-POSTAGEM NA REDE SOCIAL www.facebook.com/paulomacieldaradio , NO CANAL
DO YOUTUBE paulo roberto maciel E NO BLOG reporterpaulomacielblogspot.com
Alerta é de especialistas, que recomendam mudança de hábitos
O isolamento social,
adotado como medida para conter a disseminação do novo coronavírus
(covid-19), tende a aumentar o consumo residencial de água e de energia
elétrica. Apesar de, até o momento, não haver números oficiais em âmbito
nacional sobre o impacto da doença nas contas pagas por esses serviços,
especialistas consultados pela Agência Brasil estimam que, dependendo
do comportamento dos consumidores, o valor a ser pago poderá aumentar,
em média, entre 10% e 20%.
A expectativa é de que, diante da nova
situação, haja também uma mudança nos hábitos dos consumidores
residenciais, na direção de um consumo mais racional, consciente e
econômico dos recursos naturais, o que possibilita, inclusive, a redução
dos valores a serem pagos por esses serviços.
“Acreditamos que esse momento será de grande
aprendizado para quando tudo passar e que uma nova consciência de
consumo e de comportamento permanecerá. Estaremos sempre muito mais
atentos a novas possibilidades de hábitos e mais conscientes quanto ao
uso racional e econômico dos recursos naturais”, disse Octávio Brasil,
da CAS Tecnologia, empresa que atua no desenvolvimento de soluções para
redes de água e energia.
Mudança no padrão de consumo
Segundo Octávio Brasil, diante das mudanças
de rotina causadas pela covid-19, houve uma mudança no padrão de
consumo, com forte redução de demanda no comércio e na indústria e
crescimento do setor residencial.
“Normalmente nem todas as pessoas têm uma
boa percepção de seu consumo de energia, água e gás. Elas sabem quanto
pagam, mas raramente conhecem o motivo e como fazer para economizar.
Nesse momento, com muita gente trabalhando em casa, surpresas podem
ocorrer, pois é natural que o consumo seja alterado por causa do maior
tempo de permanência nas residências”, disse.
O especialista no entanto pondera que tudo
depende do comportamento de cada consumidor. “Alguns, com preocupações
financeiras devido a uma possível redução de renda, podem estar mais
atentos a todos os tipos de gastos. Outros, trabalhando em regime de
home office, além da permanência de toda a família em casa, podem ter
alterações entre 10% e 20% nessas contas. Mas, isso também depende do
tamanho da família e da quantidade de pessoas que residem no mesmo
local”.
Tarifa Branca
Octávio Brasil sugere, no caso da conta de
energia, medidas que vão além do uso consciente, para evitar o
desperdício. “É possível, ao consumidor, avaliar se é vantagem aderir à
Tarifa Branca, pois o custo da energia é mais barato nos horários fora
de ponta”, referindo-se a essa modalidade vantajosa para aqueles que
possam deslocar parte considerável do seu consumo de energia nesses
períodos.
“Com a adoção [da Tarifa Branca], é possível ter uma economia na conta de energia de até 17%”, acrescenta.
Criada pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), a Tarifa Branca começou a vigorar em janeiro de 2020
para todos consumidores de baixa tensão (em geral, residências e
pequenos comércios).
Nela, o valor da tarifa de energia varia de
acordo com o horário do seu consumo. Nos dias úteis, o preço pago pela
energia é dividido em três faixas horárias de consumo. No horário de
ponta (17h30 às 20h30), a tarifa fica mais cara que a tarifa
convencional. Na faixa intermediária (16h30 às 17h30, retornando das
20h30 às 21h30), o custo também é maior.
Já no horário fora de ponta (das 21h30 às
16h30 do dia seguinte), a tarifa para o consumidor é mais barata se
comparada à cobrada no modelo tradicional. Sábados, domingos e feriados
contam como tarifa fora de ponta nas 24 horas do dia.
Consumidores interessados em aderir a essa
modalidade de tarifa precisam entrar em contato com a concessionária de
energia de sua região. De acordo com a CAS Tecnologia, em um prazo de 30
dias será instalado um novo medidor na unidade consumidora. A empresa,
no entanto alerta que é preciso atenção. "Se a energia for utilizada
durante o horário de ponta, a tarifa pode ficar até 83% mais cara”.
Conta de água
No caso da conta de água, especialmente nos
condomínios, Octávio Brasil sugere a adoção de um sistema de medição
individualizada, por ser mais justo porque o valor pago é correspondente
ao consumo de cada residência, de forma a evitar que o custo do consumo
excessivo de uma unidade acabe sendo arcado pelos demais condôminos.
Um levantamento apresentado pela CAS, feito
pelo Grupo Hupert, que administra condomínios, aponta que o gasto com
água é a segunda maior despesa dos condomínios, abaixo apenas de
mão-de-obra e encargos. Ele responde por cerca de 15% do total dos
gastos do condomínio. Tendo por base esse estudo, a CAS estima que, com a
individualização do consumo de água, a economia gerada na conta do
condomínio pode chegar a 35%.
“Como a conta de água é dividida entre todos
os apartamentos, é muito mais difícil combater o desperdício, já que o
morador não sente no bolso a diferença entre gastar e poupar”,
acrescenta o especialista em medição individualizada da CAS, Marco
Aurélio Teixeira.
Dicas
Edição: Fernando Fraga. Publicado em 02/05/2020 - 07:45.
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
- Fonte: Agência Brasil
-POSTADO (com pequena adaptação) POR: repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos endereços da web: paulo roberto maciel (CANAL
DO YOUTUBE), reporterpaulomaciel.blogspot.com (BLOG) E
www.facebook.com/paulomacieldaradio (REDE SOCIAL). (02/05/2020)
Nenhum comentário:
Postar um comentário