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A classificação pretende assegurar atendimento de saúde à população
O plano de retomada da
economia em São Paulo, de atividades consideradas não-essenciais, terá
cinco fases. As cinco fases do programa vão do nível máximo de restrição
de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como
controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e
normal controlado (azul).
Segundo o governo paulista, a classificação
pretende assegurar atendimento de saúde à população e garantir que a
disseminação do novo coronavírus esteja em níveis seguros para modular
as ações de isolamento.
O Plano São Paulo será feito de forma
gradual, heterogêneo e regionalizado e foi chamado pelo governador do
estado, João Doria, de "retomada consciente". A retomada terá início no
dia 1º de junho, mas somente para as regiões do estado que estiverem em
fases diferentes da fase 1, de alerta. Enquanto isso, a quarentena em
todo o estado foi ampliada até o dia 15 de junho, mas agora com
há possibilidade de que mais setores possam começar a reabrir,
dependendo da região do estado em que estiverem inseridos.
Cada uma das 17 regiões do estado foram
colocadas em uma das fases, seguindo critérios que envolvem a capacidade
hospitalar e a evolução dos casos de covid-19.
O plano, segundo o governo paulista, foi
elaborado por autoridades estaduais em sintonia com especialistas do
Centro de Contingência do Coronavírus e do Comitê Econômico
Extraordinário que atuam voluntariamente em apoio ao governo. Os eixos
principais das cinco fases de reabertura também foram discutidos com
prefeitos e representantes de diversas associações comerciais e
empresariais. O plano estabelece cerca de 60 protocolos e 500 diretrizes
com recomendações para os setores econômicos, que poderão ser consultados em pelo site.
Com o plano, prefeitos irão conduzir e fiscalizar a flexibilização dos setores.
Na fase 1, vermelha, que é a fase de
contaminação e de abertura somente de setores considerados essenciais
[logística, segurança, abastecimento e saúde], encontram-se as cidades
que compõem as regiões da Baixada Santista, de Registro e da Grande São
Paulo, com exceção da capital paulista. Por isso, essas cidades
continuarão em quarentena até pelo menos o dia 15 de junho e não poderão
dar início à retomada econômica neste momento. Nessas três regiões, o
sistema de saúde está pressionado por altas taxas de ocupação de UTI e
avanço de casos confirmados de pacientes com covid-19.
Já a capital paulista foi colocada na fase 2, laranja, de controle, e já poderá dar início à abertura controlada de shoppings centers,
comércio, imobiliárias e concessionárias. Na fase 2 encontram-se também
as regiões de Campinas, Taubaté, Piracicaba, São João da Boa Vista,
Ribeirão Preto, Franca, São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília e
Sorocaba. Segundo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, a abertura na
capital não deve ser iniciada no dia 1º de junho, já que a prefeitura
vai começar a receber, a partir deste dia, propostas dos setores para
como deve ocorrer a abertura. “Só quando essas propostas estiverem
assinadas é o que o setor poderá reabrir. A partir do dia 1º de junho, a
discussão começa a ser ativada na prefeitura de São Paulo”.
"A fase 2 é de controle, onde temos ainda
medidas restritivas mas já é possível iniciar uma flexibilização com
medidas mais restritivas em alguns setores com menor risco à saúde",
disse Patricia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico. "Na fase
2, já iniciamos uma abertura com restrições de atividades imobiliárias,
concessionárias, escritórios, comércio e shopping center. A ideia é que isso seja feito com restrição de fluxo de horários e também com medidas rígidas de distanciamento. No caso de shopping center,
fluxo em torno de 20% da capacidade original, respeitando
distanciamento de um metro e meio e funcionamento com horário reduzido
de quatro horas nessa etapa e limitação do uso da praça de alimentação".
Na fase 3, amarela, de flexibilização,
poderão ser abertos também salões de beleza e bares e restaurantes. Mas
sempre obedecendo critérios que foram estabelecidos pelo governo
paulista e que serão pactuados pelas prefeituras e as entidades e
associações setoriais. Nesta fase se encontram as regiões de Bauru,
Araraquara/São Carlos, Barretos e Presidente Prudente.
Nenhuma região do estado ainda se encontra
nas fases 4 ou 5. A fase 4, verde, de abertura parcial, prevê ainda a
liberação de academias. Na fase 5, azul, de normal controlado, serão
abertas todas as atividades econômicas do estado, inclusive cinemas,
teatros e eventos esportivos, por exemplo. “Incluímos uma quinta fase
pela razão de que, infelizmente, enquanto não houver vacina ou a cura da
doença, teremos que conviver com o que chamamos de normal controlado.
Quando chegarmos nessa fase, de tudo em funcionamento, sem cura ou
vacina, ainda será um funcionamento com medidas rígidas de higiene e de
distanciamento social”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico,
Patricia Ellen.
O Plano SP não previu como será a retomada
das escolas e das aulas. Isso, segundo o governador, ainda está em fase
de estudo e será anunciado em breve.
Cada uma das fases é determinada pelo
acompanhamento semanal da média da taxa de ocupação de leitos de UTI
exclusivas para pacientes contaminados pelo coronavírus e o número de
novas internações no mesmo período. Uma região só poderá passar a uma
nova etapa após 14 dias do faseamento inicial, mantendo os indicadores
de saúde estáveis. Caso haja redução dos níveis, a região poderá voltar a
uma fase anterior.
Edição: Valéria Aguiar. Publicado em 27/05/2020 - 16:34.
Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil - São Paulo
Fonte: Agência Brasil
POSTADO (com pequena adaptação) POR: repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos endereços da web: paulo roberto maciel (CANAL
DO YOUTUBE), reporterpaulomaciel.blogspot.com (BLOG) E
www.facebook.com/paulomacieldaradio (REDE SOCIAL). (27/05/2020)
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