quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

PREFEITURA DE COLATINA INFORMA SOBRE INCIDÊNCIA DE CARAMUJOS AFRICANOS



A Prefeitura Municipal de Colatina (PMC), em seu site, está divulgando informações importantes sobre a incidência de caramujos africanos na cidade. Leia o comunicado: "Em virtude da cheia do Rio Doce, aumentou a incidência de caramujos africanos na cidade, principalmente na Avenida Beira Rio, no centro. A Achatina fulica é um molusco (gastrópode pulmonado terrestre portador de concha), nativo do nordeste da África, e foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, como uma alternativa para a criação de “escargot”, sendo que esta denominação é imprópria por razões técnicas e científicas e caracteriza fraude e má-fé no comércio. É conhecido pelos seguintes nomes: acatina fúlica, caracol africano, caracol gigante, caracol gigante africano, caramujo gigante, caramujo gigante africano e rainha da África. O uso do termo “caramujo” para Achatina fulica não é adequado, pois ela possui hábito terrestre, classificando-a como caracol. O termo “caramujo” se aplica a indivíduos que vivem em meio aquático. Características: Possui concha cônica que varia de 10 a 15 cm de comprimento, mosqueadas com tons de marrom claro e marrom escuro, que após a morte do caracol passa a apresentar uma coloração esmaecida. A estimativa média de vida é de cerca de 5 a 6 anos. É herbívoro, consumindo folhas, flores e frutos, sendo que em situações extremas pode se alimentar de outros caramujos como fonte de cálcio. No aspecto reprodutivo é hermafrodita (possui órgãos sexuais dos dois sexos no mesmo indivíduo) com fecundação cruzada (dois indivíduos são necessários), tendo sua maturidade sexual de 4 a 5 meses. Cada indivíduo realiza cerca de 4 a 5 posturas de ovos por ano, com 50 a 400 ovos por postura que ficam semienterrados, os quais eclodem de 2 a 3 semanas. O caramujo africano é uma espécie exótica, que foi introduzida no Brasil, e por isso ele não possui predadores na natureza, tornando-se um caso de saúde pública. Entretanto, é necessário diferenciar o caracol africano e o caracol nativo, pois eliminar a espécie nativa pode levar a um desequilíbrio ecológico. A concha de Achatina fulica é mais alongada e pontiaguda, possuindo coloração mais escura e mais giros, já a concha da espécie nativa (Megalobulimus sp.) possui com menos giros e coloração mais clara. Doença transmitida: O caracol africano pode transmitir a Angiostrongilíase, doença causada por um nematódeo adquirido através do contato com o muco do caracol africano contaminado, no qual o ser humano pode se contaminar devido ao contato com o muco ou com o consumo de verduras, legumes e frutas sem a devida higienização. Os sintomas da doença são febre prolongada, vômito, dor abdominal e perfuração intestinal com hemorragia. Orientações sobre medidas de controle: É importante que seja realizada periodicamente a catação dos caracóis africanos com o uso de luvas descartáveis ou sacos plásticos e em seguida realizar a queima em um recipiente apropriado, como latas por exemplo. A catação é importante pois a concha pode servir como reservatório para o mosquito da dengue. Deverá ser realizada a cata e eliminação apenas dos caramujos africanos! Cuidados Não ingerir o caracol africano; Higienizar adequadamente verduras, legumes e frutas, usando 1 colher de sopa de vinagre para 1 litro de água; Lavar as mãos com água e sabão, caso haja algum contato com o molusco; Não tocar nos caracóis africanos."

Fonte: Site da PMC. 29/01/2020.
POSTADO POR REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO MACIEL, DE COLATINA/ES, NOS ENDEREÇOS DA WEB: reporterpaulomaciel.blogspot.com e facebook.com/paulomacieldaradio (30/01/2020)

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