Para baixar o preço do feijão nos supermercados, o governo
federal tomou providências de liberação da importação do produto de países
vizinhos do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia. O presidente em exercício
Michel Temer fez a requisição ao ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi. Em entrevista ao Portal do Planalto, Maggi
disse que também está sendo estudada a possibilidade de trazer o produto do
México, após a assinatura de um acordo sanitário, e da China. O preço do
principal produto na mesa dos brasileiros subiu em função de questões
climáticas, que ocasionou a perda de praticamente toda a safra no Centro-Oeste,
explicou o ministro. Isso ocasionou uma queda na oferta e um aumento na
demanda, fazendo com que os preços subissem. Outra medida que está sendo
tomada, afirmou o ministro, é de negociar com grandes redes de supermercado
para que busquem o produto onde há maior oferta. “Pessoalmente tenho me
envolvido nas negociações com os cerealistas, com os grandes supermercados,
para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil, e ir
diretamente à fonte onde tem esse produto e trazer. E à medida que o produto vai
chegando no Brasil, nós temos certeza que o preço cederá à medida em que o
mercado for abastecido”. (Fonte: Portal Planalto). Medidas
para evitar inflação das carnes - Preocupado com o impacto da alta do preço do
milho na carne suína e nas aves, proteína muito consumida no Brasil, o governo
deve tomar medidas para garantir o abastecimento do grão e segurar a inflação. O
ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que o governo deve preparar
medidas para garantir o abastecimento de milho. Segundo ele, os preços do grão,
que serve de ração para suínos e aves, subiu de R$ 30 para quase R$ 60. “Isso
tira competitividade do setor de proteína animal. Vamos tomar providências”,
disse. “Vamos atuar nos preços mínimos, subir esses preços para entusiasmar os
produtores a plantarem mais”, ponderou. Ele afirmou ainda que pode ser criada
“uma situação de importação no fim da safra para não deixar o preço passar
muito do razoável”. Maggi explicou ainda que o milho, em função de problemas
climáticos, sofreu uma quebra de safra. “Teremos condições de resolver isso
(alta do milho) que impacta no dia-a-dia, impacta quer seja no ovo, no
presunto, na salsicha, no hambúrguer”, afirmou. “Vamos tomar medidas para
regular isso”, disse. Fonte: www.brasil.gov.br
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