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Declaração veio depois de repercussão de fala sobre ministros do STF
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Twitter neste domingo (24/05/2020) para justificar um dos trechos polêmicos do vídeo da reunião ministerial
do dia 22 de abril com o presidente Jair Bolsonaro. No vídeo, Weintraub
chama ministros do STF de “vagabundos” e pede “cadeia” para eles.
“Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a nação. Não ataquei
leis, instituições ou a honra de seus ocupantes”, afirmou o ministro, no
Twitter.
Tentam deturpar minha fala para desestabilizar a Nação. Não ataquei leis, instituições ou a honra de seus ocupantes. Manifestei minha indignação, LIBERDADE democrática, em ambiente fechado, sobre indivíduos. Alguns, não todos, são responsáveis pelo nosso sofrimento, nós cidadãos.— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) May 24, 2020
-Na última sexta-feira (22/05/2020), o ministro do
Superior Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, liberou a divulgação de
vídeo. A reunião e mensagens enviadas por celular foram citadas pelo
ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como prova da
tentativa de interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal.
Ao quebrar o sigilo do vídeo da reunião,
Celso de Mello disse que há aparente "prática criminosa" na conduta de
Weintraub, "num discurso contumelioso (insultante) e aparentemente
ofensivo ao patrimônio moral" em relação aos ministros da Corte. Celso
de Mello concluiu que a declaração do ministro da Educação põe em
evidência "seu destacado grau de incivilidade e de inaceitável
grosseria" e configuraria possível delito contra a honra (como o crime
de injúria).
Edição: Aline Leal. Publicado em 24/05/2020 - 15:23
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
-Fonte: Agência Brasil
-POSTADO (com pequena adaptação) POR: repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos endereços da web: paulo roberto maciel (CANAL
DO YOUTUBE), reporterpaulomaciel.blogspot.com (BLOG) E
www.facebook.com/paulomacieldaradio (REDE SOCIAL). (24/05/2020)
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