A propriedade do senhor Ângelo Afonso Locatelli, em São Roque do Canaã, possui seis hectares com produção de cana-de-açúcar. Atualmente, a maior parte da lavoura produz 30 toneladas por hectare, o que resulta em 20 mil litros de cachaça destilada por ano. Mas, a partir de 2011, deverá alcançar 90 toneladas por hectare, produzir 30 mil litros e ainda venderá 70% da cana, com a renovação gradativa do seu canavial. E tudo isso sem aumentar a área de plantio.
O avanço estimado do negócio do senhor Ângelo é baseado na renovação da sua lavoura, que acontecerá em março do próximo ano, quando irá plantar as quatro variedades recomendadas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). “Começo a colheita das novas variedades a partir de maio de 2011, e estou com bastante expectativa, pois já vi na prática que elas se adaptam à minha lavoura”, comemora Ângelo.
A garantia de sucesso é resultado de pesquisa. Na propriedade do senhor Ângelo foi instalada uma Unidade Demonstrativa (UD) do Incaper com as variedades RB867515, RB928064, RB758540 e SP791011 no mês de maio/junho de 2008, que apresentaram boa produtividade para cultivo sem irrigação. No local, aconteceu, na quinta-feira (30/07), o Dia de Campo “Cana-de-açúcar e Cachaça”, realizado pelo Incaper, em parceria com a Prefeitura local.
O pesquisador do Incaper, Márcio Adonis Miranda Rocha, que coordena as ações de pesquisa e extensão com cana-de-açúcar, disse que os resultados são bastante animadores. “Demonstra que os produtores podem atingir produtividades superiores e até obter mais renda se seguirem as recomendações do Incaper”.
O extensionista do Instituto em São Roque do Canaã, Aliamar Comério, destaca as características da variedade RB867515. “Atingiu uma produtividade de 83 toneladas por hectare e 20,2% de teor de sacarose. Bons números para uma lavoura sem irrigação em uma região quente como a nossa”, disse.
No município existem 20 alambiques.
Aproximadamente 100 produtores de São Roque, Itaguaçu, Itarana e Colatina aprenderam, durante o evento, sobre o manejo do canavial, as técnicas da produção e os aspectos que determinam a cachaça de qualidade. O objetivo do encontro foi orientá-los sobre a melhoria da qualidade da cachaça produzida na região e os passos para alcançar a certificação.
Em São Roque do Canaã existem 500 hectares plantados com cana-de-açúcar, onde são produzidas aproximadamente de 25 mil toneladas por ano, por mais de 50 famílias. No município existem 20 alambiques.
Cachaça de qualidade
De acordo com Márcio Adonis, os produtores devem, antes de tudo, procurar a legalização para ter um produto de qualidade. “No Espírito Santo existem aproximadamente 400 alambiques de cachaça, e aproximadamente 120 estão inscritos no Ministério da Agricultura. É necessário se fazer presente e obedecer aos padrões de qualidade, para aumentar a competitividade do mercado”, destaca.
O engenheiro explica que existe uma série de processos para que haja um produto de qualidade. “Os produtores precisam aprender sobre como devem produzir, como deve ser o manejo do canavial, a higiene, a forma de processar. E depois, tiveram algumas noções de sabor, aroma e os demais quesitos da cachaça de qualidade, quando vão degustar as 20 marcas vinculadas à Cooperativa dos Produtores de Cachaça do Espírito Santo (Unicana)”, enfatiza.
(Fonte: Assessoria de Comunicação/Incaper. Inserida por Paulo Roberto Maciel)
O avanço estimado do negócio do senhor Ângelo é baseado na renovação da sua lavoura, que acontecerá em março do próximo ano, quando irá plantar as quatro variedades recomendadas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). “Começo a colheita das novas variedades a partir de maio de 2011, e estou com bastante expectativa, pois já vi na prática que elas se adaptam à minha lavoura”, comemora Ângelo.
A garantia de sucesso é resultado de pesquisa. Na propriedade do senhor Ângelo foi instalada uma Unidade Demonstrativa (UD) do Incaper com as variedades RB867515, RB928064, RB758540 e SP791011 no mês de maio/junho de 2008, que apresentaram boa produtividade para cultivo sem irrigação. No local, aconteceu, na quinta-feira (30/07), o Dia de Campo “Cana-de-açúcar e Cachaça”, realizado pelo Incaper, em parceria com a Prefeitura local.
O pesquisador do Incaper, Márcio Adonis Miranda Rocha, que coordena as ações de pesquisa e extensão com cana-de-açúcar, disse que os resultados são bastante animadores. “Demonstra que os produtores podem atingir produtividades superiores e até obter mais renda se seguirem as recomendações do Incaper”.
O extensionista do Instituto em São Roque do Canaã, Aliamar Comério, destaca as características da variedade RB867515. “Atingiu uma produtividade de 83 toneladas por hectare e 20,2% de teor de sacarose. Bons números para uma lavoura sem irrigação em uma região quente como a nossa”, disse.
No município existem 20 alambiques.
Aproximadamente 100 produtores de São Roque, Itaguaçu, Itarana e Colatina aprenderam, durante o evento, sobre o manejo do canavial, as técnicas da produção e os aspectos que determinam a cachaça de qualidade. O objetivo do encontro foi orientá-los sobre a melhoria da qualidade da cachaça produzida na região e os passos para alcançar a certificação.
Em São Roque do Canaã existem 500 hectares plantados com cana-de-açúcar, onde são produzidas aproximadamente de 25 mil toneladas por ano, por mais de 50 famílias. No município existem 20 alambiques.
Cachaça de qualidade
De acordo com Márcio Adonis, os produtores devem, antes de tudo, procurar a legalização para ter um produto de qualidade. “No Espírito Santo existem aproximadamente 400 alambiques de cachaça, e aproximadamente 120 estão inscritos no Ministério da Agricultura. É necessário se fazer presente e obedecer aos padrões de qualidade, para aumentar a competitividade do mercado”, destaca.
O engenheiro explica que existe uma série de processos para que haja um produto de qualidade. “Os produtores precisam aprender sobre como devem produzir, como deve ser o manejo do canavial, a higiene, a forma de processar. E depois, tiveram algumas noções de sabor, aroma e os demais quesitos da cachaça de qualidade, quando vão degustar as 20 marcas vinculadas à Cooperativa dos Produtores de Cachaça do Espírito Santo (Unicana)”, enfatiza.
(Fonte: Assessoria de Comunicação/Incaper. Inserida por Paulo Roberto Maciel)
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