde fiéis oraram e adquiriram a água milagrosa da fonte. Depois disso, seguimos para a Canção Nova, onde visitei aquele complexo religioso pela primeira vez. São muitas edificações, com auditório, emissora de rádio, restaurante, igreja, alojamentos, área de camping, de estacionamento, livraria etc. Após cumprir esse roteiro, retornamos a Aparecida. No dia seguinte (segunda-feira), por volta das 9h, passamos a cumprir o roteiro de volta para casa, com pequena parada na cidade do Rio de Janeiro. Nesse percurso para a capital fluminense pude observar, logo no fim da manhã, o quão é elevada, cheia de curvas e aparentemente perigosa a Serra das Araras. Em certos trechos dá arrepios. Eram cerca de 13h quando chegamos à Avenida Brasil, já na Cidade Maravilhosa. Fomos almoçar num restaurante da Urca (o bairro famoso por ter como morador ilustre o cantor e compositor Roberto Carlos). Na Praça Vermelha tínhamos a Estação do Pão de Açúcar, para quem quisesse dar um passeio no bondinho. No local encontra-se também a Escola Naval de Guerra e uma interessante fatia do mar, com seus barcos e iates. Alguns participantes da excursão se uniram para alugar uma van e fazer um passeio até o majestoso monumento do Cristo Redentor. E na mesma tarde começamos a voltar para o Espírito Santo. Nossa viagem transcorreu sem grandes problemas, a não ser atrasos em razão de engarrafamentos, um dos quais provocado infelizmente pelo acidente que deixou vítimas entre os participantes de outra excursão com capixabas de São Mateus. Chegamos a Colatina na terça-feira num clima bastante fraterno entre os turistas, muitos prometendo participar da nova viagem programada para janeiro de 2013. (Texto: Paulo R. Maciel para o blog reporterpaulomaciel.blogspot.com)

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