Tudo aconteceu em meio a muito som em ambiente animado pelos Dj´s, Valdir e Tecy, que rolou até o início da madrugada. Parte da rua foi ocupada por aproxidamente 300 pessoas que foram ao evento que mostrou cerca de 6 mil “bolachões” dos mais variados estilos musicais, para todos os gostos e bolsos, colocados à venda a preços entre R$ 10 e R$ 60.
Cláudio ressaltou que a Feira é voltada “para quem é amante, colecionador, usuário, consumidor de vinil e também o curioso que quisesse participar. Quem ainda nunca viu o vinil de perto, nunca ouviu música dele, teve a oportunidade de conhecer. Foi gratuita, aconteceu num sábado, num lugar agradável, como uma calçada, bem ao ar-livre, e tudo com muita descontração e bate-papo para relaxar em um momento tão delicado que estamos vivendo com o Rio Doce. As trocas também aconteceram”.
O organizador disse que o evento foi uma oportunidade de ouvir muita coisa legal e que quem ainda não conhecia pôde comprovar a qualidade do vinil em relação às mídias digitais como o CD e o DVD por exemplo.
Uma boa notícia também é que a Feira será itinerante, o que vai dar a oportunidade para que pessoas de outros bairros possam conhecer. A intenção é divulgar o vinil, mostrar um produto que por muitas décadas perdeu o seu lugar para as mídias digitais, mas que está retornando com força em todo o mundo.
“O gosto pelo vinil está bombando pelo mundo e muita gente está lançando novos trabalhos com ele. No Brasil podemos citar entre eles, Capital Inicial, Gilberto Gil, Jorge Benjor, Gal Costa, Pitty, Planet Hemp, Ira, tudo pela Polysom, a única gravadora de vinil do Brasil, localizada no Rio de Janeiro”, frisou Cláudio.
Segundo ele, está havendo um crescimento mundial pela procura do vinil, principalmente pela internet. No Brasil a produção cresce 60% ao ano. Os jovens são os que mais estão aprendendo a gostar e as feiras estão possibilitando o conhecimento e o acesso.
As feiras de vinil também estão em alta Espírito Santo. Hoje são em torno de 20 por ano e são promovidas por grupos de amigos que se reúnem para curtir o som. Em Colatina, há vários colecionadores e dois lugares para curtir. Além do Bar Marisquim, tem ainda o Kaverna´s (encontro é na quinta-feira), no bairro Maria das Graças.
O que é
O disco de vinil também conhecido como Long Play (LP), é uma mídia desenvolvida a partir do final da década de 40 para a reprodução musical que usa um material plástico chamado vinil (feito de PVC), usualmente de cor preta que registra informações de áudio que podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
Possui microssulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar. Essa vibração é transformada em sinal elétrico, que é posteriormente amplificado e transformado em som audível. Fonte: www.colatina.es.gov.br .
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