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Ministério da Economia também pede manutenção do teto de gastos
O resultado negativo da atividade econômica no primeiro trimestre,
embora esperado, coloca fim à recuperação econômica em curso desde o
começo de 2017, afirmou a Secretaria de Política Econômica do Ministério
da Economia, em nota sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB),
soma de todos os bens e serviços produzidos no país, divulgado nesta sexta-feira
(29/05/2020).
Em meio à pandemia de covid-19, o PIB teve
queda de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com último
trimestre de 2019. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29/05/2020), no Rio de
Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na
comparação com o primeiro trimestre de 2019, o PIB caiu 0,3%. Em 12
meses, o PIB acumula alta de 0,9%.
“Os impactos iniciais da pandemia na
economia a partir de março deste ano reverteram os bons indicadores de
emprego, arrecadação e atividade do primeiro bimestre, levando a
variação do PIB para o terreno negativo. Os efeitos danosos sobre a
saúde da população brasileira e da nossa economia ainda persistem. Dessa
forma, o resultado econômico da atividade no segundo trimestre será
ainda pior”, diz a nota.
De acordo com a secretaria, as consequências
são “nefastas para a população, com aumento do desemprego, da falência
das empresas e da pobreza”.
“Para combater e amenizar o sofrimento dos
brasileiros é necessário que as reformas estruturais continuem através
de uma legislação mais moderna de emprego, com o fortalecimento das
políticas sociais (com transferência de recursos de programas sociais
ineficientes para os mais eficientes e de comprovado efeito no combate à
pobreza), com o aprimoramento da legislação de falências e a
modernização e desburocratização do mercado de crédito, de capitais e de
garantias”, destacou.
Pós-pandemia
Para a secretaria, a agenda pós-pandemia,
além de manter o teto de gastos, precisa incluir: o fortalecimento do
arcabouço de proteção social transferindo recursos de programas
ineficientes para programas sociais de comprovada eficiência no combate à
pobreza; a melhora da eficiência das políticas de emprego; o
aprimoramento da legislação de falências; o fortalecimento e a
desburocratização do mercado de crédito, de capitais e de garantias; a
aprovação novo marco regulatório do setor de saneamento básico e do
setor de gás; a abertura comercial; privatizações e concessões; reforma
tributária.
Edição: Lílian Beraldo. Publicado em 29/05/2020 - 13:05.
Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília
Fonte: Agência Brasil
POSTADO (com pequena adaptação) POR: repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos endereços da web: paulo roberto maciel (CANAL
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