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MISSA. POR rep.Paulo Maciel. 29-3-25 |
- SANTOS DO DIA 14 DE ABRIL. (FONTE: revista.arautos.org)
- SANTA LIDUÍNA. DE ACORDO com o "site" 'rs21.com.br', esta é a história de Santa Liduína: ´... Liduína nasceu na cidade de Schiedan, Holanda, no ano 1380. Era filha de uma família caridosa e humilde. Herdou o modo de vida santo de seus pais. Desde criança, ela ajuntava roupas e alimentos para dá-los aos doentes abandonados e aos pobres. Seus pais apoiavam e incentivavam o amor demonstrado por ela. Sua vida corria de forma normal até ela completar quinze anos... (A partir de então), no inverno, sua vida sofreu uma virada que alteraria completamente sua história. Aos quinze anos, Liduína foi patinar no gelo com amigos. Quando desciam por uma colina cheia de neve, um de seus amigos se chocou acidentalmente contra Liduína. O acidente a feriu violentamente. Fraturou sua coluna e lhe causou graves lesões internas. Levaram-na para casa e lá, ela recebeu todo o tratamento médico possível... Ela foi vencendo complicações e doenças resultantes do acidente... Mas, os médicos concluíram que a cura da coluna não seria possível e que ela passaria o resto da vida numa cama, ... com uma tetraplegia... Liduína começou a entrar em desespero. Estava quase mergulhando num caminho sem volta quando o pároco da igreja, padre João Pot, foi visitá-la... Liduína foi, então, se reencontrando consigo mesma... em seu leito de sofrimentos... Em diálogos serenos e cheios de paz, o padre Pot levava a adolescente Liduína a recordar e compreender que o sofrimento pode ser salvador quando pedimos a Deus que ele seja unido aos sofrimentos de Cristo... Ela compreendeu que “Deus só poda a árvore que mais gosta, para que produza mais frutos”. O padre Pot pendurou um crucifixo diante do leito de Liduína e pediu que ela meditasse no sofrimento de Jesus. “Se Jesus sofreu tão terríveis sofrimentos - dizia ele -, foi também para nos ensinar que o sofrimento nos leva à glória da vida eterna”... Unindo seus sofrimentos aos de Cristo, ela poderia ajudar a salvar almas para Deus... Liduína pediu a Deus que desse um sinal de confirmação. E o Senhor deu. No mesmo instante apareceu uma hóstia brilhante sobre sua testa. Todos os presentes viram e testemunharam. Então, Liduína assumiu seu caminho de oferecimento e redenção das almas unindo seus sofrimentos aos de Cristo. A partir daquele instante ela nunca mais pediu que o Senhor lhe desse alívio nos sofrimentos. Pedia apenas amor pelos pecadores e pela salvação das almas... Deus lhe deu o dom da profecia e o dom da cura. Ela rezava pelos enfermos e muitos ficavam curados por sua oração. Deus também a usava para proferir palavras proféticas para pessoas, para a comunidade e para a Igreja. Assim, ela se tornou uma luz na vida de muitos fiéis. Depois de doze anos no leito, Liduína passou a experimentar êxtases espirituais. Nesses momentos, ela recebia palavras do Senhor Jesus Cristo e de Nossa Senhora. Eram palavras de alertas, de conforto e de admoestações para os fiéis. No ano de 1421, autoridades civis de Schiedan, Holanda, depois de estudarem e acompanharem o caso, atestaram através de documentação oficial que Liduína tinha passado os últimos sete anos de sua vida alimentando-se fisicamente somente da Sagrada Eucaristia. O agravamento das consequências de seu acidente a impossibilitavam de se alimentar normalmente e até mesmo de beber. Nada podia explicar cientificamente sua sobrevivência lúcida e ativa espiritualmente. As orações também eram seu alimento da alma. Os últimos sete meses de sua vida foram de grande sofrimento. Seu corpo ficou reduzido a apenas um punhado de ossos e uma voz baixa e suave que rezava sem cessar. Assim, no dia 14 de abril de 1433, Liduína entregou sua alma a Deus na serenidade e na paz. Antes de falecer, pediu que sua casa fosse transformada num hospital para os doentes incuráveis e os pobres. Seu pedido foi realizado. Liduína foi canonizada em 1890 pelo Papa Leão XII. Em Schiedan, Holanda, foi construída uma igreja em sua homenagem. Logo, o templo se tornou um santuário bastante procurado pelos devotos e pelos doentes incuráveis, dos quais ela se tornou padroeira. Santa Liduína é a padroeira dos doentes incuráveis, dos patinadores e esquiadores. - Oração a Santa Liduína: “Deus Pai de Bondade, perdoe-nos pela nossa fraqueza e desespero nos momentos da dor. Concedei-nos, pelas preces de Santa Liduína, que soube manter a serenidade durante sua enfermidade, a paciência para enfrentar com coragem e paz as dores e as tristezas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém”. Santa Liduína, rogai por nós”. - SANTOS TIBÚRCIO, VALERIANO E MÁXIMO, MÁRTIRES, NA VIA ÁPIA - Valeriano era marido de Santa Cecília, de quem recebeu o dom da fé e, por sua vez, o transmitiu ao seu irmão Tibúrcio. Os dois, que enterravam, à noite, cristãos assassinados, foram condenados à morte. Antes, porém, converteram o carcereiro Máximo. Estes três mártires romanos viveram no século III. Transcorria o ano 229. As perseguições anticristãs se enfureciam. O edito de Constantino sobre a liberdade de culto ainda estava longe. Neste contexto, os três mártires viviam em Roma. Sua veneração era muito viva no século V e sua história foi transmitida por diversas fontes. As mais completas são a Passio de Santa Cecília e o Martirológio Jeronimiano, que depois passou para o Romano, muito usado ainda hoje. A história começa com Valeriano, um nobre romano, nascido em 177, com quem Cecília, também filha de patrícios de alto escalão, se casou. Apesar de pertencer a uma família pagã, Cecília, desde sua tenra idade, tornou-se discípula de Jesus. Às ocultas, vivia em comunhão com Ele, em contínua oração e na prática das virtudes. Consagrou-se a Jesus no segredo do seu quarto. No dia do casamento, Cecília confiou a Valeriano o voto que havia feito: "Nenhuma mão profana pode me tocar, porque um anjo me protege. Se você me respeitar, ele também vai lhe amar como me ama". Valeriano era um ótimo rapaz e a graça começou a entrar nele. Aceitou sua esposa e sua união virginal. Naquele momento, um anjo sorridente lhe apareceu, com duas coroas nas mãos: uma, com lírios para ele, e outra com rosas para a sua esposa. Valeriano foi batizado pelo Papa Urbano I e tornou-se um cristão zeloso. Com a sua fé e suas palavras inspiradas, conseguiu também converter seu irmão Tibúrcio. Ambos, juntos com Cecília, saíam, todas as noites, para enterrar os cristãos martirizados. Contornavam as proibições, e levavam comida e conforto aos fiéis escondidos. Certa noite, porém, os dois irmãos foram descobertos, presos e condenados à morte pelo prefeito Almáquio, muito feroz contra os cristãos. Antes da execução, Cecília foi visitá-los na prisão para encorajá-los a enfrentar as provações... com fé e tenacidade, até mesmo as mais extremas, como o martírio. No dia seguinte, Máximo, o carcereiro que os vigiava, levou-os a um templo pagão, obrigando-os a oferecer sacrifícios aos deuses, conforme as leis. Mas, ao se recusarem, foram executados. Naquele momento, Máximo viu o céu se abrir e os anjos desceram para levar as almas daqueles dois cristãos. O oficial sentiu, no seu interior, a chamada do Senhor e se converteu. Alguns dias depois, teve o mesmo destino: o martírio. Na Roma pagã e fortemente anticristã, o enterro dos condenados à morte, sobretudo por motivos religiosos, era muito perigoso: quem o fazia corria o risco de ser considerado cúmplice e, portanto, era condenado à pena de morte. Porém, todas as noites, Cecília continuava a desafiar seu destino, mesmo após a execução do marido e do cunhado, levando-os e enterrando-os em Pagos, quatro milhas fora de Roma. Fez a mesma coisa também com o corpo de Máximo, que enterrou, separadamente, no cemitério de Pretestato, na Via Ápia. Por sua vez, o Papa Pasqual I transferiu as relíquias dos três mártires para a Basílica dedicada a Santa Cecília, no bairro de Trastevere.
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