A iniciativa foi
idealizada e é conduzida há seis meses pelo professor Samuel Roni que atua na
secretaria municipal de Assistencia Social. Segundo ele, o projeto foi
concebido a partir da ideia de levar cidadania, autoestima, autovalorização e
alegria para mulheres da comunidade que muitas vezes não tem acesso a esta e a
outras formas de arte e cultura.
De acordo com Samuel
Roni, deixando de lado os problemas, angústia e tristezas, mulheres de todas as
idades florescem com os movimentos da dança do ventre. “Costumo sempre dizer:
Não é só dança do ventre. É o exercício diário de amor, de amizade, de trabalho
em equipe e de solidariedade. Vidas são transformadas todos os dias. Todo mundo
tem problemas, uns mais graves e outros não, mas todos enfrentamos diariamente
nossas batalhas e com dança tudo fica mais leve”, explica.
Para Lidia Peruchi
Mantovani, de 77 anos, é só alegria quando chega para as aulas de dança do
ventre. Cheia de energia, ela conta que não hesitou em participar das aulas
quando recebeu o convite. Após sua segunda aula, ela se diz muito animada e
pensa em continuar aprendendo. “O professor é maravilhoso e a dança é
encantadora, sensual. Eu aprendo alguns passos na aula e chego em casa querendo
ensinar todo mundo. Estou muito feliz e pretendo continuar para aprender mais
técnicas”.
A opinião da Maria
Lúcia Gonçalves Tomanini, de 74 anos, é a mesma. Muito animada e com um baita
sorriso no rosto, ela veio até o CRAS do bairro Interlagos para participar de
outra atividade e decidiu participar da aula. “A dança do ventre é linda e eu sempre
admirei muito. Agora que pude aprender, estou me sentindo maravilhosa. Vou
embora com a autoestima lá em cima”, declarou dona Maria.
Quem também vive
animada com as aulas de dança do ventre é a dona Sunta Nardi dos Anjos, de 70
anos. “A dança me traz inúmeros benefícios. Quando estou participando das aulas
me sinto como uma menina de 15 anos. Estou feliz da vida com o projeto e o
nosso professor está de parabéns”, afirmou.
Para o professor
Samuel Roni, ouvir essas declarações é o que mais o motiva para continuar seu
trabalho. “Me sinto muito honrado. Muitas mulheres chegam com autoestima lá
embaixo, mas quando vão embora sempre lembram da dança, se recordam dos
momentos maravilhosos que passamos juntos. É um presente de Deus poder passar
pela ‘caminhada’ delas e poder doar tempo, carinho e amor em forma de dança”.
As aulas acontecem
todas as segundas-feiras, das 9 às 10 horas da manhã, na sede do CRAS
Interlagos, na Avenida República, no bairro Interlagos. As mulheres da
comunidade e dos bairros vizinhos podem desfrutar gratuitamente das aulas de
dança do ventre.
- Fonte: Site da PML.
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