Repórter Paulo Maciel
Viajar é sempre bom, especialmente estando de férias. E curti minhas férias em junho. Num dia programado para viajar, saí de Colatina com amigos às 6h, com destino a Vitória e Vila Velha. Em Vitória, paradas em Maruípe e visita posterior à Vila Rubim. Em Vila Velha, fomos ao Novo México, Itaparica, Toca e Centro.Viajamos num grupo de quatro pessoas, numa quinta-feira (18/06), tendo na direção do veículo o amigo Valter Silva, que, por sinal, conhece muito bem o trânsito da capital capixaba e soube muito bem se desvencilhar dos canteiros de obras que interrompem muitos trechos das ruas centrais e dos bairros. Duas amigas nos acompanharam. Cumprimos, então, algumas agendas na Grande Vitória e depois nos separamos.
Às 21h, embarquei num ônibus executivo da Viação Águia Branca rumo à capital fluminense, o Rio de Janeiro. A temperatura externa estava baixa e no interior do ônibus muito mais baixa ainda, o que convidava os poucos passageiros a dormir. Só que o ônibus parecia trepidar muito além do normal em alguns trechos, talvez pela situação da rodovia.Num dos cochilos nessa trepidação deu até para eu sonhar que estava viajando no navio em que servi na Marinha na década de 70. Aliás não foi bem um sonho simples, mas um pequeno pesadelo, pois a embarcação quase afundava. É incrível essa coisa de mente, pois servi na Marinha há mais de 30 anos e até hoje, vez por outra, tenho um pesadelo de que o navio está naufragando. Isso é fruto de viagens perigosíssimas que fizemos no litoral do Brasil e no exterior, quando o meu navio quase naufragou em algumas situações. Bem, voltemos ao ônibus, que é o que interessa no momento. Após uma breve parada na Lanchonete Flecha (Ponto de Apoio Rodoviário do Brasil) da BR 101, em Campos (RJ), para que os passageiros pudessem relaxar e se alimentar um pouco, chegamos à "Cidade Maravilhosa". Eram mais ou menos 5h30min e já havia grande movimento de coletivos e outros veículos pelas ruas, além de uma grande massa de trabalhadores rumo às empresas, numa correria ensurdecedora, como já é de praxe num grande Centro, como o Rio. O Terminal Rodoviário Novo Rio passava por obras de reforma e a direção do Consórcio que o administra pedia desculpas aos usuários pelos transtornos causados nesse período, em cartazes afixados em pontos de maior visibilidade para os passageiros.
Fui para a Praça Mauá, no Centro da cidade, passando pela região portuária, onde podiam-se ver muitos mendigos ainda dormindo em meio a papelões ou trajes rotos. Uma dessas pessoas acordou na hora que passei e - pena - era uma jovem menina muito bonita, mas parecia estar entregue às drogas, tal o seu desgastado estado físico e sua indumentária fétida. Uma parte dos armazéns da Zona Portuária está reformada (mais próximo ao Píer da Praça Mauá), mas a grande maioria dos imóveis encontra-se com o seu aspecto arquitetônico histórico desgastado pelo tempo.Mas o Rio é o Rio, e a minha sensação sempre que vou a essa cidade é indescritível. Estar no Rio novamente, é sentir uma adrenalina inexplicável, talvez por lembrar dos quase cinco anos em que tive nessa terra uma base domiciliar.
Viajar é sempre bom, especialmente estando de férias. E curti minhas férias em junho. Num dia programado para viajar, saí de Colatina com amigos às 6h, com destino a Vitória e Vila Velha. Em Vitória, paradas em Maruípe e visita posterior à Vila Rubim. Em Vila Velha, fomos ao Novo México, Itaparica, Toca e Centro.Viajamos num grupo de quatro pessoas, numa quinta-feira (18/06), tendo na direção do veículo o amigo Valter Silva, que, por sinal, conhece muito bem o trânsito da capital capixaba e soube muito bem se desvencilhar dos canteiros de obras que interrompem muitos trechos das ruas centrais e dos bairros. Duas amigas nos acompanharam. Cumprimos, então, algumas agendas na Grande Vitória e depois nos separamos.
Às 21h, embarquei num ônibus executivo da Viação Águia Branca rumo à capital fluminense, o Rio de Janeiro. A temperatura externa estava baixa e no interior do ônibus muito mais baixa ainda, o que convidava os poucos passageiros a dormir. Só que o ônibus parecia trepidar muito além do normal em alguns trechos, talvez pela situação da rodovia.Num dos cochilos nessa trepidação deu até para eu sonhar que estava viajando no navio em que servi na Marinha na década de 70. Aliás não foi bem um sonho simples, mas um pequeno pesadelo, pois a embarcação quase afundava. É incrível essa coisa de mente, pois servi na Marinha há mais de 30 anos e até hoje, vez por outra, tenho um pesadelo de que o navio está naufragando. Isso é fruto de viagens perigosíssimas que fizemos no litoral do Brasil e no exterior, quando o meu navio quase naufragou em algumas situações. Bem, voltemos ao ônibus, que é o que interessa no momento. Após uma breve parada na Lanchonete Flecha (Ponto de Apoio Rodoviário do Brasil) da BR 101, em Campos (RJ), para que os passageiros pudessem relaxar e se alimentar um pouco, chegamos à "Cidade Maravilhosa". Eram mais ou menos 5h30min e já havia grande movimento de coletivos e outros veículos pelas ruas, além de uma grande massa de trabalhadores rumo às empresas, numa correria ensurdecedora, como já é de praxe num grande Centro, como o Rio. O Terminal Rodoviário Novo Rio passava por obras de reforma e a direção do Consórcio que o administra pedia desculpas aos usuários pelos transtornos causados nesse período, em cartazes afixados em pontos de maior visibilidade para os passageiros.
Fui para a Praça Mauá, no Centro da cidade, passando pela região portuária, onde podiam-se ver muitos mendigos ainda dormindo em meio a papelões ou trajes rotos. Uma dessas pessoas acordou na hora que passei e - pena - era uma jovem menina muito bonita, mas parecia estar entregue às drogas, tal o seu desgastado estado físico e sua indumentária fétida. Uma parte dos armazéns da Zona Portuária está reformada (mais próximo ao Píer da Praça Mauá), mas a grande maioria dos imóveis encontra-se com o seu aspecto arquitetônico histórico desgastado pelo tempo.Mas o Rio é o Rio, e a minha sensação sempre que vou a essa cidade é indescritível. Estar no Rio novamente, é sentir uma adrenalina inexplicável, talvez por lembrar dos quase cinco anos em que tive nessa terra uma base domiciliar.
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