-POSTAGEM NA REDE SOCIAL www.facebook.com/paulomacieldaradio , NO CANAL
DO YOUTUBE paulo roberto maciel E NO BLOG reporterpaulomacielblogspot.com
Crivella prevê para agosto normalização das atividades na cidade
A cidade do Rio de
Janeiro inicia nesta terça-feira (02/06/2020) a retomada gradual das atividades
econômicas. Segundo o prefeito Marcelo Crivella, o plano de retorno tem
seis fases para a volta do funcionamento e para o que ele chamou de vida
com nova normalidade após a pandemia de covid-19. Ele disse que o
planejamento foi aprovado por unanimidade pelo comitê de profissionais
especializados na área de saúde que presta assessoria à prefeitura. O
decreto municipal que tratará da reabertura será publicado no Diário Oficial de amanhã.
Cada fase tem 15 dias e pode ser alterada,
conforme o monitoramento. “Vai depender dos nossos parâmetros. Em alguns
setores, hoje, já teríamos parâmetros para estar na fase 3 de algum
setor econômico que não estamos adotando, exatamente para sermos bem
prudentes e seguros”, explicou Crivella.
Na primeira fase, volta a funcionar o setor
de serviços. O comércio de rua permanece fechado, com exceção de
agências de automóveis, lojas de móveis e de decoração. As lanchonetes,
bares e restaurantes mantêm os esquema de entrega em domicílio ou no
local e as academias continuam fechadas.Hotéis e hostels podem
funcionar, mas os pontos turísticos permanecem fechados. As praias
poderão ser frequentadas apenas para atividades físicas no calçadão e
esportes aquáticos individuais, como o surf. Os parques também abrem somente para atividades físicas. Os voos livres individuais estarão liberados.
Os shopping centers mantêm-se fechados, com as lojas de alimentação trabalhando no sistema de delivery,
como já ocorre hoje. O superintendente de Educação, Inovação e Projetos
da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça, informou que shopping centers
devem ser reabertos na segunda fase, com regras como a redução em um
terço da capacidade do estacionamento, distanciamento entre
frequentadores e horário de funcionamento das 12h às 20h.
Saúde, igrejas e funerais
Os atendimentos de saúde poderão ser feitos
mediante agendamento, exceto nas situações de emergência, mas com a
proibição de aglomerações.
O acesso de acompanhantes às unidades de
saúde será restrito, com exceção dos casos permitidos legalmente. Nos
procedimentos em que se produzem aerossóis, será preciso higienizar todo
o local após o atendimento.
As atividades religiosas serão autorizadas
em igrejas e templos com protocolos específicos, sem aglomeração e
mediante desinfecção dos locais.
Os funerais permanecerão com restrição ao número de participantes, ao tempo de duração e sem aglomeração de pessoas.
Cultura e escolas
Na cultura, estará autorizada a venda de ingressos online ou em caixas de autoatendimento, e o sistema drive in
terá restrição. Os veículos só poderão ser ocupados por duas pessoas ou
em número maior se forem da mesma família. Continuam proibidos eventos
em museus, teatros, cinemas, lonas, arenas e centros culturais e
aquários, bem como como shows, exposições, e eventos
científicos e congressos. A prefeitura permitirá o funcionamento de
centros de treinamento esportivo, com portões fechados apenas para
treinos, com proibição de uso de sauna, piscina e banheira de
hidromassagem.
O prefeito estimou que as escolas comecem a
funcionar somente em julho. Para Crivella, as atividades na cidade
estarão normalizadas em agosto, mas ainda com alguns cuidados.
“Se o plano todo der certo, e a gente
mantiver as etapas sendo finalizadas e os parâmetros sob controle, em
agosto, voltamos a uma vida normal, que é aquele novo normal, ou seja,
pessoas com comorbidades de qualquer idade e idosas devem ser
preservadas e aquelas que saem às ruas por necessidades devem usar as
máscaras, evitar aglomerações, higienizar as mãos quando entrarem em
casa ou em qualquer recinto fechado. Em agosto, teremos as nossas
atividades normalizadas na cidade”, disse o prefeito.
Monitoramento
Segundo Flávio Graça, o andamento do plano
será monitorado pelo Comitê Permanente de Gestão e Execução do Plano de
Retorno. Ele disse que foram analisados critérios como a capacidade de
resposta do sistema de saúde e definidos quatro indicadores: o
percentual dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) destinados a
adultos com covid-19 na rede do Sistema Único de Saúde (SUS); o
percentual na rede privada; o de leitos de suporte à vida, que é o
conjunto disponível incluindo as salas vermelhas e as unidades de pronto
atendimento (UPAs); e o percentual de leitos do SUS para a doença por
100 mil habitantes.
Graça lembrou que os casos de outros países
mostraram que é comum uma subida da curva de achatamento depois da
retomada de atividades, mas disse que o importante é monitorar se o
sistema de saúde do município tem capacidade de absorver o crescimento.
Além disso, será acompanhado o nível de transmissão com base no número
de óbitos da semana ante o período anterior. “Esses indicadores foram
definidos para evitar qualquer pequena variação daquele dia, que possa
nos dar uma visão equivocada da realidade”, concluiu Graça.
Já Crivella ressaltou que pela primeira vez,
o Rio zerou a fila de espera por leitos de tratamento da covid-19 e que
este foi um dos motivos para o lançamento do plano de retorno, que
levou 40 dias para ser elaborado. Outro motivo é o agravamento da falta
de atendimento a pacientes com outras doenças, como o câncer, disse o
prefeito. Prolongar o afastamento indefinidamente pode trazer benefícios
para o tratamento da covid-19, mas trará problemas para outro grupo que
"está falecendo em números que nos surpreendem" por causa de outras
comorbidades, acrescentou. "Esses casos são urgentes.”
De acordo com a secretária municipal de
Saúde, Beatriz Busch, essa "ação de afrouxamento das questões,
principalmente de comércio e atividades, deu-se, única e exclusivamente
pensando em um grupo populacional em que houve prejuízo na assistência,
seja na rede privada, seja na rede SUS'. Beatriz disse que há pessoas
com outras doenças, que precisam fazer suas consultas, ter suas
cirurgias eletivas realizadas a tempo para que não se tornem de
urgência.
Regras de ouro e multas
Flávio Graça destacou que os setores que
desobedecerem aos critérios e às regras de convívio para a retomada das
atividades serão multados pela Vigilância Sanitária e órgãos
fiscalizadores da prefeitura. A punição poderá resultar na cassação do
alvará de funcionamento. O valor da multa varia de R$ 500 a R$ 2.800.
Ele lembrou ainda a importância da colaboração de todos. "Pior que uma quarentena só uma outra quarentena”, afirmou.
A prefeitura criou uma lista para orientar
sobre os padrões de comportamento. São as 10 regras de ouro, que
incluem, entre outras orientações, a higienização frequente das mãos, o
uso de máscaras e o distanciamento de 2 metros entre pessoas.
Marcelo Crivella informou também que há uma
série de projetos em conjunto entre a prefeitura e o governo estadual.
Segundo Crivella, a prefeitura está para receber mais respiradores e
equipamentos vindos da China e, se for o caso, poderá ceder à rede
estadual, como já ocorre.
Edição: Nádia Franco. Publicado em 01/06/2020 - 18:08 .
Por Cristina Indio - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Fonte: Agência Brasil
POSTADO (com pequena adaptação) POR: repórter, radialista e blogueiro
Paulo Maciel, de Colatina/ES, nos endereços da web: paulo roberto maciel (CANAL
DO YOUTUBE), reporterpaulomaciel.blogspot.com (BLOG) E
www.facebook.com/paulomacieldaradio (REDE SOCIAL). (1º/06/2020)
Nenhum comentário:
Postar um comentário