sexta-feira, 23 de maio de 2025

LITURGIA. 01/06/25 (Dom.) - ASCENSÃO DO SENHOR JESUS. (VII S. da P.). SANTOS: Justino. POR rep.Paulo Maciel

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Catedral. Rep.Paulo Maciel. 27-4-25
- OMITE-SE A MEMÓRIA DE SÃO JUSTINO - MÁRTIR.
- LITURGIA. 1º/06/2025 - DOMINGO - ASCENSÃO DO SENHOR (VII SEMANA DA PÁSCOA DO SENHOR JESUS) - ANO LITÚRGICO C. Cor: branca. Rito: Missa própria, Glória, Creio, Prefácio próprio, Oficio da Solenidade. - 1ª Leitura: Leitura dos Atos dos Apóstolos (At 1, 1-11): "...recebereis o poder do Espírito Santo que descerá sobre vós...". - Sl 46 (47), 2-3. 6-7. 8-9 (R. 6). R.:"- Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta!". 2ª Leitura: Leitura da Epístola de São Paulo aos Efésios (Ef 1, 17-23): "...Ele manifestou sua força em Cristo, quando o ressuscitou..." (Ou Hb 9, 24-28; 10, 19-23) - Evangelho: Leitura do Evangelho de São Lucas (Lc 24, 46-53): "... 'O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia' ....". - FONTE: novaalianca.com.br o outras publicações.

- SANTOS DO DIA 01 DE JUNHO. (FONTE: revista.arautos.org)
- SÃO JUSTINO, FILÓSOFO E MÁRTIR: DE ACORDO com o "site" do Vaticano, ´Na história da Igreja, muitos santos empregaram o uso da razão humana para compreender o divino, para penetrar na existência de Deus. Entre eles encontra-se São Justino, que viveu no século II d.C. e morreu mártir no ano 165. Sua festa é celebrada no dia 1° de junho. Conseguir conhecer a Deus face a face é possível, mas esta pessoa, como São Justino, de mente aguda e alma sensível, teve que partir de longe, como pagão. Ele viveu na Samaria, no século I d.C., e cresceu nutrindo-se de filosofia. Os mestres do pensamento grego foram aquela luz que acompanhou o santo na sua busca do Ser infinito, que seduz pelo conhecimento e que, se pudesse, chegaria perto e até o explicaria com a força da racionalidade. A “visão de Deus”, para Justino, é a finalidade da filosofia. Mas, qual corrente de pensamento é capaz de chegar pelo menos perto? O samaritano de Flávia Neópolis, sua cidade natal, bateu à porta de estoicos e pitagóricos. Porém, ninguém soube oferecer-lhe um meio para atingir aquela sua meta tão ambiciosa. O coração de Justino aqueceu-se um pouco mais ao encontrar um pensador platônico. E, decidido a prosseguir nesta busca, distante do barulho das cidades, escreveu: “O conhecimento das realidades integradas e a contemplação das ideias excitavam a minha mente...”. No lugar retirado que escolheu, - descreve em seu “Diálogo com Trifão”, - encontrou uma pessoa idosa com quem discutiu sobre a pessoa de Deus. Porém, o esforço de se chegar a uma definição perfeita viola o obstáculo de uma consideração: se um filósofo, - observa o idoso, - nunca viu nem ouviu a voz de Deus, como pode ter, sozinho, uma ideia sobre Ele? Então, o diálogo prossegue em direção aos Profetas: falaram de Deus, durante séculos, e profetizaram, em seu nome, sobre a vinda do Filho de Deus ao mundo. Eis a reviravolta da sua vida: Justino converteu-se ao cristianismo e, por volta do ano 130, em Éfeso, recebeu o Batismo. Com o passar do tempo, Justino se deslocou para Roma, onde fundou uma escola filosófica, e se tornou um anunciador incansável de Cristo entre os estudiosos pagãos. Escreveu e falou de Deus que, finalmente, conseguiu conhecer, mediante a categoria e a linguagem dos filósofos. Utilizou, sobretudo, sua inteligência e habilidade dialética em defesa dos cristãos perseguidos, como demonstram as suas duas “Apologias”. Justino atacou, de modo particular, os caluniadores da sua profissão, mas o confronto em público com o filósofo Crescente, - anticristão férreo, apoiado pelo poder, - foi fatal. Justino foi preso, por ironia do destino, como “ateu”, isto é, como subversor e inimigo do Estado. Assim, foi decapitado, com outros seis companheiros, por volta de 165, sob o império de Marco Aurélio. A fama do missionário-filósofo, do qual se deve a mais antiga descrição da liturgia eucarística, torna-se eterna. Inclusive o Concílio Vaticano II citou seu ensino em dois grandes documentos: a “Lumen gentium” e a “Gaudium et spes”. Para Justino, o cristianismo é a manifestação histórica e pessoal do Logos na sua totalidade. Por isso, afirmou: “Tudo o que de bom foi dito, por qualquer um, pertence a nós, cristãos”.

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