Audiência
pública sobre Orçamento do Estado
O Governo do
Estado do Espírito Santo realiza nesta quinta-feira (16/06/2016) uma audiência
pública para o Orçamento 2017. Será no auditório
da Diocese de Colatina, a partir das 13h. Moradores capixabas já podem
contribuir por meio do site www.orcamento.es.gov.br,
e a participação é importante para apontar e indicar soluções
para os desafios da administração pública. Além do site, cidadãos podem participar de encontros presenciais,
contribuindo com propostas para que o Governo possa mapear os principais
desafios das microrregiões. São cinco encontros presenciais: Nova Venécia (15/06);
Colatina (16/06); Cachoeiro de Itapemirim (21/06); Santa Maria de Jetibá (23/06);
e Cariacica (29/06). A reunião de
Colatina envolve municípios das microrregiões Centro-Oeste/Rio Doce: Alto Rio
Novo, Baixo Guandu, Governador Lindenberg, Marilândia, Pancas, São Domingos do
Norte, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã e Vila Valério. Aracruz,
Ibiraçu, João Neiva, Linhares, Rio Bananal e Sooretama.
Fazenda da
Esperança em Colatina
A Fazenda da
Esperança de Colatina (entidade que cuida da recuperação de dependentes
químicos) reintegrará à sua família um jovem que cumpriu o período de um ano de
internação. Recuperado, ele voltará ao lar a fim de retomar a sua vida social e
familiar. Neste domingo (19/06/2016), na missa das 19h, na Catedral do Sagrado
Coração de Jesus, será realizada a cerimônia de despedida e de volta para casa.
A Fazenda da Esperança foi trazida para Colatina graças ao empenho do bispo Dom
Décio Sossai Zandonade, quando comandava a Diocese. O espaço físico da entidade
está localizado na zona rural, em São Salvador, próximo à Ponte do Pancas. Para
acessar a região via ônibus urbano, utiliza-se a linha “Gordiano Guimarães”. As
visitas só são permitidas com agendamento, mas no primeiro domingo de cada mês
a casa é aberta ao público para a missa das 10h30min.
Exposição
sobre Itapina na Casa da Cultura
“Uma canoa
chamada lembrança” é o título da exposição fotográfica sobre o distrito de
Itapina, na Casa da Cultura de Colatina, disponível para visitação pública até
no dia 24 (segunda a sexta-feira, das 8h às 17h). A exposição é resultante da
oficina de “Educação Patriomonial” do Projeto “Clic@r Itapina”, que envolveu a
realização de palestras, pesquisas e atividades práticas, de forma gratuita e
aberta à comunidade. O objetivo foi resgatar a memória local por meio de
utilização de registros fotográficos pessoais e de famílias antigas do
distrito, além de criar espaços virtuais de divulgação dos produtos do próprio
projeto como a exposição de agora, com os trabalhos finais dos participantes. “Uma
canoa chamada lembrança” é uma homenagem aos cidadãos de Itapina e a sua
relação com o rio Doce, simbolizada em uma foto, segundo a apresentação da
exposição, que remete a algumas décadas atrás. “Do Porto de Barca de Itapina é
possível avistar uma bela moça, Adélia, que pousa numa canoa de nome
'Lembrança'. Dentro da água, ao fundo, vemos um menino de 10 anos, Jaime,
conhecido pelo apelido de 'Ferro Velho'. Essa é a descrição de um momento do
cotidiano de dois moradores que ficou gravado em um registro fotográfico. Um
registro tão emblemático como esse, certamente, foi responsável pelo título da
exposição dos resultados do projeto”. A história itapinense é contada em sete
painéis, entre eles “Itapina antiga”, “Minha memória, nossas memórias” e
“Portas que contam histórias”, por meio de fotos de arquivos pessoais e álbuns
de família, mostrando o sítio histórico e acontecimentos sociais, culturais e
políticos no passado, a vida cotidiana da comunidade local, os estabelecimentos
comerciais, a ponte inacabada, as procissões em homenagem a Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, a vida da escritora Virgínia Tamanini e da casa onde ela morou
(e que hoje é o Museu) e dezenas de outros fatos marcantes. A oficina envolveu
estudos e discussões sobre a diversidade e a cultura, como acervos imagéticos,
patrimônio cultural, arquivos digitais, políticas de informação e gestão dos
patrimônios documentais. Buscou-se com isso, a formação continuada de
professores do Sistema Municipal de Ensino, a ampliação dos projetos
pedagógicos que resgatassem identidades e o debate de assuntos relativos à
transformação da cidade, memórias e ressignificação dos espaços. O trabalho
permitiu capacitar moradores para que identificassem as fotografias que
pudessem compor a história local, orientando-os quanto aos procedimentos
referentes à organização, a fim de transmitir informações sobre os principais
conceitos do patrimônio cultural. As aulas foram ministradas na Escola
Municipal Maria Ortiz, com carga de 40 horas. A oficina foi uma iniciativa do
Grupo de Pesquisa Archivum, com a coordenação dos arquivistas André Malverdes e
Anderson Gomes Barbosa e contou com recursos do Funcultura e Governo do Estado,
e apoio da Prefeitura Municipal de Colatina (Secretaria Municipal de Cultura),
Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (Apees), Departamento de
Arquivologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Associação dos
Arquivistas do Estado do Espírito Santo (AARQES), Grupo de Pesquisa Cine
Memória, Empório Capixaba e Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos.
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