-São Vítor, mártir (†c. 304). Soldado das tropas imperiais de origem mauritana, recusou-se a sacrificar aos deuses pagãos e por isso sofreu vários tormentos, sendo por fim decapitado. CONFORME escrito do Padre Evaldo César de Souza, CSsR, ´Vítor era africano. Foi batizado ainda criança e quando ficou adulto ingressou no exército do imperador Maximiano. O destacamento de Vítor se estabeleceu em Milão, na Itália. Entretanto o imperador exigia que todos os soldados, antes de irem para a batalha, oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos do império. Os que se recusavam eram condenados à morte. Vítor se recusou, mantendo e reafirmando sua fé cristã. Ele foi levado ao tribunal e interrogado. Confessou a fé, apesar de manter fidelidade militar ao imperador. Mesmo assim foi encarcerado, permanecendo por seis dias sem comida ou água. Essa cadeia onde ficou, ao lado da Porta Romana, até hoje é tristemente conhecida como o cárcere de São Vítor. Findo esse prazo Vítor foi arrastado pelas ruas da cidade. Foi severamente flagelado, mas manteve-se firme. Levado de volta ao cárcere, teve as feridas cobertas por chumbo derretido, mas o soldado africano saiu ileso do pavoroso castigo. Rapidamente Vítor se recuperou e, na primeira oportunidade, fugiu da cadeia. Acabou descoberto, foi levado a uma floresta próxima e decapitado. Era dia 08 de maio de 303.
No lugar de sua sepultura foi erguida uma igreja. Aliás, há em Milão várias outras igrejas e monumentos erguidos em sua homenagem. Vítor é um dos Santos mais amados e venerados pelos habitantes de Milão. É invocado como o padroeiro dos prisioneiros e exilados..."`- Santo Acácio, mártir (†séc. IV). Centurião do exército imperial flagelado, torturado e decapitado em Constantinopla por ser cristão. CONFORME escrito de "José Duarte de Barros Filho" (portal "a12"), ´Acácio viveu no século V, sendo bispo e confessor em Amida, cidade localizada na margem esquerda do rio Tigre, na Mesopotâmia, atual Diyarbakir na Turquia. Teodósio II era o Imperador Romano do Oriente, em Constantinopla, que o enviou em 419 como embaixador em Gueartaxaro no Assuristão, pertencente ao reino persa, para convocar um concílio junto às igrejas da região que haviam abraçado a heresia nestoriana, negadora da divindade de Jesus. Estando Acácio na Pérsia, em 422, começa a guerra entre Teodósio e os persas. O exército romano fez 7.000 prisioneiros em algumas províncias para além do rio Tigre, que ficaram em situação miserável e deixados para morrer de fome. Acácio, sabendo disto, vendeu cálices, patenas e todos os objetos de ouro que pôde reunir, desejando obter dinheiro suficiente para dar de comer aos prisioneiros persas e pagar o preço do seu resgate.
Esse gesto de grande caridade converteu muitos dos cativos ao cristianismo, que, após o batismo, voltaram à Pérsia. O rei persa, então, parou a perseguição aos cristãos; e em 422 Acácio, em nova missão diplomática, conseguiu a paz. Faleceu por volta de 425, após contribuir para a superação de um cisma e para a unidade das igrejas na Pérsia...`. - Santo Arsênio, eremita (+ séc. IV ou V). Recolheu-se como solitário no monte Scetim, Egito, onde praticou todas as virtudes. - São Bonifácio IV, Papa (†615). Monge beneditino elevado ao Sólio Pontifício. Transformou o edifício do Panteão numa igreja em honra à Virgem Santa Maria e todos os mártires. - São Bento II, Papa (†685). Sucessor de Leão II, foi insigne pelo seu amor à pobreza, humildade, afabilidade, paciência e liberalidade nas esmolas. - São Viro, missionário (†c. 700). Juntamente com os companheiros Plechelmo e Odgero, desenvolveu, segundo a tradição, um grande trabalho apostólico para evangelizar a região de Roermond, Holanda. - Beato Ângelo de Massaccio, presbítero e mártir (†c. 1458). Prior do mosteiro camaldulense de Santa Maria della Serra, Itália, intrépido defensor da observância do Dia do Senhor. - Beata Maria Catarina de Santo Agostinho, virgem (†1668). Religiosa da Congregação das Irmãs Hospitaleiras da Misericórdia em Québec, Canadá. Dedicou-se ao cuidado dos doentes, dando-lhes conforto e esperança. - Beata Ulrica Nisch, virgem (†1913). Religiosa das Irmãs da Caridade da Santa Cruz, na Alemanha, dedicou-se com heroica abnegação aos trabalhos mais humildes.
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