POSTAGEM NO
CANAL DO YOUTUBE paulo roberto maciel , NA REDE SOCIAL
www.facebook.com/paulomacieldaradio E NO BLOG
reporterpaulomaciel.blogspot.com
Preço
de produtos orgânicos e separação do lixo para reciclagem são
principais barreiras apontadas. Para 41% dos consumidores, melhores
hábitos estão associados a aspectos financeiros, como evitar desperdício
e compras desnecessárias. Indicador de Consumo Consciente mostra que
58% são considerados ‘consumidor em transição’.
Embora o brasileiro reconheça que o consumo inadequado de recursos naturais cause impactos ao meio ambiente, poucos são aqueles que realmente têm atitudes sustentáveis no dia a dia. Uma pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país, mostra que a maioria dos brasileiros (97%) possui alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente.
Embora o brasileiro reconheça que o consumo inadequado de recursos naturais cause impactos ao meio ambiente, poucos são aqueles que realmente têm atitudes sustentáveis no dia a dia. Uma pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais do país, mostra que a maioria dos brasileiros (97%) possui alguma dificuldade em adotar práticas de consumo consciente.
Os
principais entraves mencionados pelos entrevistados para a falta de
hábitos mais responsáveis são alto preço dos produtos orgânicos (37%) e
os obstáculos em separar o lixo para a reciclagem (32%). Além disso, 30%
reconhecem não conseguir reduzir a quantidade de lixo gerado e outros
30% enfrentam barreiras em engajar os vizinhos nessa prática.
De
acordo com o levantamento, o brasileiro ainda é considerado ‘consumidor
em transição’, ou seja, mais da metade (58%) mantém práticas de consumo
consciente, mas em frequência aquém da desejada. Já três em cada dez
(29%) se encaixam como ‘consumidor consciente’, enquanto 13% somam os
pouco ou nada conscientes.
Os
dados fazem parte do Indicador de Consumo Consciente (ICC), que em 2019
atingiu 73%, mantendo-se estável em relação ao ano passado, ao
registrar o mesmo percentual. O ICC pode variar de 0% a 100%: quanto
mais próximo de 100% for o índice, maior é o nível de consumo
consciente.
41% associam o consumo consciente a atitudes que evitam o desperdício e as compras desnecessárias
O
estudo também indica que no Brasil há uma visão de consumo consciente
mais voltada ao aspecto financeiro: para 41%, ser sustentável significa
adotar hábitos que evitem o desperdício e as compras desnecessárias. Ao
mesmo tempo, 32% entendem a necessidade de se refletir sobre as
consequências de uma compra antes de concretizá-la, sabendo que o
consumo produz impactos sociais, ambientais e econômicos para todos.
Outros 14%, por sua vez, pensam em atitudes que tem como foco economizar
dinheiro, enquanto 11% correlacionam a ação de economizar com a
preservação do meio ambiente.
Em
uma escala de 1 a 10 de auto avaliação sobre a prática de consumo
consciente no dia a dia — em que 1 corresponde a “nada consciente” e 10
significa “muito consciente” —, os entrevistados atribuíram a si mesmos a
nota média de 7,7. “Embora muitos não consigam definir corretamente o
que vem a ser o consumo consciente, a percepção em relação às próprias
ações no dia a dia é positiva. Apesar disso, a pesquisa sugere que, sob
alguns aspectos, essa autoimagem não corresponde totalmente à
realidade”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Para 75% dos consumidores, produtos fabricados por empresas `socialmente responsáveis´ pesam na hora da compra
Há
um consenso entre os consumidores brasileiros de que as consequências
das mudanças climáticas e do consumo desenfreado são um problema que diz
respeito a toda a sociedade. Para 98%, o consumo inadequado ou
excessivo dos recursos naturais do planeta gera impactos no meio
ambiente, entre os quais 50% mencionaram mudanças climáticas, 45% a
falta de água e 42% a poluição e a baixa qualidade do ar.
Seis
em cada dez entrevistados (60%) acreditam que o consumo não consciente
deverá atingir a todos. Além disso, 92% acham que a preservação do
planeta a partir de atitudes concretas de consumo consciente depende de
toda a população. Já 46% consideram que a principal vantagem em adotar
práticas sustentáveis é ter a satisfação em fazer algo positivo para o
futuro das próximas gerações, enquanto 43% citaram a sensação de dever
cumprido e de estar fazendo o que é correto.
Outro
dado revela que para três em cada quatro consumidores ouvidos (75%)
pesam na decisão de compra produtos fabricados por empresas que investem
em projetos sociais ou ambientais. E para 89%, um aspecto bastante
valorizado é conhecer a origem dos produtos que são consumidos, em
especial os industrializados (45%), os animais (39%) e os orgânicos
(37%). Considerando a importância da origem dos itens que vão à mesa do
consumidor, mais da metade (53%) mencionou querer assegurar que os
alimentos farão bem à saúde. Já 47% disseram buscar mais segurança sobre
a qualidade dos produtos.
Oito em cada dez entrevistados sentem-se prejudicados com falta de atitudes sustentáveis adotadas por outras pessoas
Para
a grande maioria, comportamentos pouco sustentáveis adotados por
terceiros fazem com que o consumidor se sinta pessoalmente afetado. Oito
em cada dez entrevistados (79%) destacaram que ao ver outras pessoas
desperdiçando água, energia ou mesmo comprando produtos sem se preocupar
com o meio ambiente se sentem prejudicados. Em contrapartida, 15% não
ligam para esse tipo de comportamento porque o mais importante é fazer a
sua parte.
Ainda
segundo a pesquisa, as boas práticas servem de estímulo para a maioria
dos entrevistados. O exemplo de um colega, vizinho ou parente
economizando água e energia, que pode evitar o consumo exagerado, deixa
70% felizes por perceberem que os outros estão fazendo a parte deles
tanto quanto os entrevistados. Além disso, 21% se sentem estimulados a
fazer a mesma coisa por serem inspirados a seguir boas atitudes. Por
outro lado, 6% admiram quem faz a sua parte, mas reconhece não conseguir
fazer o mesmo.
Praticamente
a totalidade da amostra (98%) concorda que é importante adotar atitudes
como forma de mudar o próprio estilo de vida e alcançar um mundo mais
equilibrado e sustentável. E a principal ação que deve ser tomada é
criar o hábito de se planejar financeiramente, fazendo listas para
evitar as compras por impulso (45%). Na opinião dos entrevistados,
também é preciso reutilizar e reciclar, dando novas utilidades a
materiais que seriam descartados (45%), refletir antes de comprar,
pensando bem nas necessidades (43%) e evitar adquirir produtos piratas
ou contrabandeados (41%).
Apagar as luzes antes de sair de um ambiente e preferir produtos com embalagens recicladas estão entre hábitos mais recorrentes
O
Indicador de Consumo Consciente (ICC) acompanha as mudanças nos hábitos
de compra e outras ações cotidianas dos brasileiros ao longo do tempo,
considerando os aspectos financeiros, ambientais e sociais. Quando se
observa os principais comportamentos ligados à preservação do meio
ambiente, com relação ao uso racional de energia elétrica, os hábitos
mais presentes no cotidiano dos consumidores são apagar as luzes de
ambientes que não estão sendo utilizados (96%) e controlar o valor das
contas do mês (93%). Já considerando o meio ambiente de forma mais
ampla, se destacam os hábitos de doar ou trocar algum item antes de
jogá-lo fora (89%) e dar preferência a produtos cujas embalagens são
recicláveis (83%).
Entre
as práticas de uso consciente do dinheiro, o levantamento destaca a
pesquisa de preços (90%) e uso de produtos antigos ou consertá-los em
vez de comprar algum item novo (89%). Quanto ao pilar responsabilidade
social, 92% dos entrevistados disseram incentivar as pessoas da casa a
economizar água e luz, enquanto 88% mencionaram preferir passar o tempo
livre com a família ou amigos do que passear em shoppings ou fazer
compras.
“É
possível notar que boas práticas já estão no radar do consumidor
brasileiro, embora de forma ainda tímida. Um longo caminho ainda precisa
ser percorrido para que as pessoas entendam que suas atitudes
individuais produzem efeitos coletivos e, principalmente, cumulativos na
sociedade. No dia a dia, o primeiro ponto a considerar deve ser a
própria necessidade da compra, já que é comum o acúmulo de bens, muitos
dos quais nem mesmo chegarão a ser utilizados”, orienta o educador
financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.
Metodologia
Foram
entrevistados 837 consumidores, nos meses de maio e junho, nas 27
capitais brasileiras, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas
as classes sociais. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para
uma confiança de 95%.
Fonte: SPC Brasil (16/10/2019)
FONTE: CDL-Colatina
POSTADO POR: REPÓRTER, RADIALISTA E BLOGUEIRO PAULO
MACIEL, DE COLATINA/ES, EM SEUS ENDEREÇOS NA WEB: paulo roberto maciel
(canal no youtube), reporterpaulomaciel.blogspot.com e
facebook.com/paulomacieldaradio (28/10/2019)
Nenhum comentário:
Postar um comentário