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Total de mortes: 5.901. Estão em acompanhamento 43.544 (51%). 35.935 (42%) já foram recuperados
-O Brasil chegou a
85.380 pessoas infectadas por covid-19, doença respiratória causada pelo
novo coronavírus. O país registrou recorde de novos casos, em 24 horas,
com a adição de 7.218 infectados às estatísticas, um aumento de 9% em
relação a ontem, quando foram registradas 78.662 mil pessoas nessa condição.
Segundo atualização do Ministério da Saúde
divulgada na quinta-feira (30/04/2020), o total de mortes subiu para 5.901.
De quarta para quinta, foram registrados 435 novos óbitos, um aumento de 8%
em relação a quarta-feira (29/04/2020), quando foram contabilizados 5.466
falecimentos. A letalidade ficou em 6,9%.
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde,
do total de casos confirmados, 43.544 estão em acompanhamento (51%) e
35.935 (42%) já foram recuperados, deixando de apresentar os sintomas da
doença. Ainda são investigadas 1.539 mortes.
Assista a coletiva de imprensa na íntegra
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o
maior número de falecimentos (2.375). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (854), Pernambuco (565), Ceará (482) e Amazonas (425).
Além disso, foram registradas mortes no Pará
(208), Maranhão (184), Bahia (104), Paraná (83), Espírito Santo (83),
Minas Gerais (82), Paraíba (62), Rio Grande do Norte (56), Rio Grande do
Sul (51), Santa Catarina (46), Alagoas (47), Amapá (34), Distrito
Federal (30), Goiás (29), Piauí (24), Acre (16), Sergipe (12), Rondônia
(16), Mato Grosso (11), Mato Grosso do Sul (9), Roraima (7) e Tocantins
(3).
Distanciamento
Em entrevista coletiva no Palácio do
Planalto na tarde desta quinta-feira (30), o ministro da saúde, Nelson
Teich, falou sobre as medidas de distanciamento. Em entrevistas na
semana passada, ele havia prometido diretrizes atualizadas no fim deste
mês. O titular da pasta lembrou que a decisão é de estados e municípios,
informou que as orientações estão prontas, mas que ainda não foram
divulgadas porque se preocupa com a forma como isso será tratado.
“Se a gente não parar pra ver o que isso
representa para a sociedade e ficar polarizando pra dizer se é bom ou
ruim não vai levar a nada. Até mesmo você colocar uma diretriz, vira
argumento para discussão de polarização de políticas e ideias”,
reclamou. Ontem em audiência com senadores o ministro adiantou alguns
critérios, como a capacidade de atendimento, a incidência da doença e o
estágio da curva.
Perguntado sobre a flexibilização do
isolamento, declarou que a orientação é de manter o distanciamento e que
a diretriz vai ser um instrumento para estados e municípios abrirem em
um cenário em que o avanço estiver mais controlado, mas que agora não
seria este momento. “Não dá para começar liberação quando tem curva em
franca ascendência”.
“Neste momento em que temos os grandes
centros urbanos em fase de ascensão não é momento adequado de se colocar
isso, pois pode criar expectativa na própria população de que o MS
[Ministério da Saúde] está recomendando a flexibilização. Isso tem que
ser feito de forma cautelosa”, acrescentou o assessor especial do
ministro, Denizar Vianna.
Equipamentos
Teich voltou a destacar que o principal
problema no abastecimento de equipamentos são os respiradores. A
estimativa é obter entre 720 e 750 por mês. “Temos que ter sabedoria em
como vamos distribuir. O que conversamos com os governadores e
secretários é que distribuição esteja atrelada à capacidade de usar o
leito. Se o que está faltando para o leito é ventilação mecânica, isso
vai ser utilizado, e isso vai ser priorizado para situações mais
complicadas”, observou.
Ele relatou que a equipe do ministério está
buscando mapear os fornecedores desses equipamentos no país e no
exterior. Mas que há uma concorrência dura em razão da demanda de outras
nações. Este problema era uma reclamação recorrente do ex-titular da
pasta, Luiz Henrique Mandetta.
Recursos humanos
A secretária de Gestão do Trabalho e da
Educação do ministério, Mayra Pinheiro, informou que o programa de
recrutamento de profissionais de saúde, batizado de “Brasil Conta
Comigo”, tem um banco de dados de 902 mil trabalhadores, sendo 396 mil
dispostos a atuar no enfrentamento à pandemia.
Cada profissional informou onde poderia
atuar. Esse banco é disponibilizado aos estados, que podem fazer a
solicitação de reforço para suas equipes. Um primeiro grupo já deve
chegar no fim desta semana a Manaus para apoiar os profissionais da
capital amazonense.
*matéria atualizada às 19h52 para acréscimo de informações
Edição: Lílian Beraldo. Publicado em 30/04/2020 - 17:1.5 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília.
Atualizado em 30/04/2020 - 19:54
- Fonte: Agência Brasil
-POSTADO (com pequena adaptação) POR: repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos endereços da web: paulo roberto maciel (CANAL
DO YOUTUBE), reporterpaulomaciel.blogspot.com (BLOG) E
www.facebook.com/paulomacieldaradio (REDE SOCIAL). (1º/05/2020)
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